Da série monstros do Brasil Rubem Novaes: É "melhor" que 70% da população seja infectada
O cinismo monstruoso de um puxa-saco dos banqueiros
Os assustadores monstros que a pandemia coronavírus revela. Os Quibungo, Labatut, Cubelobo, Curacanga, Corpo-seco, Rubem Novaes.
Subserviente a Jair Bolsonaro, o presidente do Banco do Brasil defende o fim do isolamento. É "melhor" que maior parte da população seja infectada “o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente. Deixa essa gente trabalhar!”. A declaração de Novaes foi feita em entrevista ao jornal O Globo.
Lembro quando Roberto Campos, o avô, dizia: ‘a lógica, inventada pelos gregos no hemisfério Norte, não se aplica abaixo do Equador’. Não obstante, tentemos usar um pouco de lógica a partir de declarações médicas indicando que a epidemia só se extinguirá após atingida, e portanto imunizada, uma determinada parcela da população, digamos 70%. Ora, se isto é verdade, o que realmente importa é que os velhinhos e os já doentes estejam entre os 30% da população que não será contaminada pelo vírus. Afinal, são eles que demandam atendimento de UTIs e apresentam maior taxa de letalidade. Resolve-se o problema do pico de demanda por atendimento hospitalar e reduz-se o número de mortos. Quanto aos 70% da população que será infectada, melhor que que o seja o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente. Deixa essa gente trabalhar!”
É bom lembrar que Rubem Novaes se encontra em luxuoso isolamento. Está administrando o Banco do Brasil pela internet. Como sempre, sempre longe do povo, dos funcionários mais humildes, e dos clientes das classes baixa e média do banco.