O estuprador de Thalia solto e o de Thayná preso
O estuprador José Meireles da Silva continua solto na cidade de Igarapé do Meio, sem que as autoridades e a imprensa do Maranhão apresentem qualquer explicação para tanto descaso e irresponsabilidade. Quando se sabe que todo tarado sexual sempre volta a atacar.
José Meireles estuprou a própria filha Thalia Mendes Meireles, que morreu na Quinta-Feira Santa deste ano, aos 15 anos, em Monção.
Thalia estudava na escola Horas Alegres em Santa Inês, e era violentada desde os doze anos, e deixou carta historiando os abusos sexuais.
Inteligente, estudiosa, Thalia escrevia um romance. Leia no arquivo deste Correpondente as poesias de Thalia.
Para um criminoso ser preso no Brasil, que tem uma tradição de incesto, que não é crime, e uma cultura de estupro, se faz necessária a movimentação da família, dos moradores do bairro, e dos colegas de escola da vítima.
Foi o que aconteceu no caso da estudante Thayná Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, que estava desaparecida desde o dia 17 de outubro, quando foi vista pela última vez no bairro Universal, em Viana, na Grande Vitória.
Thayná morava no bairro Ipanema, vizinho ao bairro Universal. Desde o dia que a menina desapareceu, a mãe dela, Clemilda Aparecida de Jesus, começou uma busca incansável.
Ademir Lúcio Ferreira, que teve a prisão decretada por sequestrar a menina Thayná, também é acusado de um outro caso, de sequestro seguido de estupro.
O crime aconteceu três dias antes do sequestro de Thayná.
O delegado Lorenzo Pazolini, da DPCA, disse que a menina de 11 anos também foi abordada no bairro Universal, em Viana. A adolescente havia saído de casa para ir ao supermercado a pedido da mãe.
Ademir estava no mesmo Gol prata em que foi visto abordando Thayná. O acusado ofereceu uma carona para ela até o supermercado, mas assim que a menina entrou, desviou o caminho.
Segundo as investigações, ele levou a adolescente para um depósito de material de construção, onde estuprou a adolescente dentro do carro. Ela foi abandonada no meio da rua depois do crime e precisou ser hospitalizada.
A menina ainda estava internada até o final da última semana, segundo o delegado, que não soube informar o estado de saúde dela atualmente.