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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

11
Set23

Depoimentos de moradores do Guarujá revelam atrocidades da PM de São Paulo: 28 pessoas executadas

Talis Andrade
Mar Vermelho

 

PMs ameaçaram matar crianças e obrigaram que elas se jogassem em esgoto em Guarujá, diz Defensoria Pública

 

247 - Policiais militares ameaçaram matar crianças durante as ações da Operação Escudo na Baixada Santista (Chacina noGuarujá), em São Paulo, apontam denúncias constantes em relatos colhidos pela Defensoria Pública de São Paulo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Os depoimentos foram feitos por pessoas que testemunharam abusos praticados pelos policiais. 

Um dos relatos aponta que policiais abordaram crianças para questioná-las sobre a localização de supostos traficantes da região no momento em que elas brincavam em um campinho de futebol. 

"Como se recusaram a informar o solicitado, [os policiais] mandaram que se jogassem no canal caso não quisessem morrer. O canal recebe água de esgoto e mangue. Nenhuma criança se afogou porque logo em seguida foram socorridas por suas genitoras", aponta um relatório do depoimento, obtido pela jornalista. 

Outro relato aponta que a população da Baixada Santista vive aterrorizada com as atrocidades da PM. Nas palavras de uma testemunha, é só a polícia subir no morro que "morre pessoas".

Ao longo da ação, que foi encerrada na quarta (6), ao menos 28 pessoas foram mortas, o que a tornou a mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru, chacina em que 102 presos foram assassinados por PMs em 1992, informa a Folha de S.Paulo.
 

NASSIF COMENTA A CHACINA NO GUARUJA: "QUANDO O GOVERNADOR LIDERA A VIOLÊNCIA, NINGUÉM SEGURA"

27
Ago23

A Lava Jato uma quadrilha que roubou bilhões que sumiram pelos paraísos dos ladrões de toga - III

Talis Andrade

azis brindagem vaza.jpg

 

O desafio é saber onde foi parar o dinheiro arrecadado com multas e que foi depositado em contas designadas pelo então juiz Moro & sócios 

 

por Márcio Chaer

25
Ago23

Pastor Feliciano ataca Eliziane Gama e quem tem mais de três CPFs e amigo de Renan Bolsonaro possui dez

Talis Andrade
 
 
 
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247 - Perfis nas redes sociais deixaram a sigla "CPFs" no trending topic (tópico em tendência), um dos principais assuntos do Twitter. Internautas repercutiram a informação de que o empresário Maciel Carvalho, amigo de Jair Renan Bolsonaro,  chegou a ter 10 registros de Cadastros de Pessoa Física. Carvalho foi preso na manhã desta quinta-feira (24), em Brasília (DF).

Policiais civis do Distrito Federal apreenderam um celular, um disco rígido (HD) e anotações de Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro (PL). Investigadores apuram crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, evasão fiscal e lavagem de dinheiro.

Internautas reagiram à descoberta dos CPFs por investigadores. "Amigo do filho mais novo do inelegível tinha 10 CPFs. Impressionante como esse pessoal anda com tantos criminosos, mas não estão envolvidos em nada, né?", escreveu um perfil no Twitter. Confira as reações abaixo:

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ELIZIANE GAMA E MARCO FELICIANO BRIGAM DURANTE SESSÃO DA CPMI

por CAIO LUIZ

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse nesta quinta-feira (24) que o deputado Marco Feliciano (PL-SP) é misógino e que não o considera um pastor evangélico pelo modo como tratava as mulheres no Congresso Nacional.

Eliziane o chamou de hipócrita e fariseu por pregar falsas palavras. A relatora lembrou que que vendia cachorro quente para subsidiar a vinda de Feliciano ao Maranhão para pregar na igreja que ela faz parte.

Marco Feliciano usou seu tempo de fala para inquirir o sargento Luis Marcos dos Reis para trocar farpas com a relatora em continuidade a uma briga que os dois tiveram na terça-feira (22) sobre a quebra de sigilo da deputada Carla Zambelli (PL-SP). A sessão foi cancelada pelo presidente Arthur Maia na ocasião.

A lavação de roupa suja entre os parlamentares assumiu um caráter pessoal e de ataques religiosos. Marco Feliciano acusou a deputada de usar o fato de ser mulher para poder atacá-lo sem qualquer reprimenda.

O clima ficou tenso, pois a relatora disse que desde o começo da CPMI o deputado a olha com ódio e isso o desclassifica como cristão, uma vez que ele não tolera o modo como conduz a comissão e não a respeita.

"O senhor não merece ser chamado de pastor", afirmou a relatora da CPMI dos atos golpistas, em resposta aos ataques de Feliciano

 

Ana Gabriela Sales

jornalggn@gmail.com

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), respondeu aos ataques do deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP), durante a sessão desta quinta-feira (24). 

A comissão ouve o depoimento do sargento do Exército, Luís Marcos dos Reis, ex-integrante da equipe da Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Durante a sessão, Feliciano usou seu tempo de fala para dizer que a CPMI está “rotulada” e que Gama já está com o relatório dos trabalhos “pronto” e já sabe quem vai ser indiciado. 

Eliziane, por sua vez, afirmou que Feliciano busca provocá-la desde o início dos trabalhos e que ainda não havia discutido com Feliciano porque tinha respeito ao título de pastor. 

“Desde o primeiro dia que eu cheguei a essa comissão o senhor me provoca. O senhor me olha com um olhar carregado de ódio“, disse a senadora. “Eu nunca respondi ao senhor, mas quero dizer que o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal”, completou.

“O senhor é pastor, mas, como o senhor me disse na última reunião, o senhor me pediu para eu não lhe chamar de pastor. De fato, o senhor não merece ser chamado de pastor“, continuou a relatora.

“Um pastor não é carregado de ódio, não olha para as pessoas com o olhar que o senhor olha para esta mesa. [Mas] seu olhar não me intimida”, destacou Gama. “Que Deus tenha misericórdia das mentiras que o senhor profere aqui, se escondendo atrás do púlpito como pastor”, completou.

Em resposta a Eliziane, o deputado disse que ela “ataca a sua religião e a sua fé“. “O diabo conhece tanto a bíblia quanto a senadora conhece“, disse Feliciano. “Ela é uma mentirosa contumaz“, finalizou.

O embate é consequência de uma reunião conturbada do colegiado, que ocorreu na última terça-feira (22) e levou ao cancelamento da sessão. Segundo Eliziane, na ocasião, Feliciano gritou e ela pediu que ele a respeitasse. 

Ainda, segundo a senadora, após o final da discussão o deputado teria pedido perdão, mas resolveu fazer publicações contra ela nas redes sociais, que respondeu com outra publicação. 

“O diabo é o pai da mentira e a verdade liberta. Marco Feliciano assuma seus atos e diga a todos que quem partiu para cima de uma mulher foi o senhor”, escreveu a senadora, no antigo Twitter, novo “X”.

Reinaldo Azevedo: Sem ter o que dizer, Feliciano tumultua CPI; Eliziane responde

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22
Ago23

A estranha paralisação na correição do TRF4, por Luis Nassif

Talis Andrade
 
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O Ministro Luiz Felipe Salomão deve explicações sobre um episódio que será central para a volta da Justiça à normalidade institucional

16
Ago23

Eram os deuses comentaristas de TV?

Talis Andrade

 

“O consílio dos deuses”, de Rafael.

Estava na hora dos grupos de mídia promoverem uma reciclagem, pelo menos para seus comentaristas mais conhecidos

 

- - -

Na CNN, com seus modos nada fidalgos, o apresentador William Waack é peremptório, na entrevista com Alexandre Padilha, da coordenação política do governo. Pergunta – em tom acusatório – se o governo vai repetir os erros do PAC e de outras políticas desenvolvimentistas, que levaram o país ao desastre e produziram desemprego. O fim dos estaleiros, apud Waack, se deveu a erros de política econômica, não ao trabalho devastador da Lava Jato.

Na Globonews, Mônica Waldvogel comenta o PAC e diz que a falta de sustentação fiscal jogou o país na crise.

Provavelmente não leram um livro de economia recente, nem acompanham o tema financeirização x investimento público que domina o debate econômico em todos os países desenvolvidos. O que eles sabem, leram nos jornais, de jornalistas que aprenderam o que leram nos jornais, de outros jornalistas que sabem o que leram nos jornais. E, no fim da linha, operadores de mercado repetindo slogans que leram nos jornais. Papagaios em rede!

Um grande especialista em política internacional, Waack, uma analista ligada a bons princípios civilizatórios, Mônica, de repente passam a pontificar sobre economia, não com o espírito do repórter, querendo aprender, mas do juiz assinando sentenças definitivas sobre temas que desconhecem. Tenho o microfone, logo sou a lei.

Estava na hora dos grupos de mídia promoverem uma reciclagem, pelo menos para seus comentaristas mais conhecidos. Não dói. Basta chamar um bom especialista em ortodoxia e um bom especialista em heterodoxia, e, principalmente, alguém em dia com as discussões econômicas globais. E solicitar a seus comentaristas que retomem a curiosidade dos tempos de repórter e façam perguntas, tenham a humildade de se colocar como repórteres dispostos a aprender, não como amadores pretendendo ensinar,

Se escolherem bem os expositores, haverá um notável avanço na qualidade dos comentários televisivos. Waack não precisará rebaixar seu notório conhecimento em outros temas repisando bordões da imprensa financeira, com a mesma segurança ignorante dos jovens repórteres que cobrem o mercado ouvindo o segundo e terceiro escalões.

Aí, serão capazes de entender que a economia é algo um pouco mais complexo do que o debate rasteiro sobre fiscalismo e desenvolvimentismo. Poderão até se dar o supremo benefício da dúvida, e se indagar porque de Joaquim Levy para cá – quando foi inaugurado o modelo mercadista – não houve desenvolvimento algum. Poderão aprender um pouco sobre as disfuncionalidades da Lei do Teto, sobre as restrições políticas de economia, sobre aspectos centrais do desenvolvimento, sobre o poder multiplicador e os limites dos investimentos públicos.

No mínimo conseguirão se livrar da doença do auto-engano, de supor que comentários, multiplicados por grandes redes, têm o poder da infabilidade.

Lava Jato, o mais degradante episódio da história da mídia nacional, por Luís Nassif

Os diálogos dos procuradores ironizando a morte de Dona Marisa e do neto de Lula, são a exposição nua da banalidade do mal

16
Ago23

Juros imorais, sindicalismo, terraplanismo econômico e o teste do Pudim

Talis Andrade
 

Terraplanismo econômico é quando se lida com a economia como fosse da área de EXATAS deixando de fora das análises e previsões o SER HUMANO

por Danilo Caser

1 – A imoralidade do Juros – https://www.poder360.com.br/brasil/andre-esteves-do-btg-diz-ser-consultado-por-campos-neto-sobre-piso-de-juros/

Comentário – O CIDADÃO presidente do Banco Central se aconselha com banqueiros, mas nunca,  pelo que consta, consultou o movimento sindical dos trabalhadores! 

Suposições: Por sua ignorância elitista e seu TERRAPLANISMO ECONÔMICO não deve saber que são os sindicatos que negociam salários, buscam todos os dias melhores condições de trabalho e empregos, atuam na defesa dos direitos dos trabalhadores e em suas lutas históricas conquistaram benefícios como jornada de trabalho de 8 horas/dia, férias, 13º salário, licenças, seguros e muitos outros. Por isso o sindicato é a correia de transmissão direta das necessidades e da realidade financeira e econômica dos trabalhadores diante do mercado de consumo. 

Não conhecendo a função dos sindicatos, consulta somente banqueiros que são remunerados pelas taxas de juros abusivas definidas pelo Banco Central que por sua vez destroem o poder de compra e consumo do salário dos trabalhadores.

2 – O TERRAPLANISMO ECONÔMICO E O TESTE DO PUDIM.

Economia é uma disciplina da área das Humanidades.  TERRAPLANISMO ECONÔMICO é quando o economista lida com a economia como se fosse da área de EXATAS deixando de fora de seus estudos, análises e previsões o SER HUMANO.

Na década de 90 o Jornalista  Luis Nassif escreveu um livro chamado ” CABEÇAS DE PLANILHA” para explicar esse comportamento de uma parte dos economistas brasileiros. Os CABEÇAS DE PLANILHA usam o embuste cientificista para defender teses que não se sustentam diante da realidade quando se considera o Ser Humano em todas as suas complexidades. Esses economistas que trabalham no conforto dos seus escritórios climatizados,  se fazem cegos ou simplesmente não tem interesse em analisar a realidade concreta dos trabalhadores assalariados, nunca desceram ao chão das fábricas, nunca visitaram o dia a dia das donas de casa no controle dos orçamentos domésticos, não conhecem a realidade dos aposentados que são arrimos de família, contabilizam a saúde pelo adoecimento, pela quantidade de procedimentos realizados e medicamentos vendidos mais nunca pela prevenção das doenças que reduzem os gastos dos sistemas de saúde, para citar apenas alguns simples exemplos. 

Falta a esses economistas, seja por falta de interesse, má fé ou outro motivo não declarado, fazer o TESTE DO PUDIM, que o mesmo Jornalista Luis Nassif explica como o teste, na prática, da aprovação ou não do sabor do quitute, no caso a política econômica do momento propagada pela mídia como um mantra a ser seguido sem nenhuma crítica ou a possibilidade de contraposições.

31
Jul23

“Ciclo de cortes dos juros vai começar e espaço para isso é considerável”, diz Haddad

Talis Andrade
Imagem ilustrativa da imagem Charge do dia 31/07/2023
 
 

 

Em entrevista exclusiva, ministro da Fazenda afirma que quadro permite harmonizar política monetária e fiscal para crescimento sustentável

24
Jul23

Lava Jato Lado B, uma série sobre a influência dos EUA e o traiçoeiro mando dos quinta-colunas

Talis Andrade

 

Como combater supostas corrupções roubando o Brasil e falindo as grandes empresas nacionais para a dominação do capital estrangeiro. Sergio Moro fez na justiça o que Roberto Campos Neto realiza no Banco Central. A indústria do compliance e a política dos juros nas alturas

 

Jornal GGN – A série “Lava Lado B – A influência dos EUA e a indústria do compliance”, produzida pela equipe do GGN com o financiamento coletivo do Catarse, expôs a sistemática influência dos Estados Unidos na Operação Lava Jato.

Desde a cooperação jurídica internacional entre as autoridades do Brasil com as norte-americanas para obter tal interferência; como a bandeira anticorrupção, tão aclamada e utilizada pela força-tarefa de Curitiba, foi também bandeira para uso político dos EUA; os interesses geopolíticos por trás da Operação; os processos a que a estatal brasileira Petrobras foi submetida no país, até o boom da indústria do compliance no Brasil.

A série completa “LAVA JATO LADO B” foi produzida com o financiamento coletivo pela plataforma Catarse e todos os episódios estão disponíveis na TV GGN.


LAVA JATO LADO B (2019)

Argumento: Luis Nassif
Roteiro, pesquisa e entrevistas: Cintia Alves e Luis Nassif
Imagens e edição: Nacho Lemus
Locução: Marco Aurélio Carvalho
Coordenação geral: Cintia Alves e Lourdes Nassif
Colaboradores: André Sampaio (entrevista Mark Weisbrot) e Zé Bernardes (imagens Pedro Serrano)
Agradecimento especial: Estúdio do Criar Brasil.

 

Acompanhe todos os episódios aqui

22
Jul23

Responsável por juros altos, Campos Neto agora quer entregar reservas cambiais

Talis Andrade

Fora Bob Fields Grandson!

Ao banco BlackRock, o presidente do Banco Central afirmou estar disposto a terceirizar a gestão das reservas cambiais. O quinta-coluna vai ficar podre, mais podre de rico

20
Jul23

Peça 3 –Polícia Federal, o poder da corporação

Talis Andrade

januário paludo messer banestado.jpeg

As Forças Tarefas como a do Banestado, embrião da Lava Jato, transformaram-se numa Polícia Federal à parte, desgarrada da instituição

 

Luis Nassif

jornalggn@gmail.com

 

O poder absurdo da corporação foi conquistado entre 2013 e 2016, quando o lobby da ADPF encontrou pela frente a leniência do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.

O embrião desse poder veio do instituto das Forças Tarefas, a partir do Caso Banestado. As FT acabaram se transformando numa Polícia Federal à parte, desgarrada da própria instituição, e dos sistemas de freios internos.

Em 2013 e 2014, quando trouxeram seus vícios pra dentro do Órgão, blindados pela Justiça e MPF  com quem se promiscuíram, deu no que deu, rachou. Mas ja tinham a mídia na mão.

O trabalho de lobby ficou a cargo dos delegados Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, presidente da ADPF, Anderson Torres, Sandro Avelar e, especialmente o deputado-delegado Luis Felipe Francischini e outros delegados que atuavam como assessores parlamentares.  Transitavam pelo Congresso com “pastichas azuis”, deixando rolar a suspeita de que seriam dossiês contra parlamentares.

Seja como for, os delegados conseguiram aprovar tudo o que desejavam, com a presidente Dilma Rousseff sem ser devidamente orientada pelo Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.

Foram 6 leis que deram superpoderes aos delegados da PF e às forças tarefas.

Lei 12.830/2013

O ponto central do poder do delegado da PF: o novo formato do inquérito policial. A lei dá exclusividade da condução do inquérito ao delegado de polícia. Caberá a ele, individualmente, investigar, julgar e indiciar quem ele quiser. Não precisará ouvir a perícia e outras carreiras auxiliares. É decisão individual que, mais tarde, poderá ser revista na Justiça, mas condenará eternamente os indiciados no tribunal da mídia.

A lei também definiu que o cargo de delegado será privilégio do bacharel em Direito, “devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados”.

Com isso, ficaram de fora dos inquéritos os EPAs (Escrivães, Papiloscopista e Agentes da PF).

Lei 12.850/2013

Esta é a lei que define organização criminosa e dispõe sobre investigação criminal. Além de conceituar organização criminosa, a lei prevê penas severas a “quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa”

A lei prévio instituto da colaboração premiada, a escuta ambiental e quebra de qualquer forma de sigilo, telefônico, bancário, fiscal, previu a infiltração de agentes. 

Lei 12.961/2014

Dispõe sobre destruição de drogas apreendidas. 

Lei 13.047/2014

Reorganização das classes da carreira Polícia Federal. 

Separa os funcionários em várias carreiras. No topo, o delegado de PF, com formação de advogado e participação em concurso com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil.  

O cargo de Diretor-Geral torna-se privativo dos delegados.

Lei 13.260/2016

Dispõe sobre atos terroristas e define o modelo de investigação. 

Art. 11. Para todos os efeitos legais, considera-se que os crimes previstos nesta Lei são praticados contra o interesse da União, cabendo à Polícia Federal a investigação criminal, em sede de inquérito policial, e à Justiça Federal o seu processamento e julgamento, nos termos do inciso IV do art. 109 da Constituição Federal .

 

Os abusos da Polícia Federal

 
 

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