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20
Nov19

Polícia trabalha com tese de envolvimento de Carlos Bolsonaro no caso Marielle

Talis Andrade

carluxo é luxo só.jpg

 

247 - O jornalista Kennedy Alencar trouxe uma informação de bastidor sobre as investigações da execução da vereadora Marielle Franco na Rádio CBN na noite desta quarta-feira 30:

A Polícia Civil do Rio trabalha com hipótese nova, de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro neste caso, que está há 616 dias sem solução. 

Segundo essa linha de investigação, o vereador teria uma relação próxima com o Ronnie Lessa, acusado de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. 

Carlos e Marielle tiveram uma discussão forte na Câmara Municipal. Havia um clima de hostilidade entre os dois. A polícia trata com cautela essa hipótese, mas ela faz parte da apuração do caso. O leque está em aberto.

Assessora revelou à polícia briga entre Marielle e Carlos Bolsonaro

quem mandou matar marielle pxeira.jpg

 

Vermelho- Fernanda Chaves, a assessora que acompanhava Marielle Franco (PSOL) na noite do assassinato da vereadora e sobreviveu, contou à polícia que a parlamentar teve uma briga com Carlos Bolsonaro em 2017. Segundo Fernanda, Carlos, passando pelo corredor, ouviu uma conversa de um assessor de Marielle com uma pesquisadora mexicana. Ao apontar para o gabinete de Carlos, o assessor se referiu a ele como “fascista”. Carlos estava no telefone, mas ouviu e, aos berros, chamou o assessor de “merdão”.

O depoimento de Fernanda foi prestado em março do ano passado, logo após o assassinato. Carlos e Merielle eram vizinhos de gabinete no nono andar da Câmara Municipal. Conforme o relato de Fernanda, o vereador do PSC – que é filho do presidente Jair Bolsonaro – ficou descontrolado com a situação. “Repete, seu merda. Repete. Você é um merdão, diz na minha cara”, gritou Carlos com o funcionário. O assessor repetia com calma e explicava o que havia dito, mas Carlos não ouvia. 

Marielle viu a cena e entrou entre os dois, peitou Carlos e ameaçou chamar a segurança. Desde então, Carlos parou de entrar no mesmo elevador em que estivesse Marielle ou outra assessora negra da vereadora. Segundo antigos assessores da vereadora, Carlos só entrava no elevador quando estavam assessores brancos de Marielle.

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