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Montagem g1 com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ)
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Montagem g1 com fotos dos deputados federais Abilio Brunini (PL-MT), Ricardo Salles (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Dionilso Marcon (PT-RS), Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ)
Por Filipe Matoso, Pedro Alves Neto, Cesar Calejon, Marco Bezzi & Mathias
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (30) processos para apurar as condutas de sete deputados denunciados ao órgão. Do total, 3 são do PL, 2 do PSOL, 1 do PT e 1 do Republicanos (veja detalhes abaixo).
Durante a sessão desta quarta, o Conselho de Ética também decidiu, por 13 votos a zero, arquivar uma representação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT).
O partido argumentava que o deputado quebrou o decoro ao tentar intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão do plenário da Câmara.
Os deputados que tiveram processos instaurados para avaliação de conduta são
Após a abertura dos processos, o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), sorteia uma lista com três nomes de possíveis relatores para cada um dos casos.
Pelo regimento, são excluídos do sorteio deputados pertencentes ao mesmo estado do representado, do mesmo partido ou bloco parlamentar e da mesma agremiação autora da representação. Lomanto Júnior escolherá um dos parlamentares para conduzir as apurações.
O relator terá dez dias úteis para elaborar um parecer preliminar em que deverá recomendar o arquivamento ou o prosseguimento da investigação.
Se entender pela continuidade do processo, o deputado notificado apresentará sua defesa e será feita coleta de provas.
Na sequência, o relator elaborará um novo parecer, em que pode pedir a absolvição ou aplicação de punição, que vai de censura à perda do mandato parlamentar. O deputado pode recorrer da decisão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Se o Conselho de Ética decidir pela suspensão ou cassação do mandato de um parlamentar, o processo segue para o plenário da Câmara, que terá a palavra final. O prazo máximo de tramitação dos processos no Conselho é de 90 dias.
Abilio Brunini
Um dos processos apura uma denúncia contra o deputado bolsonarista Abilio Brunini, por suposta fala transfóbica.
A representação foi apresentada pelo PSOL. O partido argumenta que Brunini quebrou o decoro parlamentar ao fazer uma declaração dirigida à deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante a sessão da CPI dos Atos Golpistas, em 11 de julho.
Na ocasião, diante de diversas interrupções de Abilio Brunini, Erika Hilton disse que o parlamentar busca "atrapalhar" os trabalhos da CPI dos Atos Golpistas e "causar tumulto".
"Eu aconselharia que o deputado procurasse tratar sua carência em outro espaço, este espaço é sério, este espaço é o espaço de trabalho", disse Erika Hilton a Brunini.
Em seguida, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) tomou a palavra, se dirigiu ao presidente da CPI, Arthur Maia (União-BA), e afirmou: "O senhor Abilio foi homofóbico, fez uma fala homofóbica quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo os serviços. Isso é homofobia."
Ao g1, o deputado Abilio Brunini negou ter feito comentário transfóbico sobre Erika Hilton. Na avaliação do parlamentar, a abertura do processo o dará a oportunidade de esclarecer que não aconteceu "nada" na sessão da CPI.
"Infelizmente, o que mais nos preocupa não é a situação na Comissão de Ética, é o cancelamento digital, que acontece antes mesmo de os fatos serem apurados. Tenho o parecer da Polícia Legislativa de que nada aconteceu", afirmou o deputado.
A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) formalizou uma denúncia no Conselho de Ética e Decoro da Câmara contra o deputado Abílio Brunini (PL-MT). Ele foi acusado de ter feito comentários transfóbicos e misóginos contra a parlamentar, uma mulher transgênero.
Os ataques, segundo a deputada, ocorreram durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), nesta terça-feira (11/7), que investiga os atos de depredação do Congresso nos atos golpistas do 8 de Janeiro. Enquanto Hilton discursava, Brunini teria dito que ela estava "oferecendo serviços".
"Denunciei hoje com a bancada do PSOL no Conselho de Ética um Deputado bolsonarista que me atacou de forma misógina e transfóbica. E isso não é apenas sobre mim, é também sobre o avanço de mulheres e pessoas LGBTQIA+ na política. Não aceitarei que isso ocorra. Enquanto eles se dedicam a atacar mulheres na CPMI, trabalharei para que a Câmara seja um lugar de respeito e decoro para todas nós. E para que os criminosos que atacam a Câmara com sua misoginia e transfobia, e os que a atacaram em 8 de Janeiro, sejam punidos. Seguimos em frente. Na defesa das mulheres, da nossa comunidade, e da Democracia, sempre", escreveu Erika Hilton, em seu perfil no Twitter.
Na publicação, a deputada compartilha a captura de tela de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que acrescenta que Erika Hilton enviou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma representação que cobra a cassação de Brunini. Esse pedido foi corroborado pela bancada do PSol.
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"Se Vossa Excelência agiu dessa forma, haverá uma punição contra o senhor", disse o presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia
247 - Membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia de 8 de Janeiro acusaram o deputado federal (PL-MT) Abilio Brunini, de proferir discurso transfóbico contra a deputada Erika Hilton (Psol-SP) durante a sessão desta terça-feira, dia 11. O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) anunciou a abertura de uma investigação para apurar se houve transfobia por parte do deputado bolsonarista.
“Eu não ouvi, mas outros deputados disseram que ouviram. O deputado Abilio negou ter feito tais declarações. A nossa decisão é a seguinte: iremos realizar uma investigação, analisando as gravações. Caso Vossa Excelência tenha falado, utilizaremos a leitura labial e será fácil identificar isso. Se Vossa Excelência agiu dessa forma, haverá uma punição contra o senhor", disse Maia.
Em sua intervenção, Erika Hilton afirmou que Brunini deveria "resolver sua carência em outro lugar". Logo em seguida, o senador Rogério Carvalho (PT-SP), interrompeu a parlamentar para denunciar a suposta declaração transfóbica. "Seu Abilio foi homofóbico, proferiu um discurso homofóbico. Quando a companheira estava se manifestando, ele a acusou e disse que ela estava oferecendo serviços", disse Correia. "Isso é homofobia, é uma falta de respeito. Peço que Vossa Excelência solicite ao deputado que se retire do plenário”, completou. Outros parlamentares endossaram a acusação.
Pouco depois, Erika Hilton explicou sua declaração sobre Brunini. "Quando eu mencionei sobre carência, baseou-se no comportamento dele de buscar constantemente chamar a atenção. Eu poderia até aconselhá-lo a adotar um cachorrinho, para que ele não se sinta tão solitário. Esse comportamento não condiz com a posição desta CPMI", afirmou.
CPMI do 8/1: Abilio Brunini é acusado de homofobia por colegas durante fala de Erika Hilton. Deputada pelo PSOL-SP fazia uso da palavra quando colegas interromperam para denunciar Abilio Brunini (PL-MT). "O senhor Abilio foi homofóbico aqui", denunciou o senador Rogério Carvalho (PT-SE). A denúncia foi endossada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos -MS), que também afirmou ter ouvido a fala. Brunini teria dito que Erika "ofereceu seus serviços" após ela sugerir que o parlamentar "procurasse tratar sua carência". #terranoticias
Valor total decorrente dos ataques feitos por bolsonaristas e militantes de extrema direita ainda deve crescer, já que há custos que ainda não foram estimados. Veja filmes reais dos ataques terroristas e versão mentirosa apresentada pelo deputado Abilio Brunini o golpista trapalhão
O deputado Abilio Brunini nega os serviços de barreiras nas rodovias da Policia Rodoviária Federal, para impedir a circulação de veículos com adesivos do candidato Lula da Silva, no dia 30 de outubro, para impedir a livre e democrática e patriótica votação nos candidatos das eleições de 2022. Nega os atentados terroristas das bombas nas torres de transmissão de energia em diferentes estados. Nega os atentados em Brasília, os incêndios de prédios das policias e queima de önibus no dia 12 de dezembro, a bomba armada para explodir o aeroporto de Brasília na noite de Natal, 24 de dezembro, a tentativa também fracassada de tumultuar a posse de Lula no dia 1, e as invasões dos palácios presidencial, do STF e do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro.
Tao safado que, descarada, enganadora e impunemente fez o seguinte filme mentiroso e escabroso
247 - O montante total de recursos públicos desembolsados ou estimados para cobrir os danos decorrentes dos atos de violência ocorridos nos atentados golpistas do dia 8 de janeiro já ultrapassa a marca de R$ 20 milhões, de acordo com informações fornecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Congresso Nacional. Segundo a Folha de S. Paulo, os dados divulgados pelas principais autoridades dos Três Poderes, apontam que o STF foi a instituição mais prejudicada, com um prejuízo de R$ 11,4 milhões até o momento, considerando tanto os valores já desembolsados como os estimados.
O Congresso aparece em seguida, com R$ 4,9 milhões (R$ 2,7 milhões na Câmara dos Deputados e R$ 2,2 milhões no Senado). Os danos ao Palácio do Planalto totalizam R$ 4,3 milhões. Ainda conforme a reportagem, “o valor total das perdas causadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda deve crescer, já que há custos que, seis meses após o ocorrido, ainda não foram estimados”.
No Executivo, o maior custo está relacionado à restauração de obras de arte danificadas. A Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial da Presidência identificou danos em 24 delas, das quais 15 tiveram seus valores avaliados pelo órgão, totalizando R$ 3,5 milhões. No que diz respeito à estrutura do palácio, a substituição dos vidros quebrados pelos vândalos foi o maior gasto, totalizando R$ 204 mil.
Além disso, há uma lista de 149 itens desaparecidos, incluindo oito armas de choque tipo spark elite 22.0, equipamentos de saúde (estetoscópio, nebulizador e glicosímetro), algemas, poltronas, gaveteiros e outros objetos.
No Congresso Nacional, assim como no Planalto, os maiores valores informados referem-se à restauração de obras de arte e objetos históricos danificados pelos vândalos. O Muro Escultório de Athos Bulcão, localizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, sofreu perfurações, por exemplo.
Entre os itens furtados no dia 8, destaca-se "The Pearl", um presente do Qatar à Câmara, feito em ouro, pérola e couro, avaliado em R$ 5.000. A Câmara também precisará substituir os 2.000 metros quadrados de carpete do Salão Verde — o espaço principal da Casa —, com um custo de R$ 626 mil.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, no Senado, a maior despesa está relacionada à restauração de uma pintura a óleo do século 19, intitulada "Ato de Assinatura da Primeira Constituição". A obra, com dimensões de 2,90 x 4,41 metros, possui moldura de jacarandá maciço folheado a ouro. Durante os ataques, vândalos tentaram derrubá-la, pendurando-se na obra que está exposta no museu do Senado.
Segundo o relatório da coordenadora do Museu Histórico do Senado Federal, Maria Cristina Monteiro, a tela soltou-se da base da moldura, causando mossas e arranhões na pintura. A moldura, feita de madeira, também sofreu danos, e a restauração completa da obra está estimada em R$ 800 mil. Além disso, a tapeçaria de Burle Marx, que foi urinada, rasgada e arranhada até com bolas de gude, tem um custo de recuperação projetado em R$ 250 mil.
Até o momento, a Procuradoria-Geral da República já denunciou 1.390 pessoas pelos atentados golpistas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Deste total, o STF já aceitou a denúncia contra 1.290 denunciados, tornando-os réus. A Advocacia-Geral da União (AGU) também ajuizou ações na Justiça Federal para buscar o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos.
De acordo com o órgão, foram solicitadas medidas de indisponibilidade de bens de mais de uma centena de pessoas e empresas, incluindo aquelas acusadas de financiar o transporte dos apoiadores de Bolsonaro a Brasília nos dias que antecederam os atos golpistas.
Compare com o filme do falsario Abilio Brunini
Deputado Abilio Brunini, que não é integrante da comissão, fez diversas intervenções durante falas de colegas. Avacalha com o deputado Arthur Maia
Por Filipe Matoso, Luiz Felipe Barbiéri e Pedro Alves Neto, g1
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O presidente da CPI Mista dos Atos Golpistas, Arthur Maia, ameaçou levar o deputado Abilio Brunini ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, após uma série de interrupções de Brunini (veja vídeo acima).
Em tom de voz elevado e com dedo em riste, Arthur Maia afirmou: "Vou encaminhar o nome de vossa excelência ao Conselho de Ética. Eu não vou permitir que vossa excelência fique tumultuando esses trabalhos da CPI. Vossa excelência não vai conseguir isso", disse.
O presidente da comissão tem feito frequentes reclamações sobre as interrupções feitas durante a fala de parlamentares ou depoentes. O trabalho de Brunini, que gravou um vídeo falso da invasao do Congresso pelos terroristas no dia 8 de janeiro, visa desmoralizar a Camara dos Deputados e o Senado Federal.
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CPI ouviu investigadores e investigados pelo episódio em que uma bomba foi colocada em um caminhão na entrada do Aeroporto de Brasília, às vésperas da posse do presidente Lula.
Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Brunini interrompeu outros parlamentares e os depoentes desde o início da sessão. A discussão com Arthur Maia ocorreu após a exibição de um vídeo associando uma "tentativa de golpe" a políticos da oposição.
As imagens foram exibidas a pedido do deputado Rogério Correa (PT-MG), que afirmava que a "tentativa de golpe" no Brasil foi um "processo" que envolveu, entre outros episódios, o caso da bomba no caminhão em Brasília.
Em seguida, foi exibido o vídeo com reportagens exibidas por emissoras de TV sobre o assunto, e o deputado alegou que as imagens exibidas "doem" e "mostram". Porém, Correa não conseguiu concluir a frase.
Nesse instante, Brunini, que nao faz parte da CPMI, apresentou uma questão de ordem, afirmando: "O que é isso, presidente? Ele não pode fazer em tom afirmativo, presidente".
Arthur Maia, então, se dirigiu a Rogério Correa e afirmou que o deputado teria mais um minuto para concluir o raciocínio. Em seguida, afirmou ao plenário que, a cada nova interrupção, Correa teria mais um minuto.
"Mas, presidente, o senhor vai permitir fake news? Vai permitir fake news?", indagou Brunini a Arthur Maia.
O presidente da CPI, então, respondeu ao deputado, em tom mais alto: "Eu afirmo à vossa excelência que vossa excelência não vai conseguir tumultuar nosso trabalho. Se vossa excelência insistir com esse seu papel, vou fazer uma representação da presidência contra vossa excelência no Conselho de Ética. Não vou aceitar isso."
Arthur Maia, então, devolveu a palavra a Rogério Correa. O presidente da CPI foi aplaudido por parte dos presentes. Enquanto isso, Brunini sorria e fazia sinal negativo com a cabeça.
Brunini considera que a brabeza de Maia coisa de circo de fantoches, de teatro mambembe.
O senador Magno Malta (PL-ES), segundo vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do 8 de janeiro, se irritou com as interrupções do deputado Abilio Brunini durante a sessão. “Eu tenho que gritar, é? Estou na escolinha?”. Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/pol...
Convocado pelo colegiado por mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, o tenente-coronel Jean Lawand Junior estava sendo questionado pelo deputado Duarte Junior (PSB-MA) sobre as diferentes versões apresentadas para a motivação das mensagens. Brunini se sentou ao lado de Duarte, nesse momento, e passou a interromper a fala do parlamentar, sem que o microfone pudesse captar o tumulto. Duarte pediu mais tempo para concluir as perguntas, diante das interrupções, que se repetiram.
Abílio se posicionou na frente de deputadas para provocá-las
O deputado federal Abílio Brunini (PL) foi protagonista de mais uma polêmica na Câmara dos Deputados. Ele se colocou à frente das deputadas Sâmia Bomfim (PSOL) e Talíria Petrone (PSOL) para provocá-las.
Em determinado momento, quando uma das parlamentares pede que ele saia da frente, Abílio responde com “E se eu quiser ficar aqui?” e se coloca na frente das deputadas.
Outras pessoas que acompanhavam a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reagiram. Gritos de “Machista” e “Faz com homem” podem ser ouvidos no vídeo que circula nas redes sociais.
Uma mulher, que foi filmada se manifestando contra a atitude do deputado mato-grossense, foi retirada do recinto pela Polícia Legislativa a pedido do presidente da Comissão.
Abílio Júnior voltou a se envolver em bate boca no Congresso Nacional. Durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) na Câmara dos Deputados, o parlamentar procurou confusão com as deputadas do PSOL, Sâmia Bomfim e Talíria Petrone. Helder e Bezzi comentam.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) criticou o deputado Abilio Brunini durante a abertura da CPI 8 de Janeiro quando o parlamentar tentou tumultuar a sessão. “Vem como se fosse um ‘aerolook’”, questionou a deputada ao presidente da CPMI.
Brunini aparece em todas as CPIs para debochar, provocar, desmoralizar.
Mentiroso uma vez. Sempre mentiroso
Frouxo e mentiroso
por Khayo Ribeiro
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A juíza do 8º Juizado Especial Cível de Cuiabá, Patrícia Ceni, condenou o ex-vereador Abílio Brunini por propagar fake news contra a esposa do vereador Paulo Henrique (PV).
A decisão da Justiça acatou ação movida por Luany Vieira Masson, esposa de Paulo Henrique, que publicou fotos do aniversário do esposo em seu perfil do Facebook que posteriormente foram tiradas de contexto por Abílio.
O caso ocorreu após o ex-vereador compartilhar as fotos publicadas pela vítima acusando Luany e as demais pessoas que apareciam na imagem de estarem descumprindo decreto municipal que restringia aglomerações em virtude da covid.
Segundo Luany, o ex-vereador compartilhou a imagem com finalidades políticas, uma vez que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - que derrotou Abílio no último pleito - estava presente no evento.
"Não é preciso muito esforço para perceber que a postagem realizada pelo demandado, da forma como fora feita, repercutiria entre seus pretensos eleitores", avaliou a magistrada.
Porém, ao contrário da postagem feita por Abílio, a foto fora tirada antes da validade do decreto, o que não implicaria em desrespeito à norma. Contudo, mesmo após saber da incoerência sobre a data da imagem, o ex-vereador não se justificou sobre o fato.
Ao avaliar o caso, a juíza apontou sobre os riscos de ser promover fake news, destacando o "cancelamento" e o "linchamento virtual".
"[...] pois, basta um clique de uma mensagem enviada, sendo ela verdadeira ou não, para que uma pessoa seja 'cancelada' nas redes sociais, sofrendo o usuário um verdadeiro linchamento virtual 'revestido de boas intenções', sofrendo represálias desmedidas e ainda ofensas graves", destacou a magistrada.
Ao julgar o caso, a juíza determinou que Abílio se retratasse publicamente sobre a propagação da fake news e também o condenou ao pagamento por danos morais de R$ 6 mil à vítima.
Na quarta-feira (14), Abílio postou a retratação em seu perfil no Facebook dizendo que se "equivocou" e reconhecendo que o ato repercutiu de "forma negativa" para a vítima. Confira a seguir o texto compartilhado pelo ex-vereador.
"Eu, ABILIO JACQUES BRUNINI MOUMER, venho através desta, apresentar publicamente, Termo de retratação, com relação ao respost do facebook da Sra LUANY VIEIRA MASSON, onde de forma equivocada informei que ela estava promovendo festa em época de pandemia, sendo que a festa menciona fora feita muito antes do decreto de lockdown em 2020, em 15/03/2020.
Sendo que a minha atitude trouxe respost das publicações de forma negativa a imagem da Sra LUANY e sua família, reconhecendo que não são verdadeiras que esta e sua família estavam promovendo festa em período de quarentena. Pedindo desculpas pelo transtorno causado e pela publicação do facebook da Sra Luany onde afirmei que esta e sua familia estavam em desrespeito ao decreto municipal e estadual, servindo a presente nota de retratação pública para reestabelecer a verdade e idoneidade moral da Sra LUANY e de toda a sua familia, conforme sentença processo: 1017211-51.2020.8.11.0001, em tramite no 8o JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE CUIABÁ".
Golpista confesso. O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) foi flagrado enquanto realizava uma live propagando informações falsas sobre os ataques ocorridos nas sedes dos 3 poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.
Covarde, o deputado eleito Abílio Brunini afirmou à CNN que sua fala relativizando as depredações dos atos criminosos que destruíram as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, foi tirada de contexto e que se trata de um mal-entendido. #CNNBrasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ironizou uma pergunta do deputado Abílio Brunini (PL) durante audiência nesta quarta-feira (3/5) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara
Entendo por escrotocracia a forma de governo de homens desqualificados que capitalizam sua desqualificação
por Marcia Tiburi
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Há poucos dias fiz uma postagem no Instagram usando a expressão “escrotocracia” e fui criticada por uma pessoa que disse que xingamentos não ajudariam a resolver os problemas brasileiros. Essa pessoa tem toda a razão, mas como comunicação é um assunto imenso e um problema imenso, além de um poder imenso, prova disso é que o centralíssimo Ministério das Comunicações está nas mãos do Centrão, precisamos avançar no debate sobre o que se diz, como se diz e toda a parafernalha dos meios de produção da linguagem em um país dominado pela mistificação e pela desregulamentação da mídia. Como se vê, o debate pode ir por muitos lados. Eu não preciso dar nome aos bois, pois os donos das boiadas que passam, alcançaram a façanha de agir como bem entendem, com toda a falta de escrúpulos e desrespeito à lei e à ética que caracteriza a escrotocracia.
Entre o esquerdo-fofismo e as táticas janônicas de comunicação usadas na campanha política de 2022, fico com as últimas, até porque se eu bancar a esquerdo-fofa depois dos ataques nada meigos que recebo, inclusive da esquerda, estarei destoando demais do jogo político-cultural de nosso tempo. Não quero defender o xingamento (como professora de filosofia, meu objetivo é fazer análises que nos ajudem a refletir; sobre isso já escrevi uma Teoria Geral do Xingamento https://revistacult.uol.com.br/home/teoria-geral-do-xingamento/). Quero apenas dizer que a desqualificação da política não é invenção minha, ao contrário, foram os homens como sujeitos do privilégio político que destruíram a política a partir de palavras e ações em que vemos a democracia degenerar em demagogia e, mais tarde, em fascismo. Contudo, reconheço que sempre podemos usar uma expressão mais técnica para dizer as coisas, (“fezes” no lugar de dizer “merda”, por exemplo), assim como poderia dizer oligarquia neoliberal e patriarcado em vez de escrotocracia, mas uma MERDA escrita em caixa alta ou bem gritada nos ouvidos certos de vez em quando tem muito mais valor epistemológico e retórico dependendo do contexto.
Mas para avançarmos no assunto: entendo por escrotocracia a forma de governo de homens desqualificados que capitalizam sua desqualificação. Eles são supremacistas brancos (mesmo quando pardos), que agem absolutamente sem escrúpulos e contra as mulheres. Ter as mulheres como inimigas faz parte da escrotocracia. Antigamente, os políticos podiam ser machistas elementares e estruturais, pois tinham a politica só para si. Desde que as mulheres começaram a participar mais da politica, ocupando espaços que eles esperavam continuar sendo apenas seus, eles começaram todo tipo de jogo sujo. Vamos falar de dois exemplos para entender o que se passa na grande escrotocracia que é o atual Congresso Nacional brasileiro.
O primeiro exemplo diz respeito ao escrotocrata-mor Arthur Lira, seguido de escrotocratas menores, mas igualmente funestos. Todos, contudo, são imitações baratas de Bolsonaro. Contudo, em relação a Bolsonaro, Lira é mais perigoso, porque pensa e trabalha com uma intensidade mais intestina, logo, mais inteligente na corrupção geral da política.
O que Arthur Lira fez com Julyenne Lins, sua ex-mulher, esta no coração do escrotismo: ameaçou-a de lhe tirar os filhos, ameaçou-a de morte, espancou-a e ainda fez ela participar dos trâmites da corrupção dentro da própria casa, como se, por ser casada com ele, ela tivesse a obrigação de receber malas de dinheiro e ajudar a contar as cédulas. Nesse caso, a expressão escrotocrata é modesta, pois ele poderia ser um feminicida se tivesse a chance de assassinar a esposa como sugeriu.
Karl Von Clausewits disse que a guerra era a continuação da política por outros meios. Foucault o corrigiu dizendo que a política era a continuação da guerra, mas no caso de Lira, podemos dizer que a política é a continuação do que ele fazia dentro de casa. E o que ele fazia dentro de casa era violência, ameaça e corrupção. Julyenne Lins vem tentando falar há muito tempo, mas pouca gente a escuta. Por que a sociedade brasileira – e a imprensa – não quer ouvir o que ela tem a dizer?
Mas não é só Arthur Lira, poderoso e exímio chefe de organização criminosa, que é um escrotocrata típico. Todo o congresso, com as exceções que confirmam a triste regra da política patriarcal, é uma grande escrotocracia.
Vejamos a perseguição vivida pelas seis deputadas da CPI do MST. Elas são todas mulheres qualificadas, enquanto seus perseguidores (Ricardo Salles, Kim Kataguiri e outros agitadores de sempre) são homens desqualificados que usam a desqualificação como capital político. A CPI é uma pura cena que faz parte de uma guerra híbrida para criminalizar o Movimento dos Trabalhadores sem Terra, a esquerda, a Reforma agrária e a própria democracia.
Sabemos dessa tática do “ridículo político” usada desde há muito tempo e que teve seu ápice a partir do golpe de 2016. Bolsonaro foi o rei do ridículo político e, por isso, se tornou o presidência da República enquanto suas imitações continuam no congresso tocando a boiada e tocando o terror. A tática de estressar, atormentar e perturbar faz parte da tortur mental. É pura tática de psicopoder. A caça às bruxas sempre foi baseada no tormento da perseguição.
Os perseguidores são homens metidos a espertos que fazem o discurso grotesco para impressionar, o assédio político para intimidar, tentam desviar a atenção e a ação das deputadas que “ousaram” denunciá-los e interpelá-los. O assassinato de Marielle Franco se deu por que ela denunciou demais. Esperamos que as nossas deputadas saiam vivas disso tudo. Contudo, o golpe esta em curso. E é preciso ter todo o cuidado.
Querem fazer com que as mulheres parem de desmascarar o jogo dos escrotocratas e gastem seu tempo se defendendo de falsas acusações.
O show de masculinidade tóxica vai continuar enquanto não tivermos um Congresso Nacional com maioria democrática.
Os escrotocratas não se furtarão a torturar a democracia como fazem com mulheres.
Em entrevista à Agência Pública, divulgada nesta quarta-feira (21), Jullyene Lins, ex-esposa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), denunciou ter sido vítima também de violência sexual. Ao ICL Notícias, Jullyene já havia reportado agressões físicas reforçadas por testemunhas e um laudo médico feito à época. A jornalista Cristina Serra comenta o caso e cobra reabertura das investigações. "A impunidade desse sujeito será a suprema humilhação a essa mulher".
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) se irritou com o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante a abertura da CPI 8 de Janeiro quando o parlamentar tentou tumultuar a sessão. “Vem como se fosse um ‘aerolook’”, questionou a deputada ao presidente da CPMI.
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