A censura partidária das empresas e o desemprego
Acontece no Espírito Santo
Acontece no Brasil todo
Vara no lombo do povo
É isso aí: ame-o ou deixe-o.
Nada de protestar contra a reforma trabalhista.
Tem que esperar caladinho a reforma da previdência.
Não se espantar jamais com os salários acima do teto permitido pela Constituição e mais auxílio moradia, auxílio educação, auxílio saúde, as ricas aposentadorias, as ricas pensões, inclusive para as filhas solteiras maiores de idade e virgens juramentadas das castas da justiça, do legislativo, do executivo - os marajás de sempre e as Marias Candelária.
Tem que apoiar o golpe e votar nos candidatos indicados por Temer e o quadrilhão do PMDB na Câmara dos Deputados e seus partidos aliados, que tramaram e executaram a derrubada de Dilmar Rousseff.
É aceitar agradecido o salário mínimo do mínimo, o desemprego e jamais fazer greve que atrapalha o trânsito, jamais ocupar escolas que é importante a ordem unida e o progresso da ponte para o futuro permitido pelo FMI.
O trabalhador sempre perde. A ditadura militar de 1964 cassou a estabilidade no emprego.
O golpe de Temer rasgou de vez a CLT, terceirizou adoidado, jogou no lixo a carteira de trabalho, estabeleceu o estado mínimo idealizado pelos economistas com dupla nacionalidade, os Henriques Meirelles, os Armínios Fraga.
Agora é trabalhar feito escravo oito horas mais quatro de graça.