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O CORRESPONDENTE

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04
Jun18

Quando a Lava Jato investigava o tráfico de drogas e diamantes...

Talis Andrade

PF cumpre 90 mandados por diamantes 

Operação combate esquema de comércio e exploração ilegal de pedras preciosas em reserva indígena em Rondônia; investigação teve início a partir do rastreamento das atividades do doleiro Carlos Habib Chater

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Com base em um texto de Andreza Matais e Mateus Coutinho

 

A Polícia Federal deflagrou (Estadão 8 dez 2015), a operação Crátons, desmembramento da Lava Jato para combater a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras dos índios cinta-larga, em Rondônia. Cerca de 220 policiais federais cumprem 90 mandados, sendo 11 de prisão preventiva, 41 de busca e apreensão, 35 de condução coercitiva, além de três intimações para depor. Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará.

 

A investigação é conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em Rondônia, a partir de informações sobre a atuação do doleiro Carlos Habib Chater, e do traficante de cocaína Rene Luiz Pereira, o primeiro preso (encoberto) da Lava Jato, em março de 2014.

 

As investigações, segundo a Polícia Federal, revelaram a existência de uma organização criminosa formada por empresários, comerciantes, garimpeiros, advogados e até indígenas acusados de financiar, gerir e promover a exploração de diamantes no chamado “Garimpo Lage”, localizado na reserva indígena Parque do Aripuanã, dos índios cinta larga.

 

A PF também identificou a participação de uma cooperativa e uma associação indígena na extração ilegal das pedras preciosas. Segundo os investigadores, a quadrilha investiu R$ 1 milhão no garimpo e tinha a expectativa de ganhar R$ 6 milhões em 90 dias. A Justiça Federal determinou o sequestro de um imóvel e de dinheiro encontrado nas contas de investigados para ressarcir os danos ambientais. 

 

Os investigados vão responder pelos crimes de exploração ilegal de recursos naturais, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da União, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro. [Piada. Todos devem estar no gozo dos bens e da liberdade, que o chefe da quadrilha foi solto por Sergio Moro]

 

Posto da Torre. Um dos alvos é o escritório Raul Canal & Advogados Associados, com sede em Brasília e representação em vários Estados. Esse escritório é coordenado pela advogada Cláudia Chater, prima de Carlos Chater. As investigações têm relação com os negócios do doleiro Carlos Habib Chater, quando a Polícia Federal ainda investigava [parou por quê?] uma rede de lavagem de dinheiro do trafico de drogas e de diamantes. 

 

O doleiro era o dono do Posto da Torre, em Brasília, que era utilizado para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pagamentos de propinas que deu origem ao nome da operação Lava Jato. Além dele, os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Raul Henrique Srour, todos presos posteriormente. E hoje, todos soltos porque, conforme delações mais do que premiadas, assinaram confições de operacionalizar o pagamento de propinas a agentes públicos e políticos envolvendo contratos da Petrobrás.

 

Em 2013, Chater teve suas conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, quando surgiram indícios de que operava remessas de recursos para o exterior por meio da operação conhecida por dólar-cabo. "Ele teria movimentado R$ 124 milhões", escrevem os jornalistas do Estadão. Primeiro 124 milhões de dólares, solicitados pelo traficante Rene Luiz Pereira. 

 

Eis o único texto que fala a verdade sobre esses 144 milhões: 

 

Pouco conhecido do público, o doleiro Carlos Habib Chater é personagem chave para entender as origens da Operação Lava-Jato e a força do câmbio negro em Brasília

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por Lilian Tahan

 

Um laudo da Polícia Federal apontou que o posto movimentou R$ 10,8 milhões entre 2007 e 2014 por meio de 375 contas bancárias ainda sob investigação.

 

Alvo de três ações penais da Lava Jato, Chater já foi condenado em duas ações a 10 anos e três meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Ele ainda aguarda a sentença em uma das ações.

 

Fim de tarde do dia 21 de novembro de 2013. Um caminhão que passa pelo quilômetro 265 da Rodovia Washington Luís, na altura do município de Araraquara (SP), é abordado por policiais militares. Questionado sobre o carregamento, o motorista Ocari Moreira diz que transporta palmitos. Os PMs decidem conferir a história. Nervoso, Moreira muda sua versão e confessa levar uma carga com 698 quilos de cocaína, que saíra de Cuiabá e tinha São Paulo como destino. Acuado, ele ainda revela que um veículo batedor o acompanhava. Fingindo ser o condutor do caminhão, um dos policiais entra em contato com a escolta e consegue prender outros dois envolvidos, um deles o boliviano Ricardo Rodriguez.



Essa bem-sucedida apreensão de drogas se mostrou apenas a camada mais rasa de um mar de ilegalidades. Ela se tornou o ponto de partida para uma série de ações que desaguaram na identificação de um esquema internacional de narcotráfico. Mas não é só isso. A partir daquele flagrante, descobriu-se o personagem-chave que expôs uma máfia instalada no seio da comunidade libanesa de Brasília, chegou ao doleiro Alberto Youssef — o principal delator do maior episódio de corrupção do país — e inspirou o nome da Operação Lava-Jato. Preso no Paraná por sua ligação com o tráfico de drogas e prestes a ter a condenação ampliada por liderar crimes contra o sistema financeiro, o doleiro libanês Carlos Habib Chater, de 45 anos, ainda não teve seu papel devidamente explicado no escândalo que abala a nação desde março do ano passado. Para entender melhor esse protagonismo é necessário voltar no tempo e retomar os acontecimentos daquele 21 de novembro de 2013.



Depois da apreensão de quase 700 quilos de cocaína, as investigações policiais alcançaram o traficante Rene Luiz Pereira. Até ser preso, no Paraná, Rene morava em um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal. Ele era o dono da carga ilícita. A associação só foi possível porque Rene lamentou por telefone com um comparsa a interceptação da droga. Nessa trama, surge pela primeira vez o nome de Habib Chater. O homem que somava três décadas de operação no câmbio negro em endereços centrais do DF era o responsável por levantar parte do dinheiro que havia viabilizado o carregamento de entorpecentes.



Batizada de Bidone, referência ao filme Il Bidone, de Federico Fellini — cuja tradução no Brasil é A Trapaça —, a operação do Ministério Público, em parceria com a Polícia Federal, desarticulou uma organização criminosa dedicada à distribuição de cocaína produzida na Bolívia e no Peru. Concentrados em elucidar a atividade dos traficantes, os investigadores chegaram aos detalhes da participação de Habib Chater. Especializado em fazer dólar-cabo, negociação de câmbio que envolve transferências financeiras internacionais sem registro no Banco Central, o proprietário do Posto da Torre, no Setor Hoteleiro Sul, acionou sua rede de parceiros em favor de Rene. O traficante precisava enviar 124 000 dólares ao exterior para comprar a cocaína. É a partir desse networking que Habib Chater, um doleiro do varejo de Brasília, vira isca para a captura de um tubarão do mercado clandestino de moedas no país. Em conversas e mensagens telefônicas interceptadas com autorização judicial, agentes da Justiça descobriram que entre os contatos fortes de Habib Chater — quase todos tratados por codinomes burlescos, como “Omeprazol”, “Matusalém”, “Black”, “Michelin”, “Salomão” e “Chavo” — havia um “Primo”.

 

Primo, na verdade, era o apelido do doleiro Alberto Youssef, o elemento que contribuiu para aumentar as implicações políticas do petrolão. Foi no escritório dele, em São Paulo, que se deu parte da operação financeira com os traficantes. A pedido de Rene, Habib Chater — o “Zezé” nas conversas telefônicas — tratou com Salomão (Sleiman Nassin El Kobrossy, outro operador dentro da comunidade libanesa de Brasília) que uma parcela do dinheiro (36 000 dólares) seria entregue no 2º andar do imóvel de número 778 na Rua Dr. Renato Paes de Barros. Nas desprevenidas conversas entre os doleiros, esse nobre endereço na capital paulista, situado no bairro do Itaim Bibi, foi apontado como sede de uma empresa de Youssef. A partir do episódio, ele passou a ser monitorado e se tornou alvo da Operação Lava-Jato, uma referência ao Posto da Torre, de Habib Chater. Embora o local não abrigue um lava-jato de carros, é sede de uma das sete lavanderias (de roupas) vinculadas a laranjas do doleiro (veja o quadro no final da matéria).

 

Um divisor de águas, contudo, jogou Habib Chater do centro para a margem das investigações. Youssef negociou com o Ministério Público uma delação premiada. Tornou-se réu confesso, entregou empresas, agentes públicos e desvendou omodus operandi do sistema da corrupção na Petrobras. As revelações de Youssef amenizaram suas punições e atraíram para ele os holofotes da operação. Habib Chater, ao contrário, optou pelo silêncio e, desde o dia 17 de março do ano passado, está preso no Paraná. Na data em que perdeu sua liberdade, policiais federais entraram na residência dele em Brasília com um mandado de busca e apreensão. Até então, o doleiro candango parceiro de Alberto Youssef, a quem tratava por Beto, levava uma vida confortável, sustentada pelo lucro das operações cambiais do mercado paralelo. Sua mansão tem uma quadra de tênis, outra de futebol e um jardim apinhado de coqueiros, que, flagrantemente, se estende para dentro da porção norte do Lago Paranoá. A propriedade invade as águas públicas a partir de um píer arrematado por uma bucólica choupana. Ao lado do atracadouro ilegal repousa uma lancha. Habib Chater, a mulher, Dinorah, e os três filhos do casal, curiosamente, são vizinhos de muro da Casa da Dinda, do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello. No dia da prisão, os agentes levaram dois iPhones, um BlackBerry, dois relógios — um Rolex e o outro Gucci —, oito pares de brincos cravados de ametistas, esmeraldas e brilhantes, sete braceletes de ouro, dezoito anéis, cópias de contratos, planilhas de pagamentos e o Volvo 2014 que estava na garagem.

 

Onze meses depois da ação, o doleiro candango continua encarcerado na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, a 17 quilômetros do centro de Curitiba. Nesse período, aventurou-se a uma fuga frustrada, emagreceu 13 quilos, arrumou quem lavasse suas roupas e limpasse sua cela, leu thrillers de Ken Follett e acabou condenado a cinco anos de cadeia pela participação no narcotráfico. Mas permanece calado quanto às acusações da Lava-Jato. Um episódio ocorrido em outubro do ano passado alimentou o burburinho de que Habib Chater poderia quebrar o silêncio. Por intermédio de sua esposa, Dinorah, que o visitou na cadeia, Kátia Chater Nasr, irmã do presidiário, enviou a ele uma pergunta escrita em árabe. A empresária procurava saber se Habib Chater queria que ela cuidasse da papelada para a delação. Ele mandou dizer que sim. No mesmo dia, um dos quatro escritórios que passaram pela defesa do doleiro deixou a causa. “Nunca concordei com esse expediente”, diz Ticiano Figueiredo, que substituiu o escritório de Safe Carneiro e precedeu os colegas curitibanos Pedro Xavier e Roberto Brzezinski. Os dois últimos estariam negociando os termos para que Habib Chater conte o que sabe às autoridades. No dia 15 deste mês, no entanto, Januário Paludo, um dos procuradores que atuam no caso, recebeu a reportagem de VEJA BRASÍLIA em Curitiba e negou que o Ministério Público Federal tenha chegado a um acordo de delação com o doleiro brasiliense.

 

Kátia, a irmã mais velha de Habib Chater e importante personagem desse enredo, resolveu dar sua versão numa entrevista exclusiva. Sócia da Valortur, firma enrolada nos trambiques financeiros do Posto da Torre, ela sustenta que o irmão não tem o que dizer. “Ele é um achado fortuito do juiz Sergio Moro e virou bode expiatório”, alega Kátia, também denunciada no processo de lavagem e evasão ilegal de dinheiro. Embora com olhar benevolente para a atividade criminosa que levou a família a enriquecer, a empresária ajuda a contar a história dos Chater desde que eles pisaram em solo brasileiro.

 

Nascido no Líbano, o patriarca Habib Salim El Chater veio para o Brasil com 16 anos, em 1951. Um irmão dele o aguardava em Goiânia, onde trabalharam como mascates. Algum tempo depois, Salim El Chater voltou à terra natal para casar-se com a prima Maha Fahd Chater, que aqui adotou Margot como primeiro nome. Ainda no Líbano, na aldeia de Karm Asfour, distrito de Akkar, no norte do país, eles tiveram três dos cinco filhos: Kátia, Habib Chater e Micheline. Eliane e Habib Filho nasceram em solo brasileiro.

 

A capital federal tinha menos de uma década quando Salim El Chater montou seu primeiro negócio no DF. Com o dinheiro das vendas em Goiás, ele comprou uma loja na 106 Sul e abriu, no Setor Comercial, um pequeno restaurante, o Frank’s, que servia PF no almoço. “Eu tinha 10 anos e o Carlos (Habib Chater), 8. Nessa época já trabalhávamos no restaurante. Meu pai nunca ligou para estudo. Achava que seria mais rentável se ajudássemos no caixa”, lembra Kátia. Resultado da influência paterna, nem Kátia nem Habib Chater completaram o nível superior, embora ela tenha cursado economia no Ceub e ele, odontologia na Foplac. Naquele momento, a família já estava seduzida pelo lucro fácil. Incentivado por um conhecido cearense que lhe propôs sociedade, Salim El Chater resolveu vender suas lojas brasilienses para montar um restaurante de comida típica nordestina em Goiânia, o Boiadeiro. Além da carne de sol e da macaxeira, o estabelecimento oferecia no cardápio uma variedade de jogos de azar.

 

De volta ao solo candango, no início dos anos 80, os Chater fincaram de vez suas raízes no universo da contravenção. O comércio de alimentos já não os satisfazia e, a exemplo de alguns patrícios, Salim El Chater passou a mexer com câmbio de dinheiro. Mais tarde, investiria também no jogo de bingo. A fartura de capital que subsidiaria a diversificação dos negócios começou em 1º de março de 1991, dia em que ele e o filho Habib Chater montaram a empresa Habib Câmbio e Turismo Ltda. O escritório funcionava numa sala do 3º andar do Venâncio 2000. No mesmo ano, eles constituíram outras quatro empresas — a Copa, a MH Assessoria, a Joper Materiais para Escritórios e, por fim, a Fly Turismo. Todas elas amparadas em contratos falsos e em nome de laranjas, como demonstrado numa ação penal que denunciou os dois por falsidade ideológica e compra e venda ilegal de moeda estrangeira.

 

Sem nenhuma preocupação em disfarçar a atividade ilícita, pai e filho acabaram presos em flagrante em 19 de novembro de 1991. Na batida policial, os agentes levaram, além de uma grande quantia em dólares e cruzeiros, uma arma calibre 38. Àquela altura, no entanto, os Chater já estavam escoltados por amizades poderosas e passaram apenas dois dias no xilindró. Salim era compadre do então chefe da Polícia Federal, o também descendente de árabes Romeu Tuma (1931-2010).

 

Um ano antes da prisão em flagrante, o delegado havia sido padrinho do nababesco casamento de Kátia com outro membro da comunidade libanesa em Brasília, Khaled Youssef Nasr. A família do cunhado de Habib Chater também tem tradição no câmbio negro praticado na capital. Chake, um dos irmãos de Khaled, operou dólar clandestino durante muitos anos na sobreloja de seu bar na 109 Sul, o extinto Arabeske. Ele, no entanto, acabaria morto, em 1995, durante um misterioso assalto à sua outra loja de câmbio, no hotel Kubitschek Plaza.

 

Os incidentes familiares associados às ações furtivas nunca desencorajaram esses libaneses, que alicerçaram sua trajetória de prosperidade na capital entre quibes, esfihas e dólares furados. Recentemente, Khaled negociava honorários com um escritório de advocacia e testou o bom humor de seus interlocutores: “Vamos baixar 100 000 reais deste valor (de 1 milhão de reais). Estamos sem dinheiro e vocês terão desconto para sempre no melhor quibe de Brasília”. Nada feito.

 

Depois de construírem um império de mansões, carros de luxo, relógios caros sobre a areia movediça do crime organizado, os Chater têm de tirar o escorpião do bolso para bancar uma defesa capaz de dar nó em pingo d’água. As evidências da polícia são fartas. Escutas telefônicas, depoimentos de laranjas e extratos bancários recontam como a rede de doleiros de Brasília praticava seus crimes e chegou a movimentar nada menos que 124 milhões de reais. “Nas ações da Lava-Jato agimos feito um trator que sai atropelando tudo sem olhar para trás. Mas há muitos nomes que ficaram de lado e que vamos recolher oportunamente”, afirma o procurador regional da República Januário Paludo. Entre os achados da polícia, consta o vínculo de uma empresa de fachada de Habib Chater com os negócios comandados por laranjas do falecido deputado, também de origem árabe, José Mohamed Janene (1955-2010). Esse último, vale lembrar, foi um destacado provedor do mensalão do PT.

 

Embora a quadrilha de doleiros com CEP na capital tenha dado a impressão de integrar um sofisticado esquema criminoso, eles deixaram rastros que fizeram lembrar, por vezes, não A Trapaça, de Fellini, mas a versão do grupo Os Trapalhões para Ali Babá e os Quarenta Ladrões. No dia em que a reportagem esteve na mansão de Kátia e Khaled, enquanto a esposa falava, o marido, de fininho, retirava três carrões de sua garagem (dois Mercedes-Benz e um Range Rover). Ao mesmo tempo em que Khaled estacionava os possantes em ruas vizinhas à sua, na QI 11 do Lago Sul, Kátia dizia que não levava uma vida de rica e que, de uns meses para cá, a coisa estava ficando feia. Isso, realmente, é impossível de esconder. Leia mais. Inclusive entrevista com Kátia Chater que fala de Youssef, o "primo", e do irmão Carlos Habid Chater, condenado a 5 anos e 6 meses de cadeia por lavagem de dinheiro, associação ao tráfico. Ficou apenas três anos encarcerado no Paraná e, agora, cumpre pena em regime aberto. Não delatou ninguém, e afirmou não temer novas prisões.  

 

 

 

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