Líder do governo Bolsonaro apresentou emenda que possibilitou importação da Covaxin
247 - Uma emenda apresentada pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), facilitou a importação da vacina indiana Covaxin, cujos contratos preferenciais junto ao Ministério da Saúde estão na mira da CPI da Pandemia. Barros, que ocupou o cargo de ministro da Saúde no governo Michel Temer, é investigado por improbidade administrativa pela suspeita de favorecimento da Global Saúde, sócia da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a venda do imunizante ao governo. A informação é do jornal O Globo.
No dia 29 de abril, Barros afirmou, em plenário, que queria que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) imprimisse maior agilidade da Anvisa na aprovação de vacinas como a Covaxin. A Bharat Biotech, porém, teve o certificado de boas práticas negado pela agência. A negativa resultou no atraso da autorização para a importação das doses compradas.
A Medida Provisória (MP) que trata do assunto permite que a Anvisa conceda "autorização para a importação e distribuição de quaisquer vacinas", insumos ou medicamentos sem registro na Agência desde que aprovadas por autoridades sanitárias de outros países. A emenda apresentada pelo parlamentar acrescentou a Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), da Índia, aos órgãos que podem dar essa autorização.
