de Jussara Salazar
A hora dos insetos
Noite alta aromam raízes
circundam as asas vítreas
e arvorezinhas deslizam nos dedos;
leve o tigre aura em halos que o sol
noturno das pedras silenciosas
guarda qual corpo – e oráculo –
feito a ânsia d’água-mãe.
lapso de líquidos o silêncio a boca da casa
e os fragmentos de um jaspe
ugazes lavam
seu suave canto.
La hora de los insectos
noche alta aroman raíces
circundan las alas vítreas
y arbolitos deslizan los dedo;
leve el tigre aura en halos que el sol
nocturno de las piedras silenciosas
guarda cual cuerpo – y iráculo –
hecho el ânsia de aguamadre.
Lapso de líquidos el silencio la boca de casa
y los fragmentos de un jaspe
fugaces lavan
su suave canto.
O retorno da noite
o eu entardece curvo
deita se fragmentário azul em
cânticos desmancha se
o nada em
grafia nebular encobre
l e v e s r e f r a ç õ e s ;
partículas à espera de
um quase instar intactas
diorama acende se em anseios
pelo que virá.
El retorno de la noche
el yo atardece curvo
se deja fragmentario azul en
cânticos se desmancha
la nada en
grafia nebular encubre
l e v e s r e f r a c c i o n e s ;
partículas a la espera de
un casi instar intactas
diorama se eleva en ânsias
por lo que vendrá.