A atual primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, foi convidada a ser presidente do Partido Liberal (PL) Mulher nesta segunda-feira (14). A intenção é que a esposa de Jair Bolsonaro (PL) atraia uma maior participação feminina para o partido.
Michelle Bolsonaro é convidada a se tornar presidente do PL Mulher de Valdemar Costa Neto
A ala específica do Partido Liberal é um braço para chamar mulheres ao partido e coordenar como filiadas do PL devem agir na Câmara, Senado e assembleias legislativas pelo Brasil. Em 2022, duas deputadas federais foram eleitas pelo partido: Carla Zambelli e Rosana Valle. Outras aliadas, como a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) e Rosângela Moro (União Brasil), se elegeram por meio de outras siglas.
Segundo especulações, Michelle já aceitou o convite, que faria parte de uma articulação do PL para relançar Bolsonaro à presidência em 2026. A primeira-dama se filiou ao partido em maio deste ano, enquanto o atual presidente foi convidado a permanecer na instituição. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, já afirmou que fará de tudo para manter o casal.
O PL saiu da eleição de 2022 como o partido com maior representação na Câmara dos Deputados. A coligação que apoiou a candidatura de Lula (PT), formada pelo PT, PCdoB e PV, conseguiu eleger 68, sendo assim o segundo grupo que ocupa mais cadeiras na casa.
Michelle muda gabinete para o Planalto após gastar R$ 328 mil para reformar sala na Esplanada
Em julho, Michelle havia reformado todo o espaço na Esplanada dos Ministérios para abrigar 10 assessores, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil, e tocar seu projeto, chamado Pátria Voluntária. Depois do Planalto, Michelle vai para luxuouso e fechado gabinete no PL de Valdemar Costa Neto
Pouco mais de seis meses depois de gastar R$ 328,8 mil em dinheiro público na montagem e decoração do gabinete em que ocupa no bloco A da Esplanada dos Ministérios, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, decidiu mudar seu "escritório" para o Palácio do Planalto, para despachar em uma sala próxima ao marido, Jair Bolsonaro. Como primeira-dama, Michelle não tem direito a salário. Ela também não dá expediente todos os dias no local, segundo funcionários do ministério. Com a mudança, o gabinete reformado será ocupado pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em julho, Michelle havia reformado todo o espaço na Esplanada para abrigar 10 assessores, cujos salários variam entre R$ 1,6 mil a R$ 5,2 mil, e tocar seu projeto, chamado Pátria Voluntária. A esposa de Bolsonaro é presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado e, por conta disto, o local onde foi trabalhar ficava no mesmo bloco dos ministros Osmar Terra (Cidadania) e Damares Alves (Direitos Humanos)