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O CORRESPONDENTE

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01
Jul17

Rio de Janeiro da cocaína, a polícia que sequestra, rouba e mata

Talis Andrade

O delegado titular da Divisão de Homicídios de Niterói, Fábio Barucke, afirmou que a delegacia, responsável pela investigação contra policiais militares, foi invadida para que provas fossem apagadas. Barucke comanda a operação que busca 96 PMs acusados de receber propina de 70 traficantes. A investigação acontece em apenas uma das 92 cidades do Estado do Rio de Janeiro. Também deixa de fora a Capital do Rio de Janeiro com mais de um mil e cem favelas dominadas por diferentes quadrilhas, inclusive milícias formadas exclusivamente por policiais civis e militares da ativa e aposentados. 

 

Os policiais acusados denunciam que a Operação Calabar de Niteroi visa abafar, desviar o noticiário da apreensão de 653,1 quilos de cocaína do avião interceptado pela Aeronáutica, que decolou de aeroporto na fazenda Itamarati, de propriedade do grupo Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em Goiás.

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Charge de Genildo Ronchi 

 

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Informa o jornalista Esmael Morais: Partiu de uma fazenda da família do ministro da Agricultura Blario Maggi, no Mato Grosso, o avião interceptado pela FAB, carregado com 600 kg de cocaína.
A aeronave foi abordada pela Operação Ostium, realizada conjuntamente pela Aeronáutica e Polícia Federal.
Em novembro de 2013, um helicóptero de propriedade da empresa Limeira Agropecuária foi apreendido em uma fazenda na zona rural de Afonso Cláudio (MG), após transportar 445 quilos de cocaína.
O helicóptero pertencia à empresa fundada pelo senador Zezé Perrella (PDT-MG).
Tanto Maggi quanto Aécio e Perrella são da base de sustentação do governo Michel Temer. Logo, é lícito afirmar que é muita droga para pouco governo…

 

UM MILHÃO POR MÊS DE PROPINA PARA ABASTECER UM QUARTEL MILITAR

 

Na Operação Calabar, nome de um traidor das tropas portuguesas na Guerra da Invasão Holandesa em Pernambuco, quando do Brasil Colônia, os PMs foram denunciados por organização criminosa e corrupção passiva. Já os civis foram denunciados por tráfico de drogas e corrupção ativa.

 

Além dos acusados com mandados de prisão preventiva expedidos, mais cinco civis foram denunciados, acusados de serem os intermediários das propinas. Eles eram responsáveis por recolher o dinheiro com os homens que vendiam a droga, a fim de remunerar de forma ilícita os policiais.

 

'Contratado’ pelos policiais militares do 7º BPM (São Gonçalo) só para recolher R$ 1 milhão, por mês, de traficantes de 41 comunidades do município, o único delator do esquema de corrupção revelou em depoimento à Polícia Civil de Niteroi que rejeitou proposta para ‘servir’ aos PMs do 12ª BPM (Niterói), por falta de tempo.

 

A proprina era paga semanalmente. Uma das principais atividades dos PMs era sequestrar traficantes “maus pagadores”. Raptar os criminosos era uma forma de mostrar força e receber mais rápido a propina.

 

O início do inquérito na DH começou com a prisão de um traficante que decidiu delatar o esquema. Gravações telefônicas e imagens de vídeos com os policiais recebendo propina também foram incluídas no processo.

 

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