Bolsonaro precisa de um Mengele
por Fernando Brito
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Participar do governo Bolsonaro, como disse ontem ao falar na TVT é como entregar a alma para entrar no Inferno.
Por isso, não supreende nem desperta piedade a demissão do ministro da Saúde, Nélson Teich, menos depois de ter assumido a cadeira do “fritado” Luiz Mandetta.
Não bastava a sua anomia, não chegava o ar lúgubre, não era suficiente a sua covardia tatibitati.
Bolsonaro precisa de um cão, de um completo vagabundo, de um borra-botas que seja seu cúmplice na tarefa de juncar de cadáveres o chão do Brasil.
Ele quer um Mengele.
Alguém tem de soar o alarme: Jair Bolsonaro não é apenas indiferente às mortes aos milhares.
Ele as quer, ele quer a explosão de dor e desespero para pavimentar seu caminho ao poder absoluto, tal como as milícias precisam de corpos no chão para impor seu império de medo e submissão às comunidades.