Golpe mequetrefe de Bolsonaro

Em evento ligado a teste de segurança nas eleições promovido pelo TSE, o presidente da Corte, Edson Fachin, fez a seguinte afirmação diante de ministros e técnicos:
"A contribuição que se pode fazer é de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas, e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo, sim. Colaboração, sim. Mas, na Justiça Eleitoral, a palavra final é da Justiça Eleitoral".
A fala é impecável. De resto, não é dirigida às Forças Armadas, mas àquele que também é chefe de Poder: Jair Bolsonaro.
Mas Fachin é chefe de Poder? É o Judiciário na sua expressão eleitoral.
Presidentes de Poderes não altercam com generais. Isso acontece lá na Colômbia do tráfico de cocaína encontrada até em aviões presidenciais.