Bolsonaro, para o povo trabalhar de sol a sol, oferece o salário da fome, do medo e da morte
Jair Bolsonaro, presidente dos banqueiros, aliado de Trump, não anuncia nenhum benefício para o camponês, para o operário, apesar de pregar que o "trabalho liberta (Arbeit macht frei], salva, um slogan nazista eternizado em uma porteira de campo de concentração de trabalhadores escravos, em um campo de extermínio de 'raças inferiores' (judeus, ciganos, negros) e indivídios socialmente nocivos (aleijados, portadores de doenças contagiosas, homossexuais, comunistas, socialistas, anarquistas, sindicalistas, Testemunhas de Jeová).
Jair Bolsonaro voltou a atacar, na manhã deste sábado (16), as medidas de isolamento social adotadas por governadores, para conter o avanço do Covid-19, que já causou 14.962 mortes. Segundo Bolsonaro, “o desemprego, a fome e a miséria será o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total”.
Em 14 de maio escreveu o presidente: "CAOS: povo quer trabalhar e passa fome".
Bolsonaro, que defendeu a reforma trabalhista do governo de Temer, Bolsonaro que propõe uma reforma previdenciária que cassa todos os direitos conquistados pelos trabalhadores, desde quando foi criada a Justiça do Trabalho, apenas oferece o salário da fome, do medo e da morte.
Bolsonaro não promete aumentar o salário mínimo do mínimo, não oferece o salário desemprego, nem um auxílio emergencial digno para os que perderam o emprego com a quarentena.
Antes do coronavírus, o desemprego chegou a 12,9 milhões de pessoas. Dados da ONU apontam que mais de 5 milhões de brasileiros passam fome. Em novembro de 2019, o Brasil atingiu nível recorde de pessoas vivendo em condições de miséria, 13,537 milhões, contingente maior do que toda a população da Bolívia. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).