Papa Francisco/ Chega a justiça condena, e no fim faz-se o golpe de Estado
Com a técnica da «unidade fingida» engana-se desde sempre o povo para fazer, ainda hoje, golpes de Estado, condenar os justos — a começar por Jesus — mas também para destruir a vida nas comunidades cristãs, eliminando as pessoas com bisbilhotices. Eis a «atitude assassina» contra a qual o Papa alertou na missa celebrada a 17 de maio em Santa Marta, voltando a propor a essência da verdadeira unidade testemunhada por Cristo na sua oração ao Pai: «para que todos sejam um».
É sempre «o mesmo: criam-se condições obscuras, “nebulosas”, para condenar uma pessoa». Sim, «depois aquela unidade» construída acaba por se dissolver; entretanto «a pessoa é condenada».
«Até hoje este método é muito usado», alertou o Papa. «Por exemplo, na vida civil e política, quando se quer fazer um golpe de Estado, os mass media começam a falar mal das pessoas, dos dirigentes e, com a calúnia e a difamação, mancham-nos. Depois chega a justiça, condena-os e no fim faz-se o golpe de Estado. É um sistema entre os mais vergonhosos». Leia Contra o veneno da maledicência