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O CORRESPONDENTE

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10
Jul23

Acesso à cidadania plena

Talis Andrade

cidadania guernica.jpg

 

Editorial jornal A Tarde 

 

Os cuidados de uma sociedade com sua fração de pessoas portadoras de deficiência indica o grau de civilidade, sendo desenvolvida afetivamente aquela capaz de defender o princípio de justiça reparadora e proporcional, método razoável visando um mundo melhor.

Tomando como verdade esta premissa, pode-se concluir ser o Brasil um país em transição, ao precisar garantir meios de estímulo e suporte a quem pede a mão para atravessar a vida em condições de equidade.

Estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produz ideia fidedigna de o quanto se precisa avançar, nesta seara, ao revelar o cenário de dificuldades, cerrando-se as portas do acesso à plena cidadania.

Não bastasse a importância qualitativa do valor solidariedade em questão, não é pequeno o grupo a enfrentar limitação física ou mental, alcançando o número de 18,6 milhões ou 9% na faixa etária a partir de 2 anos de idade.

Um dos índices perturbadores, para quem se aflige pelo bem do outro, como norma de bom convívio, é a taxa de analfabetismo no caminho dos 20%, cinco vezes maior em relação aos ditos “normais”, em uma primeira aparição.

Emitido a partir da análise qualitativa de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o alerta aponta falta de estrutura das instituições de ensino, como publicou A TARDE, em reportagem na edição de ontem.

Na Bahia, como em todo o país, o enfrentamento da incompletude na escolaridade enjoa na geração de renda, com proporção de menos da metade de ocupação dos postos de trabalho pelo segmento digno do socorro social.

Exemplos pontuais de remoção dos obstáculos são úteis para manter acesa a chama da vontade de vencer, no entanto, torna-se imperativo pensar em algo de mais consistência com o objetivo de remediar tanta gente em aflição.

Exceto se a ideia é aprofundar desigualdades, ao eliminar mão de obra por preconceito de incapacitismo, precisa-se planejar políticas públicas emergenciais e eficientes a fim de construir uma nação de todas e todos.

cidadania Gianfranco Uber.jpg

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