Brasil o país dos zumbis, dos ressuscitados, dos mortos vivos
O Ministério do presidente usurpador Michel Temer está cheio de zumbis que participaram do golpe de Primeiro de Abril de 1964. Inclusive o Temer, que foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, comandando as polícias civil e militar durante a ditadura que perdurou até o dia 15 de março de 1985.
Um pé-na-cova para receber a aposentadoria tem que provar, de seis em seis meses, que permanece, milagrosamente, vivo. Que as autoridades, mais do que competentes e vigilantes e sempre zelosas com o dinheiro público, temem que algum vivo receba a rica aposentadoria no lugar de um morto e sepultado. Uma aposentadoria de matar de fome de 937 reais, equivalente hoje a miseráveis 252 euros, ou humilhantes 296 dólares.
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, um indivíduo meio reles (ou todo reles) considera o valor da aposentadoria dos pobres muito alto, exorbitante, muita grana, demasiada para um nativo. É fácil entender o Mei reles, que ele possui dupla nacionalidade.
Não sei porquê tenho de provar que estou vivo, que recebo pelo Bradesco, que possui o sistema biométrico, e para sacar ponho no caixa eletrônico meus cinco dedos para a leitura das digitais. Talvez o banco agiota, que me rouba todos os meses, acredite na possibilidade de se levar, congelada, a mão cortada de um cadáver para o saque ilegal.
Uma certidão de óbito tem que ser original e atualizada, e possui a validade de apenas 90 dias
No Brasil, o parente morto dá mais trabalho do que um vivo. Por variados motivos a necessidade de apresentar um atestado de óbito, para vender um bem de herança, casar de novo, seja para que biabo for, se você se encontra em um país estrangeiro, ou noutro Estado ou cidade, precisa viajar para a localidade onde foi cavada a sepultura do defunto, e comprar a certidão de óbito de um cartório dado em concessão, por algum político, para um apadrinhado ou laranja que fatura assinaturas e carimbos em papeladas mil de uma burocracia que não mudou nada desde os tempos do Brasil Colônia.