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12
Mai22

Bolsonaro não conseguiu desmoralizar a urna eletrônica

Talis Andrade

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Por Helena Chagas /Jornalistas pela Democracia

Desde que foi eleito - e pelo atual sistema de votação -, Jair Bolsonaro vem se dedicando a denegrir a Justiça Eleitoral e desmoralizar a urna eletrônica, apontando supostas fraudes que nunca conseguiu comprovar. Como água mole em pedra dura tanto bate até que fura, em setembro do ano passado, a popularidade da urna chegou a níveis desconfortáveis, chegando a um percentual de desconfiança que batia perto dos 30%.

Ter um terço do eleitorado desconfiando da urna, com um presidente golpista questionando o voto eletrônico dia sim, outro também, alarmou o então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, que encomendou duas campanhas publicitárias de valorização do voto e do sistema eletrônico. Cerca de seis meses depois, as pesquisas estão deixando claro que o brasileiro recuperou boa parte de sua confiança nas urnas - e talvez isso explique a nova investida de Bolsonaro contra elas, instrumentalizando os militares na linha de frente de seu combate tresloucado.

O levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta mostra que o percentual dos que dizem não confiar nas urnas caiu para 22% - um número que não é pequeno, mas que coincide com parte do eleitorado bolsonarista e não chega a ameaçar a democracia. A soma dos que dizem "confiar  muito" e "confiar um pouco" na urna eletrônica cresceu de 70% para 75% (40% muito, 35% um pouco) de setembro para cá, pelo mesmo instituto, indicando uma recuperação de imagem.

Não sabemos ainda o que mais Bolsonaro e seus operadores verde-oliva vão aprontar contra a urna. Mas a cruzada bolsonarista contra as Cortes superiores do Judiciário - STF e TSE - não vem sendo aprovada pela maioria da população e pode resultar em perdas eleitorais. A mesma pesquisa aponta que 45% das pessoas consideram errado o perdão dado pelo presidente da República ao deputado Daniel Silveira, contra 30% que acharam certo.

Este último índice, não por acaso, coincide com o eleitorado de Bolsonaro - que, pelo que se vê, late, assusta e faz muito barulho, mas continua confinado na própria bolha.

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