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O CORRESPONDENTE

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08
Nov21

“Moro e Dallagnol deveriam estar na cadeia e André Esteves deveria responder por sua fala indecorosa”

Talis Andrade

 

O sociólogo e escritor Jessé Souza cobrou a punição de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, ex-juiz e procurador do Ministério Público que comandaram a Operação Lava Jato e que acabam de anunciar suas candidaturas nas eleições de 2022.

Ele relata que vê como “deprimente” a “naturalização” das atitudes de Moro. “E essas coisas não acontecem de uma hora para outra, é a cada dia, a conta gotas, a gente vai se acostumando com esse ataque ao princípio democrático, ao princípio de que a lei não vale para todos, ela não vale para Moro, ele deveria estar na cadeia, o André Esteves deveria estar respondendo sobre esse furo de reportagem”, declarou.

“A gente está tendo mais um ataque de uma elite que procura distorcer a realidade, que está agora assumindo o papel de uma distorção sistemática. Então isso é extremamente preocupante. Moro e Dallagnol deveriam estar na cadeia há muito tempo. Não estão. E o cara ainda está se candidatando à Presidência da República”, afirmou.

Congresso comprado

Para o professor, o Congresso Nacional é comprado pelo mercado financeiro, como indicou o áudio de André Esteves - o banqueiro revelou, num evento fechado com investidores, ter recebido um telefonema do presidente da Câmara, Arthur Lira (MDB-AL), e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre suas posições a respeito de decisões desses poderes, como a definição da taxa básica de juros.

Jessé Souza concorda com a ideia de que a agenda legislativa brasileira foi capturada pelo sistema financeiro. “A gente tem um Congresso comprado. A gente já tinha uma parte grande comprada durante os governos Lula e Dilma. Eduardo Cunha era o nome dos banqueiros e a queda de Dilma foi uma tentativa de quebrar todas as amarras que tinham com o capital financeiro e com o capital rural também, os dois mais importantes depois que se acabou com a indústria, e que mandam no Brasil hoje”.

Na entrevista ao 247 Brasil, ele também avaliou que o mesmo vale para o Banco Central, que “hoje é completamente independente do povo, da sociedade, e totalmente dependente dos banqueiros”.

 

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