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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

30
Mai18

SÍNDROME DE ESTOCOLMO De joelhos pela ditadura

Talis Andrade

alegrete alienado de joelho        .jpg

 Um alienado, ontem, na porteira de um quartel em Alegrete, 

ódio de joelho 1.jpg

repete os analfabetos políticos do golpe contra Dilma 

 

 

Um povo que fica de joelhos para reivindicar é um povo escravo.

Um povo que fica de joelhos, para pedir a volta da ditadura, o fim da democracia, da liberdade, da fraternidade, dos direitos humanos, é um povo alienado, masoquista, passivo, covarde.

 

 

Muitos não viveram os anos de chumbo da ditadura militar. Só o assédio moral na escola, no trabalho, e o medo de ser demitido pode explicar a Síndrome de Estocolmo nos pedidos de intervenção militar. Ou o assédio sexual, a tradição do incesto, que não é crime, e a cultura do estupro.  

 

adao ditadura  lambe botas.jpg

Adão 

 

O povo tem que ser livre. Tem que partir para a greve, para os protestos, gritar altar o que deseja. Reivindicar o mínimo direito, quando se ganha o salário mínimo. Quando se vive nas favelas, acossado pela polícia, que chega atirando e derrubando portas.

 

Se não tem justiça tem escracho

Por que aceitar, dando a outra face, o assédio policial, o assédio judicial, as costumeiras prisões sob vara? 

Por que a sociedade não protesta quando um preso fica mais de sessenta dias encarcerado sem julgamento?

"Bem-aventurados os que têm sede de justiça".

 

 

Temos que ir para a rua, por nossas filhas.

As filhas dos militares e dos togados, maiores de idade, recebem pensões vitalícias.

 

É o Brasil das castas, dos direitos adquiridos das elites, e nenhum direito para os pobres, inclusive os trabalhistas, que o golpe de Michel Temer rasgou a CLT, assim como o primeiro ato institucional da ditadura de 1964, implantada pelo marechal Castelo Branco, foi cassar a estabilidade no emprego dos trabalhadores.

 


A perturbadora presença dos militares na América Latina


Militarização da política de segurança traz como consequência

o aumento no poder irrestrito do Exército

 

laerte intervenção militar.jpg

 Laerte

por Manuel Alcántara Sáez

A mobilização do Exército brasileiro para reduzir os bloqueios dos caminhoneiros nas rodovias que colapsaram o país e a recente prisão de 38 militares na Venezuela envolvidos em atividades conspiratórias colocou nas manchetes a evidência de que um ator que presidiu a política latino-americana durante grande parte de sua vida republicana continua sendo um ator inevitável com poder político.

 

sto, como ensina a história, é uma vicissitude que apresenta riscos à democracia que, longe de serem imprevisíveis, fazem parte da tradição militar do continente. O envolvimento das Forças Armadas por parte do Governo de Salvador Allende para enfrentar a greve dos caminhoneiros no Chile abriu as portas para sua intervenção política e foi um fator que facilitou o golpe de Estado, assim como o ruído dos sabres na sala de bandeiras dos quarteis.

 

No Brasil, foi aprovada em outubro a Lei 13.491/17, que ampliou a competência da Justiça Militar Federal relacionada aos graves problemas do crime organizado que assola o país. A lei não confere nenhum poder à polícia civil para investigar ações de soldados que causem a morte de civis. Desse modo, é ignorada a jurisprudência da Corte Interamericana de que a justiça militar tem caráter restrito, funcional e excepcional. Na mesma direção se discute no Senado o projeto de lei 352/201725 que pode alterar o Código Penal brasileiro para qualificar como legítima defesa quando um agente de segurança pública mata ou fere quem porta ilegal e ostensivamente uma arma de fogo. A militarização da política de segurança traz como consequência o aumento do poder irrestrito do Exército e a consequente ampliação das garantias legais que acabam conferindo impunidade às suas ações. Desde a pré-campanha eleitoral no país, a oferta de Jair Bolsonaro, ex-militar e ardente defensor do legado da ditadura, que mantém altas expectativas da disputa pela presidência, é coerente com esse estado de coisas. Tudo isso, juntamente com a presença dos militares no debate político, que aumentou no calor da destituição da presidenta Dilma Rousseff e se acelerou em relação à situação processual de Lula, gera um clima de ansiedade. Nesse sentido, a posição explícita do Comandante em Chefe do Exército, Eduardo Villas-Boas, e outros generais, como Luis Gonzaga Schroeder, que declarou ao jornal O Estado de S. Paulo que se Lula não for mandado para a prisão, “o dever das Forças Armadas é restaurar a ordem”, geram um clima de opinião que pode permear o resto de uma região que começava a olhar seu futuro com algum otimismo depois da desmilitarização vivida na Colômbia. [Transcrevi trechos

 

 

 

 

 

 

20
Dez17

MDB nome de batismo dado pelo marechal Castelo Branco a um partido consentido

Talis Andrade

 

benett-1. sujeira mdb .jpg

O ditador Castelo Branco, por ato institucional, criou o MDB para que o mundo acreditasse que o Brasil vivia uma democracia, com a justiça funcionando e o legislativo eleito pelo povo.

 

Hiistoria a Wikipedia: Em 27 de outubro de 1965, o Ato Institucional Número Dois que concentrou mais poderes nas mãos do Executivo, estabeleceu eleições indiretas para Presidente da República e para os governos estaduais a partir do ano seguinte e por fim decretou a extinção dos partidos políticos no país e a criação de um sistema bipartidário onde o governo seria representado pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e a oposição caberia ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

AUTO_son-1. p propina mdb.jpg

 

OPOSIÇÃO CONSENTIDA


Conforme os dispositivos do Ato Institucional Número Dois e ainda do Ato Complementar Número Quatro, de 24 de novembro de 1965, criar um partido político só seria possível se a nova agremiação contasse com pelo menos 20 senadores e 120 deputados federais no ato de sua fundação e assim surgiram duas novas siglas ao invés das treze então existentes: a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) que congregariam as forças situacionistas e as de oposição ao governo. As adesões ao partido oficial excederam os prognósticos ao passo que no MDB foi preciso um empenho maior para cumprir o número mínimo de filiações de modo a evitar a caracterização do Regime Militar de 1964 como uma ditadura de partido único.

 

Para completar os vinte senadores necessários, Castelo Branco apelou para Tancredo Neves, que virou fundador do MDB sedo por voçação um governista.

 

A primeira reunião para tratar da criação de um partido oposicionista se deu em 4 de dezembro de 1965 e nela os participantes decidiram adotar o termo "movimento" ao invés de "ação", desse modo chegou-se ao "Movimento Democrático Brasileiro" cuja sigla foi alterada de "MODEBRA" para "MDB". Em 24 de março de 1966, foi lavrado o registro oficial do novo partido.

 

 Em 20 de dezembro de 1979, o ditador Ernesto Geisel decidiu pelo fim do sistema bipartidário, surgindo em seu lugar, entre outros, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, e a ARENA se agregou no Partido Democrático Social.

 

Os militares obrigaram o MDB acrescentar a letra pê na sigla para o teatro de que era um partido. 

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Agora o MDB tira o pê, o que prova que Castelo estava certo: O MDB nunca foi um grupo de pessoas unidas pela mesma opinião, mesmos interesses e mesma ação política. Mas um ajuntamento de oportunistas. Um aglomerado que faz oposição para obter vantagens, mesmo quando governo na presidência de Sarney, presidente de honra do PMDB e, agora, com Temer.

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O balcão de negócios continua: Voto vendido, projeto aprovado. Foi assim que Michel Temer (PMDB), como presidente da Câmara dos Deputados aprovou a reeleição de Fernando Henrique.  Eduardo Cunha (PMDB),  presidente da Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado Federal aprovaram o impeachment de Dilma Rousseff.

pmdb ponte viaduto.jpg

 

Michel Temer comprou os votos das reformas trabalhista e da previdência, os engavetamentos dos pedidos de impeachment do seu governo corrupto e entreguista. 

 

   

arte-quadrilha-pmdb.jpg

 

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