Bolsonaro leva Caifás Malafaia e filhos senador e deputado a Londres
O presidente Jair Bolsonaro (PL), a primeira-dama Michelle e a comitiva brasileira chegaram a Londres no início da manhã deste domingo (18/9). O governo brasileiro participa do funeral da rainha Elizabeth II, em eventos hoje e nesta segunda-feira (19/9).
Depois de desembarcar em território britânico, o mandatário seguiu até a embaixada brasileira, onde foi recebido por dezenas de apoiadores. Aproveitando o momento, que teve até distribuição de pão de queijo por parte dos brasileiros residentes na capital, Bolsonaro fez discurso de improviso.
Acompanham o presidente, entre outros, os filhos Flávio e Eduardo e o pastor Silas Caifás Malafaia.
O vexame de Jair Bolsonaro ao usar a viagem para o funeral da rainha da Inglaterra para fazer propaganda eleitoral repercutiu nos tabloides londrinos e foi alvo de críticas por parte da mídia liberal.
O tabloide Mail afirma que o discurso de Bolsonaro visou "ganhar pontos antes das eleições".O colunista da Folha de S.Paulo Nelson de Sá cita a chamada do liberal The Guardian: "Bolsonaro usa visita para funeral da rainha como ‘palanque eleitoral’".
O jornal chama Bolsonaro de "presidente de extrema-direita" e informa que "amigos e parentes do jornalista britânico Dom Phillips, assassinado na Amazônia, também se reuniram [diante da embaixada] para expressar sua indignação com a presença de Bolsonaro. O pequeno grupo teve que ser protegido pela polícia".
O Guardian anota que Lula criticou a ação de Bolsonaro, dizendo que ele estaria atrás de "boa imagem" no exterior.
Para a agência Reuters, "Bolsonaro atrai atenção por discurso de campanha agressivo antes do funeral da rainha". Por sua vez, a agência Associated Press escreve que "Bolsonaro busca votos antes do funeral da rainha".