Fracasso retumbante, na estréia do magistrado que não queria ser político
por Helio Fernandes
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Logo depois da posse, um tremendo desafio dos bandidos do Ceará. O governador do estado anunciou publicamente: "A repressão na penitenciaria vai endurecer, não haverá tolerância com nenhum líder de facção". Como represália, os lideres presos, movimentaram seus coadjuvantes, implantaram o terrorismo na capital Fortaleza e em outras 6 cidades.
A comunidade foi atingida em cheio. Ninguém podia andar nas ruas, ônibus queimados em todos os lugares. Os lideres presos colocaram suas exigências, que o governador não podia aceitar. Desesperado, apelou e telefonou pedindo socorro ao ministro, que se proclamava poderoso e invencível. Moro não podia recusar, mandou 300 homens da Força Nacional. O caos aumentou, enviou mais 200 homens da Força. E está requisitando PMs de vários estados. E ontem, o caos dominava Fortaleza e mais 42 cidades. E ameaçava aumentar.
Depois de muitas conversas, o ministro autorizou o governador a transferir 21 presos responsáveis pelo terrorismo, para a penitenciaria federal de Mossoró, RGN. Absurdo dos absurdos; não resolveram o problema do Ceará, vai explodir em outro estado. A transferência seria medida razoável e aceitável. Mas sincopada, 1 ou 2 para cada penitenciaria federal. Transferência em massa para o mesmo lugar, confissão de incompetência.
PS- No plano civil administrativo, Moro vem sendo derrotado amplamente pelo Fabricio Queiroz. Este é personagem de um escândalo maior, mais grave e mais amplo do que muitos imaginam.
PS2- Fabricio manobrou para que não acontecesse nada, antes da posse de Bolsonaro. Não aconteceu.
PS3- Agora, 10 dias de silencio, Moro está desperdiçando um capital que não tem.