General Elieser Girão deputado bolsonarista prometia boas novas
“Coloquem os seus sapatinhos na janela”
por Denise Assis
EXCLUSIVO Portal Brasil 247
Aqui é forçoso dizer que o deputado federal Elieser Girão (PL-RN) é de uma turma anterior à de Bolsonaro na Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN) e, portanto, segundo a lógica militar, tem ascendência sobre ele. Girão formou-se em 1976 e Bolsonaro é da turma de 1977. É forte a relação entre ambos.
O deputado entrou para a política na condição de general reformado, reconhecidamente um radical de direita e que, em 2009, comandava a 1ª Brigada de Infantaria de Selva sediada em Boa Vista - RO, e ficou malvisto pelo governo da época – Luiz Inácio Lula da Silva -, por ter seguido o general Augusto Heleno, então comandante do Batalhão de Selva de Manaus, em suas preleções favoráveis aos “arrozeiros”. O grupo era acusado de entrar em confronto e matar indígenas nas comunidades de Raposa do Sol, na divisa com a Venezuela.
Elieser Girão é conhecido na Câmara como “general Girão”. Nas eleições presidenciais, fazia discursos inflamados, convocando a população para o golpe. Em um áudio postado no Twitter pelo colega de Câmara, Glauber Braga (PSOL-RJ), ele aparece, (curiosamente o atentado se deu na véspera do Natal), prometendo para o “Natal”, boas novas aos bolsonaristas. “Coloquem os seus sapatinhos na janela”, recomendava nesse vídeo:https://twitter.com/glauber_braga/status/1607781504352145409?s=48&t=s_c_febHYy5WHDo6HrzeCA. Postado às 1h52 de 27/12/2022, o tuíte foi reverberado pelo coronel Marcelo Pimentel, militar reformado e contrário à politização do Exército. Ele comentou que atitude de Girão era “impensável para um militar”.
Deputado eleito, general Girão vai a acampamento bolsonarista no DF e promete golpe
Na sexta-feira (07/07), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para apurar suposta incitação, por parte do deputado Girão, aos atos golpistas de 8 de janeiro pelo deputado federal General Girão (PL-RN). A decisão atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da PF (Polícia Federal).
Os presentes em sessão da Comissão de Comunicação gritaram "Lula ladrão" durante discurso do deputado General Girão, que ironizou dizendo que "seria preso".
Deputado foi chamado atenção por diversas vezes na sessão que ouve acusado de planejar atentado terrorista em Brasília
por CÍNTIA BORGES
Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) de 8 de janeiro, o deputado federal Arthur Maia (União-BA) elevou o tom e ameaçou representar o deputado Abílio Junior (PL) na comissão de ética da Câmara Federal.
O parlamentar mato-grossense interrompeu a sessão, que ocorre nesta quinta-feira (22), por diversas vezes.
A comissão realiza nesta manhã a oitiva de George Washington de Oliveira Sousa, acusado de planejar atentado no Aeroporto de Brasília, em dezembro passado.
Segundo o presidente da comissão, Abílio tentou tumultuar a sessão por diversas vezes.
O presidente da CPMI, Arthur Maia: "Se vossa excelência insistir com esse papel, vou fazer uma representação no Conselho de Ética"
"Eu não vou permitir que vossa excelência fique tumultuando o trabalho na CPMI. Vossa excelência não vai conseguir isso. Eu afirmo a vossa excelência que não vai conseguir tumultuar esse trabalho”, disse Maia em tom de voz exaltado.
“Se vossa excelência insistir com esse papel, vou fazer uma representação dessa presidência no Conselho de Ética. Não vou aceitar isso”, acrescentou.
A declaração ocorreu após Abílio interromper o tempo de fala do deputado Rogério Correa (PT-MG), que integra a comissão.
Outros momentos de sacanagens
Em outro momento, enquanto havia a oitiva de Renato Martins Carrijo, perito criminal da Polícia Civil do Distrito Federal, Abílio pediu para que ele se identificasse. Arthur Maia, então, chamou a atenção do mato-grossense.
"Se vossa excelência tivesse chegado no horário que começou a sessão, não precisaria ter feito essa pergunta. Isso foi colocado no começo da sessão, como também o nome do depoente está escrito ali", disse apontando para a placa em cima da mesa.
"Eu vou pedir pela terceira vez à vossa excelência que se mantenha calado como todos os seus pares estão fazendo nessa comissão", acrescentou.
Em outros momentos da sessão Abílio foi acusado, não só pelo presidente da CPMI, mas por colegas parlamentares de atrapalhar a sessão.
“É impressionante. Toda reunião ele tenta atrapalhar os trabalhos”, disse a deputada Erika Hilton (Psol-SP).
Abílio não integra a CPMI de 8 de janeiro.
À reportagem, Abílio disse que interpretou como “natural” a postura do deputado Arthur Maia, pois ele tentava conter os diversos pedidos de questão de ordem. No entanto, sinalizou que continuará acompanhando os trabalhos da CPMI.
“Não posso aceitar que em um CPMI alguém passe um vídeo com a cara do presidente Bolsonaro falando que ele é a cara do Golpe. Não vou aceitar isso tipo de colocação. Isso não cola”, disse.
“Se você assiste só pela internet, parece que está tudo quebrado em Brasília” , diz o deputado federal eleito Abílio Brunini, do PL do Mato Grosso, durante live em que circulou pela Câmara dos Deputados. Uma mulher, que se identifica como "de esquerda, petista", questionou o futuro parlamentar.
O deputado Abilio Brunini (PL-MT) fez uma live no Salão Verde da Câmara dos Deputados, no dia 11. A intenção era mostrar que Brasília não ficou tão destruída com os ataques de 8 de janeiro quanto a mídia divulgou.
Deputado do PL é desmentido enquanto tentava propagar fake news para defender terroristas de 8 de janeiro (vídeo)
por Khayo Ribeiro
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A juíza do 8º Juizado Especial Cível de Cuiabá, Patrícia Ceni, condenou o ex-vereador Abílio Brunini por propagar fake news contra a esposa do vereador Paulo Henrique (PV).
A decisão da Justiça acatou ação movida por Luany Vieira Masson, esposa de Paulo Henrique, que publicou fotos do aniversário do esposo em seu perfil do Facebook que posteriormente foram tiradas de contexto por Abílio.
O caso ocorreu após o ex-vereador compartilhar as fotos publicadas pela vítima acusando Luany e as demais pessoas que apareciam na imagem de estarem descumprindo decreto municipal que restringia aglomerações em virtude da covid.
Segundo Luany, o ex-vereador compartilhou a imagem com finalidades políticas, uma vez que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - que derrotou Abílio no último pleito - estava presente no evento.
"Não é preciso muito esforço para perceber que a postagem realizada pelo demandado, da forma como fora feita, repercutiria entre seus pretensos eleitores", avaliou a magistrada.
Porém, ao contrário da postagem feita por Abílio, a foto fora tirada antes da validade do decreto, o que não implicaria em desrespeito à norma. Contudo, mesmo após saber da incoerência sobre a data da imagem, o ex-vereador não se justificou sobre o fato.
Ao avaliar o caso, a juíza apontou sobre os riscos de ser promover fake news, destacando o "cancelamento" e o "linchamento virtual".
"[...] pois, basta um clique de uma mensagem enviada, sendo ela verdadeira ou não, para que uma pessoa seja 'cancelada' nas redes sociais, sofrendo o usuário um verdadeiro linchamento virtual 'revestido de boas intenções', sofrendo represálias desmedidas e ainda ofensas graves", destacou a magistrada.
Ao julgar o caso, a juíza determinou que Abílio se retratasse publicamente sobre a propagação da fake news e também o condenou ao pagamento por danos morais de R$ 6 mil à vítima.
Na quarta-feira (14), Abílio postou a retratação em seu perfil no Facebook dizendo que se "equivocou" e reconhecendo que o ato repercutiu de "forma negativa" para a vítima. Confira a seguir o texto compartilhado pelo ex-vereador.
"Eu, ABILIO JACQUES BRUNINI MOUMER, venho através desta, apresentar publicamente, Termo de retratação, com relação ao respost do facebook da Sra LUANY VIEIRA MASSON, onde de forma equivocada informei que ela estava promovendo festa em época de pandemia, sendo que a festa menciona fora feita muito antes do decreto de lockdown em 2020, em 15/03/2020.
Sendo que a minha atitude trouxe respost das publicações de forma negativa a imagem da Sra LUANY e sua família, reconhecendo que não são verdadeiras que esta e sua família estavam promovendo festa em período de quarentena. Pedindo desculpas pelo transtorno causado e pela publicação do facebook da Sra Luany onde afirmei que esta e sua familia estavam em desrespeito ao decreto municipal e estadual, servindo a presente nota de retratação pública para reestabelecer a verdade e idoneidade moral da Sra LUANY e de toda a sua familia, conforme sentença processo: 1017211-51.2020.8.11.0001, em tramite no 8o JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE CUIABÁ".
Golpista confesso. O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) foi flagrado enquanto realizava uma live propagando informações falsas sobre os ataques ocorridos nas sedes dos 3 poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.
Covarde, o deputado eleito Abílio Brunini afirmou à CNN que sua fala relativizando as depredações dos atos criminosos que destruíram as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, foi tirada de contexto e que se trata de um mal-entendido. #CNNBrasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ironizou uma pergunta do deputado Abílio Brunini (PL) durante audiência nesta quarta-feira (3/5) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara
Dino satiriza deputado: 'Está acreditando em fake news'
O oito de janeiro foi o estertor de um golpe que não deu certo, mas isto não quer dizer que o karma golpista tenha sido anulado
por Flávio Aguiar
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Um pouco antes da eleição de 2022 publiquei no siteA Terra é Redondauma série de seis artigos sobre os muitos golpes de Estado que deram certo na tradição brasileira e os poucos que, desfechados ou planejados, não vingaram. Analisei estes eventos desde o golpe da Independência, em setembro de 1822, até o impeachment sem base jurídica de Dilma Rousseff e o até então inédito impeachment preventivo da candidatura de Lula em 2018, entrando pelos assanhos golpistas desenhados e ensaiados a partir do Palácio do Planalto por seu usurpador e lacaios conexos.
Agora, quando as balizas que levaram ao oito de janeiro próximo passado começam a se delinear de modo mais claro, a análise desta tentativa fracassada de golpe se impõe.
A efeméride dos dez anos das manifestações de junho de 2013 trouxe à tona a reflexão sobre se não foi aí que se implantou o ovo da serpente que levou à tomada do Palácio do Planalto pelo usurpador em 2018, depois da pinguela para o futuro de Michel Temer, com o golpe parlamentar contra Dilma, liderado por Eduardo Cunha, e o golpe togado contra Lula, liderado pela dupla Conje Moro e Deltan Fominha desde Curitiba, mas com amplo apoio em vários escalões jurídicos disseminados pelo país.
Pode ser. O fato é que a partir de janeiro de 2019 instalou-se no Palácio do Planalto e arredores um pseudópode do estamento militar e um bandarilho de civis, todos altamente incompetentes, que, instigados pelo usurpador, começaram de imediato a tramar as mais diversas hipóteses de golpe que possibilitasse sua permanência onde estavam.
Por que “pseudópode”? A palavra, derivada do grego, quer dizer “falso pé”. Designa um prolongamento que se instala na”pele” de uma célula animal, e que serve para lhe facilitar a locomoção e a captação de alimento. É a palavra justa: não se pode dizer que a camarilha fardada ou apijamada que se instalou ao redor do usurpador fosse exatamente representativa do estamento militar como um todo, embora assim se apresentasse. Eram sobretudo amigos da boquinha financeira. Entretanto, fosse como fosse, levaram para dentro do Palácio a bandeira das Agulhas Negras.
E com eles se aboletaram também civis avessos a tudo que fosse uma conquista civilizatória, de direitos civis a proteção do meio-ambiente, de proteção social a saúde e ensino públicos, de vacinas a universidade, cultura e ciência, de urna eletrônica a voto secreto e etc. “Voto secreto”? Sim, porque um dos objetivos do tal de “voto impresso” era dar aos milicianos do Rio de Janeiro o poder de controlar quem tinha votado em quem. Ao redor desta camarilha a mídia tradicional e as direitas seduzidas pelo poder do usurpador sonhavam com seu Brasil pré-1930, desindustrializado e reduzido a um imenso parque agro-exportador e importador de miçangas eletrônicas ou outras. Sem uma força urbana motriz, como um proletariado nos anos 1930, que pudesse contestar ou mesmo disputar os favores de Estado. E com a sufocação do MST.
Projeto nacional? Zero. Inserção geopolítica? Zero. Em seu lugar, alinhamentos automáticos mais com Miami e com Olavo de Carvalho do que com Washington, com fornecedores de joias para os coroados, armas para os milicianos e de artefatos repressores para sua proteção. Foi neste perverso caldo de cultura que o novo golpe contra as eleições de 2022 começou a ser tramado.
Houve muitos ensaios, planos e motivações, com os setes de setembro, as perorações nos cercadinhos, e as tramas de bastidor. Com tudo isto, e quatro anos de tempo, admira que não tenha dado certo. Por quê não deu?
(1) Não houve liderança. O usurpador não é um líder. É um cabeça-de-ponte, como se diz no jargão militar. Alguém que vai na frente, estabelecendo um perímetro para que os outros possam vir. Mas nem para isto ele presta. Por quê? Porque é um covarde. Fala grosso com os que vê fragilizados: mulheres, negros, gays, índios, os vizinhos sulamericanos, etc. E pia fino diante dos que vê com poder: Estado Unidos, príncipes sauditas, até generais de algumas estrelas, etc.
(2) Por isto, o usurpador sempre terceirizou o golpe. Atribuiu sua organização a outros. No final, deu uma de Jânio Quadros em 1961. Safou-se. Saiu do Palácio antes do tempo. Talvez imaginado ser reconduzido ao poder nos braços do povo ou nas esteiras de um tanque. Não deu certo. Nem havia povo, nem houve esteira.
(3) Por falta de liderança, o objetivo do golpe nunca ficou bem definido. Qual era? Melar as eleições? Melar seu resultado? Fazer nova eleição? Impor o usurpador? Tirar Lula e entronizar Geraldo Alckmin?
(4) O usurpador ameaçou um alicerce da corporação militar: a hierarquia. Lembrando: entre 1961 e 1964 as revoltas dos sargentos em Brasília, em 1963, e dos cabos e marinheiros, em 1964, jogaram muitos oficiais de alta patente, legalistas antes, nos braços dos golpistas, como os generais Machado Lopes e Pery Bevilacqua. Este seria cassado depois pelo regime golpista, mas o mal já fora feito. O usurpador e sua quadrilha de fominhas mexeram na hierarquia. Basta lembrar o número de demissões que houve nas altas patentes de comando para proteger os apaniguados.
(5) Em suma, não houve coesão capaz de armar o golpe entre a pré- e a pós-eleição. Estes foram fatores internos de fracasso do golpe. Vamos aos externos.
(a) O golpe não conseguiu apoio no exterior. As personalidades obtusas do usurpador, de Ernesto Araújo, de Olavo de Carvalho deram contribuição decisiva para tanto. O establishment norte-americano mandou sete – sete! – emissários antes das eleições, sendo três militares, avisando que não apoiariam um golpe. Ou seja, faltou oimprimatur poteste onihil obstatde Washington. Joe Biden e oDeep Statedos EUA preferiram enfrentar o risco Lula a aguentar mais tempo da certeza negativa do usurpador e seus asseclas. E desde a Guerra das Malvinas Washington vê com desconfiança aventuras militares na América do Sul. Prefere os golpes jurídicos e parlamentares, se for o caso.
(b) Ninguém na União Europeia negou apoio a Lula. Até governos de extrema direita, como os da Polônia e Itália, apoiaram Lula. Viktor Órban ficou num silencio obsequioso. O isolamento prometido orgulhosamente por Ernesto Araújo enquanto era chanceler tornou-se uma realidade!
(c) Lula deu uma jogada de mestre ao convidar Geraldo Alckmin para vice. Ouvi de fonte segura que a sugestão veio do Fernando Haddad. Os dois milhões de votos decisivos na diferença eleitoral podem ter vindo daí.
(d) Em algum momento a cúpula corporativa do sistema judiciário se deu conta do erro que cometera ao impedir a candidatura de Lula em 2018. Oestablishmentnorte-americano, tão influente na operação Lava Jato, pode ter influenciado também a cúpula do STF naquele outro sentido. Viagens de ministros do STF aos EUA foram eloquentes.
Em suma, quando o atentado de 8 de janeiro aconteceu, as condições de derrota do golpe eram muito fortes, e o ministro Flávio Dino soube capitaliza-las muito bem. O propalado apoio da baixa oficialidade das FFAA e das PMs estaduais não era tão forte assim. Prova disto é que foi a PM do Distrito Federal, sob o comando do interventor Ricardo Cappelli, que começou a debelar os vândalos invasores dos Três Poderes. Os golpistas, com forte esquema em Brasília, não conseguiram apoio militar significativo fora da Capital Federal.
Em suma, o oito de janeiro foi o estertor de um golpe que não deu certo.
Atenção: isto não quer dizer que okarmagolpista tenha sido anulado. Reduzido a cinzas desta vez, como Drácula ele pode voltar, de dentes a mostra.
O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, afirmou no UOL Entrevista que houve tentativa de golpe e que foi premeditado durante a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) no celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid mostram um coronel com assento no Estado-Maior do Exército clamando, em dezembro do ano passado, por um golpe de Estado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Deputado Amauri Ribeiro com o chapéu do (com) parsa Zé Trovão. (Foto: Assembleia Legislativa de Goiás)
“A Polícia Federal encaminha ainda nesta sexta-feira ao STF o pedido de prisão do deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) que, anteontem, em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás confessou que ‘deveria estar preso' por ter ajudado ‘a bancar’ manifestantes golpistas”, informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna nojornalO Globo.
“Ribeiro fez a revelação do crime, para defender a liberdade do coronel Benito Franco, preso em abril pela PF durante uma operação que investigava atos golpistas”, explica Jardim.
Ribeiro tenta agora dizer que não apoiou o movimento golpista de forma direta, mas sua fala foi categórica: “A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro”. Só não teve a coragem de participar dos atos infames de 8 de janeiro último, em Brasília, para desmoralizar o Executivo, o Judiciário e o Legislativo.
Ex-militar do Comando Militar do Sul, Zucco está sendo investigado pela Polícia Federal por incentivar e talvez financiar atos golpistas na frente do… Comando Militar do Sul
A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) deu um nó nos agrobolsonaristas nesta terça-feira, 23, na primeira reunião da CPI do MST.
Tudo estava montado para que o primeiro dia de trabalhos da CPI do MST fosse o primeiro de muitos de destaque para uma ampla maioria de agrofascistas vociferando contra as lutas dos povos do campo. Mas o noticiário noturno desta terça é todo dela, Sâmia.
É de Sâmia desconcertando o presidente da CPI que pretende investigar quem financia o MST, Zucco, ao mostrar que este ex-tenente-coronel do Comando Militar do Sul, deputado federal mais votado do RS, está sendo investigado pela Polícia Federal por incentivar e talvez financiar atos golpistas na frente do… Comando Militar do Sul.
O ponto de partida das investigações sobre o envolvimento direto de Zucco com o golpismo bolsofascista é uma postagem no Instagram feita pelo deputado mostrando uma manifestação golpista na frente do CMS e legendada com um trecho de uma música que diz “então eu me levanto/levo meu povo comigo”.
Esta música é considerada pelos bolsogolpistas, como Zucco, o hino das manifestações golpistas na frente dos quarteis.
Golpista, o presidente da CPI do MST deveria ser um dos primeiros convocados da CPI do 8 de janeiro.
[Zucco, golpista e terrorista, um fanático bolsonarista da extrema direita. Classica os sem terra como criminosos e terroristas]
Quarta leva de terroristas golpistas bolsonaristas
ConJur - O Plenário do Supremo Tribunal Federal iniciou, nesta terça-feira (9/5), o julgamento virtual para decidir se recebe mais 250 denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República em dois inquéritos instaurados contra bolsonaristas acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. A sessão se encerrará na próxima segunda-feira (15/5).
Esta é a quarta leva de denúncias pautadas. Caso sejam recebidas, os acusados se tornarão réus e o processo terá seguimento com a fase de coleta de provas, o que inclui depoimentos das testemunhas de defesa e acusação. Depois, o STF ainda terá de julgar se condena ou absolve os bolsonaristas, o que não tem prazo para ocorrer.
Das novas 250 denúncias pautadas, 225 estão inseridas no inquérito referente a instigadores dos atos, que estiveram acampados em frente ao Quartel-General do Exército na capital federal até o dia seguinte às manifestações golpistas. Já as outras 25 estão em outro inquérito, relativo a autores intelectuais e executores, que efetivamente praticaram os atos de vandalismo e destruição do patrimônio público.
No primeiro inquérito, as acusações são de associação criminosa e incitação pública à animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais.
Já no segundo, as denúncias são pelos delitos de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima.
Desde o último mês, o STF já recebeu 550 denúncias contra os bolsonaristas (350 no primeiro inquérito e 200 no segundo), em três levas diferentes de julgamentos. A análise da última leva foi concluída nesta segunda-feira (8/5). No total, a PGR denunciou 1.390 pessoas.
Voto do relator
O ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos, já votou por receber todas as 250 denúncias, com os mesmos fundamentos usados para as 550 anteriores.
Para ele, as denúncias expuseram "de forma clara e compreensível todos os requisitos exigidos", descreveram detalhadamente as condutas e permitiram aos acusados a compreensão das acusações e o pleno exercício do direito de defesa.
O magistrado ressaltou que a Constituição não permite a propagação de ideias contrárias ao Estado democrático de Direito, nem mesmo manifestações públicas que busquem sua ruptura.
De acordo com o ministro, são inconstitucionais condutas que tenham o objetivo de controlar ou destruir "a força do pensamento crítico" e as instituições democráticas. Na sua visão, os atos de 8 de janeiro pleitearam "a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos".
Alexandre entendeu que as atitudes dos denunciados correspondiam aos preceitos primários estabelecidos no Código Penal, "ao menos nesta análise preliminar".
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Não tenho a pretensão de fazer aqui uma reflexão acadêmica sobre ideologias totalitárias. Isso fica para os historiadores, cientistas políticos e demais pesquisadores do assunto.
Contudo, com base na realidade brasileira e de vários outros países, é preciso levar a sério o debate não só sobre a proliferação de células neonazistas no Brasil, mas também acerca de suas referências e fontes de inspiração política e ideológica.
Esta semana, em meio à repulsa e à comoção pelo bárbaro assassinato de crianças a machadadas em Blumenau (SC), o ministro Flávio Dino, agindo acertadamente, determinou que a Polícia Federal abra inquérito para investigar o crescimento do nazismo no Brasil.
O programa Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar há cerca de dois meses uma reportagem de fôlego sobre as organizações nazistas existentes no país, detectando sua multiplicação nos últimos anos, especialmente na Região Sul.
O governo Bolsonaro, com sua apologia ao racismo, à misoginia, à violência e à intolerância, certamente ofereceu combustível para que os propagadores do ódio como método de ação política saíssem do esgoto ao qual estavam confinados.
Sentimentos negativos incrustados na alma de pessoas ressentidas, que vão de frustrações acumuladas ao apego a toda sorte de preconceitos, constituem-se em terreno fértil para a expansão de doutrinas totalitárias, excludentes e violentas.
Isso explica uma parte da adesão ao bolsonarismo.
Os graves déficits de informação política, de convicção democrática e de consciência cidadã, que expõem um sistema educacional precário, respondem por outro contingente de adeptos da extrema-direita brasileira.
Também teve papel importante para que chegássemos à situação atual a campanha do cartel da mídia criminalizando a política e apoiando resolutamente o golpe de estado de 2016 e a caçada implacável que resultou na prisão ilegal de Lula, abrindo caminho para a ascensão do fascismo.
O fundamentalismo religioso, que através de pastores e bispos evangélicos neopentecostais, em sua maioria, exploram a boa fé do povo e lhe incute os piores valores também é uma face importante do fenômeno.
Com tudo isso considerado, o resultado é que expressiva parcela da legião de seguidores de Bolsonaro, de forma consciente ou não, é formada por neonazistas, pois comungam dos princípios característicos dessa ideologia, tais como aversão à ciência e às artes, rejeição às manifestações culturais, ódio devotado a pobres, negros, mulheres e comunidade LGBTQIA+.
Semana passada o bravo deputado Andre Janones defendeu em suas redes que o bolsonarismo é o nazismo nativo e como tal deve ser tratado. Em algumas rodas mais intelectualizadas, ele foi criticado, acusado de enveredar pelo caminho da generalização e da simplificação.
Mas Janones acertou o alvo. É preciso dar o nome que as coisas têm e sempre alertar a sociedade para os horrores do nazismo, cuja tentativa de submeter e escravizar o mundo levou à morte de 100 milhões de seres humanos durante a Segunda Guerra Mundial.
Serve de alerta também para a mídia corporativa, que insiste em naturalizar o bolsonarismo, dispensando-lhe uma atenção e uma cobertura como se fosse um ator político democrático e comprometido com os preceitos republicanos.
A imprensa, assumindo uma postura suicida, varre para debaixo do tapete o óbvio: a própria liberdade de imprensa não se sustentaria com o avanço e a consolidação de um regime de extrema-direita à la Bolsonaro no Brasil. Lula, encabeçando uma frente ampla antifascista impôs um dura derrota eleitoral aos inimigos do regime democrático, mas o perigo segue à espreita.
E para quem usa o argumento de que o bolsonarismo disputa eleições no Brasil e, por isso, está inserido no jogo democrático, lembro que o Partido Nazista também venceu eleições na Alemanha, para depois mergulhar o país nas trevas.
Bolsonaro durante quatro anos tentou criar as condições para um golpe militar clássico. Como não conseguiu apoio suficiente, insuflou sua horda de terroristas para tentativa de golpe de 8 de janeiro, depois de também fracassar o plano golpista de instalar um Estado de Defesa no TSE.
Nada mais antagônico do que democracia e bolsonarismo. Se a mídia comercial entendesse isso, já seria um alento.
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), defensor da pauta armamentista e dono de clube de tiro não declarado ao TSE. Integrante da Frente de Segurança Pública na Câmara e um dos defensores da pauta armamentista, o deputado Paulo Bilynskyj omitiu ser sócio de um clube de tiro em sua declaração ao Tribunal Superior Eleitoral. Matou a ex-namorada com um tiro no peito. As investigações sobre a morte da modelo Priscila Delgado, 27 anos, pode sofrer uma reviravolta a partir de novas evidências levantadas pela polícia, revelou Revista Época. O ex-delegado, expulso da Polícia Civil, está envolvido em outros assassinatos? Bolsonarista da extrema direita, ameaçou Lula de morte
Eleito deputado federal no rastro da propaganda sangrenta do golpe anunciado por Bolsonaro
Integrante da Frente de Segurança Pública na Câmara e um dos defensores da pauta armamentista, o deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) omitiu ser sócio de um clube de tiro em sua declaração ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O que aconteceu?
* O parlamentar declarou R$ 455.070 em bens à Corte Eleitoral em 2022. Fazem parte do patrimônio um apartamento, avaliado em R$ 400 mil, e dois veículos: um Audi A3 2016 e um Opala 1990, que somam R$ 38.200.
* Na lista de bens, não consta o Puma Tactical, cadastrado na Receita Federal em agosto de 2018. O capital inicial da empresa é de R$ 10 mil, segundo a Receita.
* Além de Bilynskyj, há outros dois sócios administradores do clube de tiro. A casa funciona no bairro Chácara Santo Antônio, na zona sul de São Paulo.
* As redes sociais do clube anunciam planos de filiação anuais que variam de R$ 1.440 a R$ 6.600. O valor mensal chega a R$ 620.
* O local oferece "facilidades" nos preços de munições e acesso a armas de calibres diferentes.
* Até 20 de março, a empresa devia R$ 22,9 mil à Receita Federal. A dívida foi regularizada depois que a reportagem procurou a assessoria do parlamentar.
* O deputado é um dos autores de um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que tenta revogar o decreto do ministro da Justiça, Flávio Dino.
* O texto em vigor suspende os registros para aquisição e transferência de armas e de munições de uso restrito por CACs (caçadores, colecionadores, atiradores e particulares) e susta a concessão de novos registros de clubes de tiros.
O que diz a lei?
* Especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo UOL afirmam que a participação societária em uma empresa deve ser declarada ao TSE, uma vez que entra no Imposto de Renda e compõe o patrimônio do candidato.
* A determinação consta na resolução 23.675/2021.
* Caso haja descumprimento, segundo o artigo 350 do Código Penal, o candidato pode responder criminalmente por omitir em documento público ou privado informação com fins eleitorais, com pena de reclusão de até cinco anos e pagamento de até 15 dias-multa.
O que diz o deputado?
* Ao UOL, a assessoria de imprensa do deputado afirmou que todas as questões "estãosendo debatidas na Justiça".
* A reportagem também procurou o advogado do parlamentar, mas, até a última atualização desta reportagem, não teve retorno.
Quem é Paulo Bilynskyj?
* Envolvido em uma série de polêmicas, Delegado Paulo Bilynskyj teve a demissão aprovada pelo Conselho da Polícia Civil de São Paulo em julho do ano passado, após divulgar um vídeo nas redes sociais com apologia aos crimes de estupro e racismo.
* Bilynskyj teve a arma retirada pela corporação após a publicação de um conteúdo em que aparecia atirando, atacando políticos e militantes de esquerda e pedindo que os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) participassem dos atos de 7 de setembro de 2022.
* O agora deputado ficou conhecido em maio de 2020 após ser atingido por seis tiros durante uma discussão com a então namorada, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
* Um inquérito foi aberto e, em 2022, a Justiça de São Paulo concluiu que o delegado foi baleado e Priscila se matou depois da discussão, motivada por ciúmes.
* O Ministério Público pediu o arquivamento do caso.
* Com 803 mil seguidores no Instagram, ele também atua como influenciador digital e tem um podcast no YouTube para falar de política em oposição ao governo Lula (PT).
O que determina o decreto de Dino
* Suspensão do registro de novas armas de uso restrito de CACs;
* Suspensão de autorizações de novos clubes de tiro até a edição de nova regulamentação;
* Exigência de autorização de porte de arma à comprovação da necessidade;
* Recadastramento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, de todas as armas cadastradas após a flexibilização pelo governo Jair Bolsonaro, em 2019;
* Proibição do transporte de arma municiada e da prática de tiro desportivo por menores de 18 anos;
* Redução de seis para três na quantidade de armas para o cidadão comum.
Investigações apontam reviravolta em morte da namorada de Paulo Bilynskyj
O delegado disse que Priscila Delgado disparou seis vezes contra ele e depois se matou, mas peritos mostraram inconsistências na versão
Priscila mantinha um relacionamento com o delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, e morreu na manhã do dia 20 de maio, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Segundo a versão de Bilynskyj, a namorada viu uma mensagem em seu celular, deu seis tiros nele e se matou em seguida.
Segundo revelações da revista, a bala que matou a modelo não partiu da arma que estava perto de seu corpo. Informações obtidas pela Época dão conta de que peritos concluíram ser pouco factível a hipótese de suicídio.
A tese mais aceita pelos peritos é a de que Priscila alvejou o namorado e, no meio do tiroteio, ele fez um disparo certeiro no peito da modelo. Os investigadores ainda tentam descobrir de que arma partiu o tiro que matou Priscila.
Na útima sexta-feira (29/05), os peritos voltaram ao apartamento, colheram novas provas e digitais para descobrir se o corpo de Priscila foi arrastado pelo local.
[Delegado amigo investiga delegado, e para ressaltar o corporativismo e o nepotismo, a pai da atual noiva do deputado assassino também é delegado. Deputada esposa de coronel da PM manda colega tomar naquela lugar... Tudo em casa. Na casa da mãe Joana. De bolsonarista para bolsonarista. De delegado assassino para delegado. Que o Brasil tem mania de eleger serial killer deputado]
Paranaenses participaram dos atos golpistas desse domingo (08) em Brasília – DF. É o que mostra o perfil no Instagram chamado “Contragolpe Brasil”, que identifica os terroristas que atacaram os prédios dos três poderes, e também apuração feita pelo Parágrafo 2 em grupos golpistas do Telegram.
Milhares de bolsonaristas invadiram e depredaram prédios do poderes legislativo, executivo e judiciário na tarde deste domingo. A tentativa de golpe – que contou com a conivência do governo do Distrito Federal – se concretizou com a chegada de cerca de 100 ônibus à capital durante todo o final de semana. Entre eles, estavam ônibus vindos de cidades paranaenses.
O perfil “Contragolpe Brasil” tem identificado, desde a noite de ontem, dezenas de terroristas por meio de fotos, colocando seus nomes e, por vezes, cidade e estado onde moram. Lá, é possível encontrar ao menos seis paranaenses:
Jessiel Carrara – Assessor Pedagógico da Prefeitura Municipal de Ortigueira:
Alir José Minuzzo – Professor da rede estadual:
Adriano Kommer – Empresário que trabalha com placas de energia solar:
Jefferson Martins:
Cleiton Bortolini:
No Telegram
O Parágrafo 2 identificou três grupos da rede social Telegram que são reduto de golpistas paranaenses: Direita Paraná, Direita Curitiba e Saúde, Religião, História e Política.
A maioria dos participantes destes grupos não foi à Capital Federal. Apenas engrossam por meio do aplicativo as praticas golpistas e Fake News costumeiras. Alguns, no entanto, fizeram as malas e embarcaram na viagem insana da extrema direita.
No grupo “Direita Curitiba”,Priscila Bertottié figura atuante e desde sábado destacava que estava com a malas prontas ruma à Brasília.
De lá, Priscila abasteceu o grupo com fotos e vídeos da invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), comemorando inclusive a depredação ao prédio:
“arrancaram a porta do gabinete do ovo”, diz em mensagem se referindo à porta do gabinete do Ministro Alexandre de Moraes.
No grupo “Direita Paraná” o mais atuante é Givanildo de Jesus Oliveira, mais conhecido como“Giva Curitiba”. Ele foi candidato a deputado estadual na última eleição concorrendo pelo Progressistas (PP). Não é possível perceber se Giva foi à Brasília, mas sua atuação no grupo golpista é de total incentivo aos atos terroristas.
JáAdriano Azevedoé o criador do grupo golpista do Telegram “Saúde, Religião, História e Política”. Lá, há atualizações constantes sobre a situação em Brasília e o incentivo para que os protestos não parem.
Proojeto concede o título de cidadão honorário ao finado escritor e astrólogo e criador do lava mais branco da lava jato de Sergio Moro o juiz senador e Dallanol o deputador procura dor e não acha
A Câmara Municipal de Curitiba aprovou nesta terça-feira (2) em primeiro turno a concessão de título de cidadania honorária ao escritor e astrólogo de extrema direita Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo.
A proposição, do vereador Éder Borges (PP), contou com apoio da maioria simples dos parlamentares --um total de oito votos favoráveis. Apenas sete vereadores votaram contra; outros sete se abstiveram e os demais não votaram.
No texto do projeto de lei, proposto ainda em 2021, Borges justifica a honraria devido ao “amplo trabalho acadêmico” de Carvalho, e prossegue: “eis que contribuiu extensivamente para a academia brasileira, sendo grande influência de estudantes curitibanos das áreas do Direito, Ciência Política, Sociologia, Filosofia e História”.
O falecido Olavo de Carvalho, inspirador da falecida lava jato, ganhou fama por seus cursos sobre filosofia e política com um ponto de vista radical. Apesar de nunca ter sido levado a sério pela academia ou por autores de renome, conseguiu influenciar milhares de seguidores adeptos da extrema direita. (Com informações daCartaCapital).