Qualquer análise terá que levar em conta o ineditismo da política após as eleições de 2018.
Até então, os analistas políticos analisavam de acordo com o histórico das eleições anteriores.
Bolsonaro rompeu com todas as regras anteriores. Criou um clima político inédito com seu discurso de ódio e o uso de redes sociais, e trouxe para o centro do poder o crime organizado, as ligações de seus filhos com milícias e com organizações internacionais de ultra-direita.
Qualquer cenário terá que incluir uma boa dose de imprevisão. Nas eleições brasileiras, não há histórico de atentados a candidatos, tentativas de golpe. Houve terrorismo quando começou a abertura lenta e gradual. E esse movimento terrorista foi conduzido por amigos e colegas de Bolsonaro.
Por tudo isso, seria de bom senso os setores democráticos da política, da Polícia Federal e das forças de segurança, abrir os olhos para eventuais tentativas terroristas.
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