Bolsonaro inimigo dos professores, dos jornalistas e dos livros
Jair Bolsonaro voltou a atacar os jornalistas que fazem plantão na saída do Palácio da Alvorada. O ataque deste sábado veio na esteira da revelação do desmonte de metade da biblioteca presidencial para que seja instalado um gabinete com banheiro privativo para que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a equipe do programa Pátria Voluntária possam despachar em uma sala sob a vigilância dele.
“Minha esposa faz um trabalho para pessoas deficientes de graça. Arranjei um lugar pra ela trabalhar lá na Presidência, porque é melhor, fica mais perto dos ministros pra despachar. E a verdade é que (inaudível). Estão descendo a lenha que a biblioteca vai diminuir em vez de elogiar a primeira-dama. Quem age dessa maneira merece outra banana”, disse Bolsonaro ao mesmo tempo em que fazia gestos obscenos à imprensa. No último dia 8, Bolsonaro já hava dado uma "banana" para os jornalistas.
A biblioteca da Presidência da República abriga um acervo de 42 mil itens e 3 mil discursos de presidentes. O custo com a “reforma” não foi divulgado e os espaços de estudo, convivência e leitura do local serão praticamente extintos. Há sete meses, os cofres públicos foram abertos para a realização de obras no valor de R$ 330 mil no Ministério da Cidadania com o objetivo de adaptar várias salas para receber Michele e sua equipe. Bolsonaro presenteou a esposa com o Petit Trianon, imitando Temer que gastou milhões com a reforma do Palácio da Alvorada, que viveu austeros tempos quando o franciscano Marco Maciel era vice-presidente.
Segundo reportagem do blog da jornalista Bela Megale, Michele pouco aparecia para trabalhar. No final de 2019, o programa Pátria Voluntária foi incorporado pela Casa Civil, que funciona nas dependências do Palácio do Planalto.
Quem nomeia Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub para comandar o Ministério da Educação odeia professores e estudantes.
O piso salarial dos profissionais da rede pública da educação básica em início de carreira foi reajustado em 12,84% para 2020, passando de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,24.
O reajuste foi anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em transmissão ao vivo pela internet. Que miséria de ordenado. É o salário do medo e da fome.
O governador do Maranhão Flávio Dino, do PCdoB, anunciou neste começo de fevereiro, que o novo piso salarial para professores que trabalham 40 horas semanais nas escolas do Estado é de R$ 6.358,96.
Segunda banana
Primeira banana