Paulo Guedes, chefe de quadrilha que roubou os fundos de pensão, agora quer acabar com o salário!
por Emanuel Cancella
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Paulo Guedes, com seu assessor Esteves Colnago e outros, montou uma quadrilha que deu rombo de R$ 6.5 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (7,8). Pasmem! Paulo Guedes agora quer acabar com o salário(3)
Paulo Guedes, além de lesar os fundos de pensão dos trabalhadores, com a privatização, ainda tira seus empregos. Na BR Distribuidora privatizada por Paulo Guedes, 600 petroleiros foram demitidos, centenas de terceirizados perderam seus empregos e os trabalhadores que ficaram tiveram redução de 30% nos salários (1,2).
Lembrando que Paulo Guedes, quando deu rombo nos fundos de pensão das estatais, era então assessor do então candidato à presidência Bolsonaro e, com a omissão criminosa da Operação Lava Jato, que investiga a Petrobrás, e a Greenfield, que investiga os fundos de pensão das estatais, Paulo Guedes foi promovido a ministro da Economia de Bolsonaro. Alem disso Paulo Guedes não paga pelo rombo e nem foi preso. [Nessa mesma época, 2018, Guedes envolvido na corrupção investigada pela Lava Jato na Petrobras, manteve contatos diretos com o juiz Sergio Moro, levando o convite para ser ministro de Bolsonaro e do STF. Essa proposta, essa negociata tem nome...]
E agora o banco Pactual, fundado por Paulo Guedes, compra por R$ 2.9 BI carteira de crédito do Banco do Brasil. O deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS) contesta a venda da carteira de crédito do Banco do Brasil ao BTG Pactual, chamando a operação de “negociata” (4,6 ).
O rombo nos fundos de pensão das estatais é considerado gravíssimo já que é desse dinheiro que sai principalmente o pagamento das aposentadorias e pensão dos trabalhadores.
Na Petros, Fundo de Pensão da Petrobrás, os petroleiros ativos e aposentados, por conta de rombo na Petros, estão pagando no mínimo 13% de seus salários e por 18 anos. O problema é que esses petroleiros nunca foram gestores do fundo. E a Petrobrás ainda quer tornar o desconto em vitalício.
Em decisão provisória, o presidente do STJ, João Otavio de Noronha, suspendeu 310 liminares que impediam esse desconto absurdo. E, aproveitando-se dessa decisão de Noronha, as direções da Petrobrás e da Petros, de forma leviana, trabalham para tornar definitivo esse desconto também conhecido como PED - Plano de Equacionamento de Deficit! (5) [Consulte as anotações aqui. O comentário entre colchetes é deste correspondente]