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17
Jul20

A imprensa da direita e a pretensiosa imunidade de Sérgio Moro, o rei nu

Talis Andrade

mariano vaza jato moro nu.jpg

 

 

Existe uma campanha defensiva da imprensa, que visa evitar sejam investigados os variados crimes da Lava Jato, que vão desde prisões ilegais, tortura de presos, cobrança de propinas, terrorismo policial, assédio judicial, traição da Pátria, colaboracionismo com serviços de espionagem dos Estados Unidos, escuta ilegal de advogados, da presidência da República, destruição das grandes empresas nacionais, chantagem de autoridades, partidarismo político visando o impeachment de Dilma Roussef, posse de Michel Temer, prisão do ex-presidente Lula, eleição de Bolsonaro, criação de um fundo bilionário para eleger juízes e procuradores presidente da República, governadores, senadores.

Divulga 247: "A revista Veja informou em seu portal nesta sexta-feira (17) que, a pedido do Procurador Geral da República (PGR), Augusto Aras, a Polícia Federal estaria planejando operação de busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa  do ex-juiz Sergio Moro

A revista afirma na reportagem que, 'o órgão — comandado por Augusto Aras, indicado ao cargo por Bolsonaro — estaria planejando até mesmo uma busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa do ex-­ministro, a fim de desgastar o casal diante da opinião pública. Foi por isso, acrescentam os procuradores de Curitiba, que a PGR teria retomado as negociações para um acordo de delação premiada com o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran'. 

"Desgastar o casal" é linguagem passional para a trama da candidatura de Moro a presidente do Brasil nas próximas eleições de 2022. 

Tacla Duran  afirmou ter pago US$ 5 milhões ao advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro, para obter vantagens em seu acordo com a Lava Jato em 2016, ano em que a operação rejeitou a proposta de colaboração dele. O operador mora na Espanha atualmente. 

Zucolotto foi sócio de Rosângela Moro, que também é advogada. Essa sociedade entre os dois seria usada pela PGR para pedir ao Judiciário o mandado de busca e apreensão no escritório de Rosangela. 

A motivação jurídica para que rever o trabalho da Lava Jato seria um processo sigiloso apresentado ao STF para apurar a possibilidade de a força-tarefa em Curitiba ter investigado ilegalmente autoridades com prerrogativa de foro".

A denúncia de Tacla, inclusive apresentada no Congresso Nacional, na CPI da JBS, desfez  a sociedade Zucolotto/ Rosângela.

 

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