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31
Ago23

Conselho de Ética abre processos contra Salles, Zucco, Abilio Brunini, Marcon, André Fernandes, Sâmia Bomfim, Glauber Braga

Talis Andrade
Montagem com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ) — Foto: Câmara dos Deputados

Montagem g1 com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ)

 

Por Filipe Matoso, Pedro Alves Neto, Cesar Calejon, Marco Bezzi & Mathias

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (30) processos para apurar as condutas de sete deputados denunciados ao órgão. Do total, 3 são do PL, 2 do PSOL, 1 do PT e 1 do Republicanos (veja detalhes abaixo).

Durante a sessão desta quarta, o Conselho de Ética também decidiu, por 13 votos a zero, arquivar uma representação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT).

O partido argumentava que o deputado quebrou o decoro ao tentar intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão do plenário da Câmara.

 
 

Os deputados que tiveram processos instaurados para avaliação de conduta são

 

Procedimentos de Lomanto Júnior o cassador

 

Após a abertura dos processos, o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), sorteia uma lista com três nomes de possíveis relatores para cada um dos casos.

Pelo regimento, são excluídos do sorteio deputados pertencentes ao mesmo estado do representado, do mesmo partido ou bloco parlamentar e da mesma agremiação autora da representação. Lomanto Júnior escolherá um dos parlamentares para conduzir as apurações.

O relator terá dez dias úteis para elaborar um parecer preliminar em que deverá recomendar o arquivamento ou o prosseguimento da investigação.

Se entender pela continuidade do processo, o deputado notificado apresentará sua defesa e será feita coleta de provas.

Na sequência, o relator elaborará um novo parecer, em que pode pedir a absolvição ou aplicação de punição, que vai de censura à perda do mandato parlamentar. O deputado pode recorrer da decisão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Se o Conselho de Ética decidir pela suspensão ou cassação do mandato de um parlamentar, o processo segue para o plenário da Câmara, que terá a palavra final. O prazo máximo de tramitação dos processos no Conselho é de 90 dias.

 

Abilio Brunini

A representação foi apresentada pelo PSOL. O partido argumenta que Brunini quebrou o decoro parlamentar ao fazer uma declaração dirigida à deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante a sessão da CPI dos Atos Golpistas, em 11 de julho.

Na ocasião, diante de diversas interrupções de Abilio Brunini, Erika Hilton disse que o parlamentar busca "atrapalhar" os trabalhos da CPI dos Atos Golpistas e "causar tumulto".

"Eu aconselharia que o deputado procurasse tratar sua carência em outro espaço, este espaço é sério, este espaço é o espaço de trabalho", disse Erika Hilton a Brunini.

Em seguida, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) tomou a palavra, se dirigiu ao presidente da CPI, Arthur Maia (União-BA), e afirmou: "O senhor Abilio foi homofóbico, fez uma fala homofóbica quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo os serviços. Isso é homofobia."

Ao g1, o deputado Abilio Brunini negou ter feito comentário transfóbico sobre Erika Hilton. Na avaliação do parlamentar, a abertura do processo o dará a oportunidade de esclarecer que não aconteceu "nada" na sessão da CPI.

"Infelizmente, o que mais nos preocupa não é a situação na Comissão de Ética, é o cancelamento digital, que acontece antes mesmo de os fatos serem apurados. Tenho o parecer da Polícia Legislativa de que nada aconteceu", afirmou o deputado.

 

13
Jul23

A Justiça do Mato Grosso facilitou. Mandou uma porra-louca para Câmara dos Deputados

Talis Andrade

 

Trinta dias depois do fim do governo Bolsonaro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulou, por unanimidade, a cassação do mandato de vereador de Abílio Brunini (PL), ocorrida em 2020.

Com essa misteriosa decisão, Brunini voltou a ser considerado ficha limpa, adquirindo o direito de assumir a vaga como deputado federal em Brasília, pelos votos dos desembargadores Márcio Vidal (relator), Luiz Carlos da Costa e Mário Kono.

Luiz Gonzaga Neto, da TV Centro América, narra o milagre:

"Caso a cassação fosse mantida, Brunini poderia ficar inelegível e poderia mudar a configuração da bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados.

O caso tramitou na 1ª Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Em 2020, Abílio teve o mandato cassado por 14 votos a 11, por quebra de decoro parlamentar - comportamentos incompatíveis com a função".

Abílio Brunini continua o mesmo, imprestável para ser vereador.

Antes de assumir o mandato de deputado, praticou a fraude de filmar a invasão dos Palácios dos Três Poderes da República Federativa do Brasil.

Crime de falsidade. Fake news. Filmagem com cenas enganadoras. Narrativa mentirosa que pretende provar que jamais existiram os atos terroristas que uma CPMI investiga. CPMI que Brunini bagunça, repetindo as desordens cometidas como vereador, cujo mandato foi merecidamente cassado pelos legisladores de Cuiabá. 

Repetindo. Este crime vai ficar impune? O deputado eleito Abilio Brunini (PL-MT) fez uma live no Salão Verde da Câmara dos Deputados, no dia 11 de janeiro. A intenção era mostrar que Brasília não ficou tão destruída com os ataques de 8 de janeiro quanto a mídia divulgou.

Deputado faz vídeo negando estragos na Câmara

O deputado federal - conhecido não pelo trabalho parlamentar, mas pelo tumulto que tenta criar em todas as comissões da Câmara - se deu mal ao tentar chamar palavras de ordem contra o governo Lula, em evento de entrega de moradias populares no seu estado, no Mato Grosso.

Abilio Brunini a representação da porra-louca

Reinaldo Azevedo: Baixarias de um tal brunini

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