24
Abr20
"Moro confessa mais uma ilegalidade: pediu uma pensão" escondida para Bolsonaro
Talis Andrade
Sergio Moro deu entrevista, e recordou a negociação com Bolsonaro, para abandonar o cargo de juiz de primeira instância em Curitiba, e assumir o cargo de superministro.
“Foi me prometido na ocasião carta branca para nomear todos os assessores, inclusive dos órgãos policiais, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal”.
Moro negou que tivesse exigido um cargo no Supremo Tribunal Federal. Moro parece que acha pouco ser nomeado para comandar dois ministérios. O Ministério da Justiça. E o Ministério da Segurança Pública. Disse que a única condição que pediu foi um auxílio para sua família em caso de “algo acontecesse”, pois havia aberto mão de seu benefício da Previdência ao deixar o Judiciário. “Uma única condição eu coloquei, não ia revelar, mas agora não faz mais sentido esconder. Como eu estava abandonando 22 anos de magistratura, perdia a previdência. Pedi apenas que, se algo me acontecesse, a minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão”, afirmou.
Bem, do acordo que levou Lula à prisão, e fez Bolsonaro presidente, apareceu a primeira cousa escondida.
Comentou Flávio Dino:
Fico impressionado com a ingratidão de Bolsonaro. Ele jamais seria eleito presidente da República sem as ações do então juiz Moro.
E acrescentou o governador do Maranhão, que também foi juiz, tirou o primeiro lugar no mesmo concurso que Moro participou:
Moro, infelizmente, confessa mais uma ilegalidade: pediu pensão ou algo similar pra aceitar um cargo em comissão. Algo nunca antes visto na história. E tal condição foi aceita? Não posso deixar de registrar o espanto.