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O CORRESPONDENTE

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28
Abr19

Substituto de Sergio Moro, Luiz Antônio Bonat um juiz "representante do governo" contra Dias Toffoli e o STF

Talis Andrade

 

"As ligações entre Lava Jato e o Bolsonarismo ficam mais nítidas com o Facebook do juiz Luiz Antônio Bonat, que substituiu Sérgio Moro nos julgamentos da Lava Jato", com esta frase, o grande jornalista Luis Nassif mostra quanto a cópia pode ser pior que o original. Moro escondia que trabalhava para Jair Bolsonaro, Bonat o clone chega ao absurdo de informar que é um "representante do governo".

Eis a capa da página de Bonat, criada no dia 25 de janeiro último, com o slogan nazista de Bolsonaro, e a confissão servil de quem se autodenomina "representante do governo", e não da Justiça.

bonat %22representante do governo%22.jpeg

 

 

Cinco dias depois, dia 30 de janeiro último, a Petrobras depositava, em uma conta secreta da Lava Jato, na Caixa Econômica Federal de Curitiba: 2 bilhões e 500 milhões de reais. O STF proibiu que a corriola da Lava Jato começasse a gasta essa fortuna com eventos e publicidade. Foi o começo de uma briga feroz.  

Deltan DD fundão.png

 

O ataque de Bonat acompanha os procuradores. Notadamente Deltan Dallagnol. Bonat vai mais longe e grita:

#Fora Toffoli

# Fora STF

# STF vergonha

# STF não

bonat em guerra- fora toffoli fora stf .png

Veja o vídeo uma "Vergonha chamada Dias Toffoli #Fora Toffoli #Fora STF" na página do juiz governista e bolsonarista Luiz Bonat aqui 

Para completar seu adesismo, seu partidarismo, o juiz como duplo de Moro faz a campanha armamentista de bolsonaro e defende o pacote anticrime:

Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!🇧🇷

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, fato e texto

 

Os 2,5 bihões da Petrobras os brasileiros estão pagando com os constantes aumentos nos preços do gás de cozinha e da gasolina. Essa grana representa uma parte do dinheiro. São bilhões e mais bilhões. Que a Lava Jato possui outras minas com os acordos de leniência. Uma soma ainda por fazer. Uma fortuna que se desconhece o paradeiro.
 
Os acordos de leniência são botijas de ouro e prata enterradas nos paraísos da Lava Jato. Que também lucra com a indústria de delações premiadas. 
 
O jornalista Luiz Nassif mostra que a Lava Jato não tem nada de brasileira. É uma operação internacional made in USA: 
 

Não se irá entender a articulação de procuradores e juízes punitivistas ao redor do mundo, unidos em torno da bandeira anticorrupção, se não incluir na analise a milionária indústria do compliance (...).

 O jogo é esse. Em um primeiro momento, a cooperação internacional – com procuradores sendo alimentados preferencialmente pelo DHS e Departamento de Justiça dos Estados Unidos – confere enorme poder aos ministérios públicos nacionais destruírem sistemas políticos e outras entidades contaminadas pelo financiamento de campanhas.

Depois, abre um expressivo mercado de trabalho na área de compliance.

É significativo o caso Marcelo Miller – o procurador da Lava Jato contratado pela Trench, Rossi, Watanabe, representando um grande escritório americano, depois de ter sido a parte brasileira nas negociações da Embraer nos EUA. E também da filha de Rodrigo Janot, jovem advogada iniciante contratada por um grande escritório de advocacia para atuar em defesa da OAS, em um julgamento por formação de cartel pelo CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico). E os honorários serão tão maiores quanto maior for o terror infundido pelas ações anticorrupção.

Os Estados Unidos forneceram o modelo. Não é por outro motivo que os maiores beneficiários têm sido grandes escritórios de advocacia e de auditoria norte-americanos (mais à frente, quando o fator Lava Jato se tornar irrelevante, não haverá como o Congresso deixar de abrir uma CPI para analisar os contratos fechados Ellen Gracie com Petrobras e Eletrobras para implantação de sistemas de compliance – consumindo mais recursos do que as suspeitas de propina em cada estatal. (Transcrevi trechos. Leia mais sobre a relação prosmícua entre a indústria do compliance e os procuradores) 

Informa Gabriela Coelho, in ConJur:

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, decano da operação "lava jato", se aposentou nesta segunda-feira (18/3) aos 55 anos do posto que ocupava desde 1995. O anúncio foi feito ao jornal O Estado de S. Paulo em entrevista sobre seus próximos passos.

Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão. 

 

 

 

 

 
 
 

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