Sergio Moro fatura indevidamente a detenção de Beto Richa: A Lava Jato não prende tucano
Relação com a Lava Jato. A prisão de Beto Richa e familiares foi ação do Gaeco. "Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná". foi desencadeada simultânea e paralelamente com a 53ª Fase da Lava Jato, a Operação Piloto, que apura irregularidades na licitação de duplicação da PR-323.
O fato gerou desinformação, uma vez que a prisão de Richa chegou a ser entendida como pela Lava Jato. De acordo com o procurador Leonir Batisti, do Gaeco, no entanto, "ocorreu uma grande coincidência".
Disse mais Leonir Batisti: "Ninguém vai acreditar, mas foi apenas uma coincidência, uma ação não tem relação com a outra".
Sentada nas investigações que denunciavam a quadrilha de Beto Richa, a Lava Jato tramou a queda de Dilma Rousseff, fez Michel Temer presidente, prendeu Lula, e nunca chegou perto dos familiares do governador Tucano do Paraná. Para Lava Jato, Richa era um intocável.
Preso Beto Richa por um juiz estadual, a Corriola de Curitiba - com a ajuda da imprensa golpista e vendida - vem cantar vantagem:
"Ao prender cúpula do governo tucano no Paraná, Lava Jato rechaça tese de parcialidade."
Pousando para o foto, Carlos Fernando dos Santos Lima canta lorotas que, parelha com Moro desde o assalto ao BanEstado, jamais, em tempo algum, pediu a prisão de um Richa
Escrevem os porta-vozes Roger Pereira e Fernando Garcel: A prisão de Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do governo do Paraná, em investigação que envolve o ex-governador Beto Richa (PSDB), é a primeira ofensiva da Força-Tarefa da Operação Lava Jato do Paraná contra membros do PSDB. Para um dos coordenadores da operação no Ministério Público Federal (MPF), Carlos Fernando dos Santos Lima, a operação de hoje coloca fim aos questionamentos sobre a imparcialidade de operação e à tese de perseguição adotada por membros do PT.
“A Lava Jato é uma investigação apartidária. A gente já tinha chegado em pessoas de diversos partidos. Infelizmente o foro privilegiado é um obstáculo e nesse caso, pela perda do foro do ex-governador, podemos dar continuidade e mostra que uma investigação no primeiro grau pode dar resultado. Nós não escolhemos esses alvos”, disse o procurador, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira.
Para a Força-Tarefa, as 53ª fase da operação até agora mostram o quanto a corrupção contaminou o modo de fazer política no Brasil, independente da linha ideológica e do partido político.
“É importante lembrar que a lava jato é uma investigação que mostra como a política é financiada no Brasil. Não faz diferença o governo federal, estadual e municipal. O Paraná não é diferente do que foi descoberto em todo o país. Outras investigações demonstram que esse tipo de esquema já existia em outros estados”, contou.