Funcionários do BB pedem investigação sobre venda de créditos de R$ 2,9 bilhões por R$ 371 milhões para o BTG Pactual
Explodem escândalos bilionários de corrupção no governo militar de Bolsonaro
A escandalosa venda de uma carteira de crédito do Banco do Brasil para o banco BTG Pactual, por pouco mais de 10% do valor, chamou a atenção dos funcionários, que pediram uma investigação ao Tribunal de Contas da União. Foi uma das últimas transações feitas na gestão de Rubem Novaes (foto), o santo de Paulo Guedes e Olavo de Carvalho, que pediu demissão e criticou a cultura de corrupção de Brasília.
No Brasil da Lava Jato, todo cruzado da Santa Inquisição trava espalhafatoso combate contra a corrupão. Vide o caso dos 2 bilhões e 500 milhões desviados da Petrobras, por cinco procuradores comandados por Delta Dallganol. Dinheiro depositado em uma conta gráfica, secreta, no dia 30 de janeiro de 2019, na Caixa Ecômica Federal de Curitiba, no primeiro mês do governo Bolsonaro, que ainda não mandou investigar o assalto.
Funcionários do Banco do Brasil pedem investigar dupla de arrombadores: Rubens Novaes/ Paulo Guedes
"A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue a operação de venda da carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões para o BTG Pactual. O Banco do Brasil está sendo criticado por partidos políticos e sindicatos por supostamente vender barato demais a carteira de crédito. Ela foi vendida por R$ 371 milhões. A operação foi anunciada no início do mês, sob a gestão do presidente Rubem Novaes, que entregou na sexta-feira o pedido de demissão ao ministro da Economia, Paulo Guedes", aponta reportagem de Adriana Fernandes, publicada no Estado de S. Paulo.
Guedes foi um dos fundadores do BTG Pactual, hoje controlado por André Esteves. Em ofício ao TCU, o presidente da ANABB pediu ao Tribunal que se “debruce sobre a legalidade dos negócios efetuados e verifique por meio de auditoria eventuais prejuízos aos acionistas", ao Brasil, ao povo em geral.