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Sergio Moro diz que vai varrer a corrupção. Que comece a varredura dentro de casa. Com as empresas dos amigos e da esposa. Com as empresas da corriola de Curitiba, que o ministro Gilmar Mendes chamou, bem chamado, de organização criminosa.
Que o ministro da Segurança Públique investigue Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Rio de Janeiro, traficante de armas e pistoleiro profissional. Lessa matou Marielle Franco. Falta saber o mandante.
Investigue os Queiroz, Fabrício e Élcio, da milícia Escritório do Crime.
Investigue os laranjais de Jair Bolsonaro presidente, de Flávio Bolsonaro senador, de Eduardo Bolsonaro deputado federal, de Carluxo Bolsonaro vereador do RJ, mãe, tios e primos. Eta família da bolsa família maior do Brasil.
Que o ministro de Bolsonaro pare de defender político corrupto. De proteger seu duplo de saia. Certa o PSOL, através de seu líder na Câmara dos Deputados, Ivan Valente, que apresentou requerimento ao Ministério da Justiça sobre a agenda de Sergio Moro. O partido quer saber se o ministro realizou algum encontro ou reunião com integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, e quais os temas tratados nos encontros. Ivan Valente solicitou que Moro encaminhe à Câmara cópia das agendas públicas com esses encontros.
O pedido foi feito um dia depois de reportagem divulgada na imprensa que apontava a atuação direta de Moro sobre ministros do TSE para tentar convencê-los da inocência da senadora Selma Arruda, do Podemos (MT).
A grave ação do ministro da Justiça, que pode ter agido como advogado direto de uma condenada por corrupção, não adiantou. Na última terça-feira (10), a Corte cassou o mandato da senadora por abuso de poder econômico e prática de caixa dois na campanha de 2018.
Selma Arruda, que foi eleita pelo PSL, é conhecida como “Moro de saias”, em referência a sua atuação quando era juíza espetáculo em Mato Grosso.
Mato Grosso.