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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

20
Jul21

A fraude do general Médici e as pensões militares hereditárias

Talis Andrade

TRIBUNA DA INTERNET | O fato concreto é que há algo de podre, muito podre,  na reforma da Previdência

por Jeferson Miola

- - -

Reportagem do site Metrópoles mostra que pelo menos 400 filhas [alegadamente] solteiras de militares recebem pensão vitalícia, mas são sócias de empresas com capital social acima de R$ 1 milhão [aqui] e, portanto, possuem renda própria e independência financeira. Neste ano, a União deverá desembolsar cerca de R$ 43 milhões para pagar pensão somente a este seleto grupo de 400 “senhoritas”.

Em reportagem de 2 de julho, o Estadão mostrou que 137,9 mil filhas de militares recebem pensão vitalícia, sendo que dezenas delas ganham acima do teto constitucional de R$ 39,3 mil, algumas inclusive “mais de R$ 100 mil líquidos, já depois dos descontos” [aqui].

Os gastos da União com o pagamento a pensionistas de militares somaram R$ 19,3 bilhões em 2020, consumindo absurdos 20% de todo orçamento do Ministério da Defesa. E as supostas filhas solteiras correspondem, sozinhas, a 60% do total de 226 mil pensionistas militares. A pensão mais antiga é paga desde o ano 1930 do século passado. 

Auditoria do Tribunal de Contas da União em junho passado identificou que o governo maquiou dados atuariais para penalizar os servidores civis e privilegiar os militares na reforma previdenciária. Nos cálculos atuariais, o governo escondeu o rombo de R$ 52,7 bilhões causado pelas despesas com pessoal militar e aumentou artificialmente R$ 49,2 bilhões nas despesas previdenciárias com servidores civis da União.

O pagamento de pensão vitalícia a filhas solteiras de militares é ainda mais indecoroso quando se sabe que esta condição é impensável para as filhas de trabalhadores/as civis que, mesmo muitas vezes vivendo na miséria, ficam desamparadas pelo Estado ao longo da vida.

O site IG [aqui] registrou situações de familiares dos generais que comandaram o poder na ditadura:

  • três netas do general Humberto Castello Branco [ditador entre 1964/1967] receberam R$ 92 mil em 2020, uma média de R$ 7,6 mil mensais;
  • a nora do ditador Artur Costa e Silva [1967/1969] recebeu R$ 524 mil em 2020 cumulativamente como viúva do marido [coronel] e filha de tenente-coronel;
  • sobrinha do ditador Ernesto Geisel [1974/1979] recebeu R$ 384 mil de pensão em 2020, uma média de R$ 32 mil por mês, como dependente do pai, o general Orlando Geisel.

Não bastassem estas aberrações, há casos em que a “transmissão hereditária” deste privilégio obsceno é concretizada por meio de fraude, como a praticada pelo general Emílio Garrastazu Médici, o atroz ditador do período 1969/1974.

A Revista Fórum [aqui] apontou que “aos 79 anos, ele adotou a neta Cláudia Candal, um ano e oito meses antes de morrer. Onze dias depois da adoção, em fevereiro de 1984, o general declarou a filha adotiva como beneficiária na Seção de Pensionistas do Exército. Cláudia tinha 21 anos, não residia com o avô e tinha pai vivo com emprego de alta remuneração”.

Com a morte do general em 9 de outubro de 1985, a viúva Scylla Gaffrée Nogueira Médici recebeu a pensão militar por quase 20 anos, até falecer em janeiro de 2003. A partir de 1º de março de 2003, a neta-filha do ditador, Claudia Candal Médici, já ao redor dos 50 anos de idade, herdou a polpuda e integral pensão militar que receberá vitaliciamente, até o último dos seus dias.

O holerite de março de 2021 acessado no Portal da Transparência [aqui] mostra que a neta-filha de Médici recebeu R$ 32.213,10. A ficha funcional descreve-a como pensionista filha, com direito à proporcionalidade de 100% no valor da pensão em relação ao salário da ativa e com designação no posto de marechal [sic].

Tanto mais se joga luz sobre a vida castrense – que se caracteriza pela opacidade e hermetismo –, mais urgente fica a necessidade das instituições civis e do poder civil passarem a exercer o controle e a fiscalização das instituições militares.

Afinal, as Forças Armadas não fabricam seu próprio dinheiro para fazer frente aos mais de R$ 100 bilhões que consomem do orçamento público nacional todo ano – 85% somente para o pagamento de pessoal da ativa, da reserva e pensionistas.

 

20
Jul21

O Centrão parlamentar e o Centrão fardado

Talis Andrade

alckmin centrao kayser.jpg

 

 

Por Marcos Coimbra /Brasil-247

Existem dois centrões: o enfatiotado e o fardado. 

O primeiro é velho e seu nome é escrito com maiúscula na inicial. 

O segundo é novidade e não merece a distinção. 

São iguais no que interessa: formam a sustentação do governo do pior presidente de nossa história. 

Contra o espanto e apesar da rejeição da maioria do País, os dois centrões seguram Bolsonaro no cargo. 

Sem eles, já teria ido para o espaço e o pesadelo bolsonarista seria passado. 

O Centrão habita o prédio do Congresso Nacional. 

Seus integrantes são conhecidos, se apresentaram ao eleitorado e foram eleitos. 

São senadores e deputados cujo nome está na porta dos gabinetes em que trabalham. Sabemos os partidos a que pertencem e os estados que representam. 

Quem quiser se aprofundar, rapidamente obtém informações a respeito de sua trajetória pessoal e profissional. 

O centrão com farda é opaco, não se conhecem os nomes de seus integrantes, suas origens e biografia, salvo da dúzia que chefia ministérios. 

Ninguém sabe quantos estão no governo, de onde vieram e como chegaram aos postos que ocupam. 

Na estimativa mais recente, passam de 6 mil, vindos do Exército, Marinha e Aeronáutica. 

Só no topo das 19 estatais vinculadas à União, havia, em março, 93 cargos de comando preenchidos por militares. 

Hoje, devem chegar a cem, enquanto que, no final do período de Temer, eram nove. 

O capitão levou sua galera para empregos de luxo na Petrobras, Casa da Moeda, nos Correios, no Serpro e Infraero, entre outros lugares onde os indicados nem sempre precisam trabalhar. 

O Centrão do Congresso já teve diversas composições, mas, de Sarney ao capitão, sempre apoiou quem estava na Presidência, em troca de verbas e nomeações. 

O preço variou em função do benefício que tinha a oferecer: presidentes fortes precisavam pouco de seus préstimos, fracos podiam estar desesperados e pagavam qualquer ágio. 

Como agora, quando Bolsonaro não tem opção e faz o que a turma quer. 

A fome do centrão fardado não é satisfeita apenas com milhares de cargos. Para contar com seu apoio, Bolsonaro trata a pão de ló os militares. 

Para eles, tudo é melhor: salários, aposentadorias, programas habitacionais, verbas para treinamento e qualificação. 

Nenhum de seus velhos privilégios é questionado. 

Até disparates, como as tradicionais pensões vitalícias para as filhas de militares (independentes de estado civil ou idade e que podem passar de 100 mil reais ao mês), permanecem praticamente inabalados. 

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Há, para o cidadão e contribuinte, alguma diferença entre o que Bolsonaro gasta de dinheiro público no pagamento do apoio de um ou outro centrão? 

Aquilo que aplica para obter o voto dos parlamentares do Centrão no que quiser e, muito especialmente, na rejeição do impeachment? 

O que destina para a remuneração de milhares de militares em cargos públicos, fora os parentes e agregados? 

Os benefícios que mantém ou inventa para os membros das Três Forças, em troca do que se permite tratá-las como “suas” e ameaçar usá-las contra a ordem jurídica e as instituições? 

Qual dos dois centrões é mais nocivo? 

Qual o mais caro? 

Qual mais contribui para a desmoralização do Estado, dando às pessoas o sentimento de que objetivos e formas de atuação do Poder Público são compráveis? 

Qual centrão mais funciona na base do toma lá, dá cá? 

Qual mais avilta o conceito de interesse coletivo, gastando recursos que pertencem a todos para alcançar finalidades privadas? 

Ambos são corruptos? 

Não há prova cabal que sim, mas é certo que há suspeitas de corrupção de integrantes dos dois. 

A existência do Centrão no parlamento brasileiro é uma distorção que decorre dos problemas que existem em nosso sistema politico. 

Pode demorar a ser consertada, através de mudanças na legislação eleitoral e partidária e no regimento das Casas do Congresso, mas não é inevitável. 

O centrão fardado é um problema premente e mais grave. 

Ou a elite brasileira o enfrenta, sem medo de grunhidos e arreganhos, ou continuaremos reféns de personagens que pervertem a democracia, se escondendo atrás do respeito que as Forças Armadas tiveram um dia.

 

19
Jul21

‘Fantasma do comunismo’ rendeu aos militares R$ 41 bilhões em pensões e salários só em 2020

Talis Andrade

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por Carta Campinas

 

Um rombo anual nos cofres públicos sem precedentes que estava sob sigilo. Os militares brasileiros e seus familiares levaram do orçamento da União R$ 41 bilhões (!). Isso mesmo, R$ 41 bilhões em benefícios de salários e pensões para toda a família. Reportagem de Felipe Betim, do ElPais, relata que as vantajosas e privilegiadas remunerações de militares e familiares promovem um rombo no orçamento que pesa nas costas dos brasileiros

Desde que começou a divulgar o fantasma da ameaça comunista em 1964, o bolso da elite militar não parou mais de engordar. Quantos mais o discurso do comunismo assombra, mais ricos ficam os militares. Os pensionistas parentes de militares mortos, mesmo sem participar de conflito armado, receberam R$ 19,3 bilhões líquidos dos cofres do Estado brasileiro entre janeiro e dezembro de 2020, enquanto que militares da reserva e reformados receberam mais R$ 22,1 bilhões líquidos. O total é de cerca de R$ 41,5 bilhões líquidos. Só a filha de um Marechal, por exemplo, recebe R$ 70 mil por mês. Enquanto isso, os projetos militares de defesa e desenvolvimento de tecnologia ficam intermináveis por falta de recursos. Um privilégio que não fica só nos bolsos cheios (LINK)

No governo Bolsonaro, com a volta dos militares ao poder após as ameaças do general Villas Boas durante o processo eleitoral, os militares privilegiados tiveram ainda mais benefícios. Enquanto a população em geral teve retiradas de direitos e benefícios, parte da elite militar aumentou seus privilégios (LINK).

Segundo a reportagem, os dados individualizados de pensionistas militares era um privilégio sigiloso e só foram publicados após o Tribunal de Contas da União (TCU) acatar, em 2019 e em junho deste ano, duas denúncias da agência Fiquem Sabendo, especializada no acesso à informação. Em janeiro de 2020 o Governo havia publicado os pagamentos de pensão a parentes de servidores civis, atendendo parcialmente a primeira denúncia da agência, que reiterou então a solicitação pela transparência dos pagamentos de pensão a parentes de militares. Os números liberados abrangem o ano de 2020 e os dois primeiros meses deste ano. (Veja mais AQUI)

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19
Jul21

Filha de um militar ganha de pensão o mesmo que 163 famílias pobres

Talis Andrade

Charge: O Brasil passa fome em meio à pandemia. Por Nando Motta

 

A maior pensão que o governo Bolsonaro pagou recorrentemente a uma pessoa, em 2020, foi de R$ 61,2 mil mensais; a beneficiária é filha de um militar e viúva de outros dois

 

 

Resquícios da ditadura militar e a disposição de Jair Bolsonaro em solidificar, cada vez mais, as Forças Armadas provocam trágicas distorções no país.

Para se ter uma ideia, a maior pensão que o governo federal pagou recorrentemente a uma pessoa, em 2020, foi de R$ 61,2 mil. A beneficiária é filha de um militar e viúva de outros dois, de acordo com informações da revista Piauí, que recorreu ao Portal da Transparência.

Com essa quantia, que ela recebe mensalmente, daria para o valor máximo do novo auxílio emergencial, que atinge R$ 375, pago a mulheres pobres que são chefes de família. Nesse caso, a superpensão de R$ 61,2 mil bancaria o auxílio de 163 mulheres que são chefes de família. Sem dúvida, é uma enorme distorção.

O jornalista e escritor Xico Sá, indignado, tuitou: “Uma filha de militar vale por 163 famílias pobres no Brasil. É de lascar”.

 
xico sá
Uma filha de militar vale por 163 famílias pobres no Brasil. É de lascar
revista piauí
A pensão mais cara da União, em 2020, custou R$ 61,2 mil por mês. A beneficiária é filha de um militar e viúva de outros dois – e, por isso, recebe três pensões. Esse dinheiro seria suficiente para pagar o novo auxílio emergencial para 163 famílias.

O maior valor recebido considera a estatística das remunerações líquidas em 2020, ou seja, o valor que aparece mais vezes como pagamento mensal para aquele pensionista ao longo do ano, a fim de eliminar valores extremos recebidos em um único mês, que podem incluir pagamentos atrasados.

TCU

Os dados foram divulgados no Portal da Transparência no final do mês de junho, depois que a agência de dados Fiquem Sabendo cobrou insistentemente o Tribunal de Contas da União (TCU), que já havia determinado, em janeiro de 2020, que o governo tornasse públicas essas informações.Generais: teatro de operações - Extra Classe

 
 
 
19
Jul21

Registros mostram 400 filhas pensionistas de militares como sócias de empresas milionárias

Talis Andrade

BAILE DA ILHA FISCAL? NÃO! É AGORA!

 

Levantamento mostra filhas de ex-integrantes das Forças Armadas que são sócias em companhias com capital social acima de R$ 1 milhão. Parasitas de luxo. Em 2020, foram destinados R$ 19,3 bilhões para todos os grupos de dependentes de militares

 
 
Sócias de empresas com capital social acima de R$ 1 milhão, 400 mulheres recebem pensões [do governo brasileiro] por serem filhas solteiras – ao menos no papel – de militares no Brasil.
 
No total, a União pagou R$ 3,62 milhões para essas beneficiárias em fevereiro deste ano, último mês com dados disponíveis sobre o pagamento aos pensionistas militares no país.
 

Mantida essa média, em um ano, R$ 43 milhões seriam desembolsados pelo governo apenas para esse grupo [de mulheres, a maioria amancebadas, ou casadas apenas no religioso, e muitas vezes com filhas que também receberão pensões vitalías] . 

Em 2020, foram destinados R$ 19,3 bilhões para todos os grupos de dependentes de militares.

Cada uma das beneficiárias recebeu, em média, R$ 9.052,06 em fevereiro. A maior pensão paga dentro desse grupo pertence a Janette Braga Sampaio de Queiroz. Viúva e filha de militar, ela acumula os benefícios e recebeu R$ 36.198,18 brutos. Janette aparece como sócia na Laq Participações LTDA, empresa baseada no bairro do Leblon, na cidade do Rio de Janeiro, que consta com capital social de R$ 2,8 bilhões.

Além dessa empresa, ela é sócia de outras 11 com capital social menor. Um pedido de contato com Janette foi enviado ao e-mail registrado junto à Laq Participações LTDA, mas até a publicação desta reportagem nenhuma resposta foi dada.

Realizada pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, a análise contou com o cruzamento de duas bases de dados públicas: de pensionistas militares e de sócios de empresas brasileiras.

Publicada no Portal da Transparência no último dia 27, a base de pensionistas no Brasil só foi divulgada após a Fiquem Sabendo, agência de dados especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), cobrar a publicidade do conteúdo ao Tribunal de Contas da União (TCU). A relação de sócios de empresas brasileiras está disponível no Brasil.Io, iniciativa colaborativa que libera dados públicos.

Autor de livros jurídicos sobre direito previdenciário militar, o professor Maurício Fariña explica que a pensão é um “direito adquirido” e dentro da legalidade. Segundo o docente, a questão de manutenção das pensões, entretanto, pode ser reavaliada: “A natureza que originou esse benefício foi o desejo de proteção a essas filhas. Esse direito é legal, constitucional, porém, diante do cenário atual, nós precisamos avaliar se é moralmente aceito”, analisa.

[Veja aqui os nomes das filhas pensionistas militares sócias em empresas milionárias. Parasitas de luxo de um Brasil com milhões de miseráveis e pobres, os sem teto, os sem terra, os sem nada da vida severina.

Para manter tais privilégios de casta, nada republicanos, as constantes ameaças de golpe militar]

Ilustração: Baile da Ilha Fiscal? Não! É agora. Totonho

02
Jul21

Filhas de militares recebem até R$ 117 mil por mês, revela estudo inédito

Talis Andrade

Ex-deputado diz que pensão vitalícia para ex-governadores abre precedente  para ex-prefeitos – Jequié Repórter

 

 

A União gastou R$ 19,3 bilhões com pensões de dependentes de militares em 2020 e a maior parte do dinheiro foi para as filhas. Das 226 mil pessoas que recebem este tipo de benefício no Brasil, 137.916 (60% do total), são filhas de militares já mortos. O valor final do benefício pago a Gecy Brilhante da Fontoura Rangel, por exemplo, variou de R$ 117.012,43 (em novembro de 2020) a R$ 61.286,58 (nos meses de agosto, setembro e outubro do ano passado). Ela é filha de um marechal da Marinha, Manoel de Azambuja Brilhante.

Os dados foram divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU), por meio do Portal da Transparência. Os números foram publicados pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com as estatísticas, as pensões nas Forças Armadas são maiores do que as dos servidores civis. Os 226 mil beneficiários de pensões militares receberam, em média, R$ 5.897,57 em fevereiro e os 286.208 civis, R$ 4.741,19.

As filhas do ex-coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), por exemplo, também recebem as pensões. Renata Silva Brilhante Ustra e Patrícia Silva Brilhante Ustra recebem o benefício desde março de 2016. O valor foi de R$ 10,1 mil líquidos, em fevereiro deste ano.

O militar foi condenado pela Justiça em 2008 pelos crimes de sequestro e tortura. Ele chefiou o Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) na Ditadura Militar (1964-1985).

Em fevereiro de 2021, pelo menos 77 pensionistas ganharam benefícios maiores que o teto constitucional, de R$ 39,3 mil. Na média, receberam R$ 80,3 mil cada, e consumiram R$ 6,1 milhões aos cofres públicos.

As filhas dessa monarquia de sangue verde ou azul não casam mais para receber uma pensão vitalícia, inclusive para o sustento, pela vida inteira, de gigolôs. 

O privilégio de escola, de classe, de profissão, de casta; a safadeza mornaquista no Brasil das Brancas de Neve, para evitar o amancebamento, o casamento, nas altas rodas (piedosas nubentes), passou a ser exclusivamente religioso. Que filha de militar evita casar no civil, pelo direito e cobiça e exclusividade de receber uma rica pensão como herança. 

Haja dinheiro para essa farra sem fim! A burra, a viúva, com os impostos diretos e indiretos; o explorado tesouro nacional paga essa vida luxuosa e parasitária das filhas eternamente solteiras dos fardados. Eta vida boa, no país dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada. Dos desamparados, dos mendigos, que o ministro Paulo Guedes oferece restos de comida.  

Fonte Portal Brasil 247

ANTONIO CAVALCANTE FILHO: PENSÃO VITALÍCIA CONSOME R$ 58,6 MILHÕES DA UNIÃO

 

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