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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

30
Abr19

O latifúndio é sagrado, a vida não

Talis Andrade

 

latifundio sem terra bolsonaro.jpg

 

por Fernando Brito

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O Brasil já é campeão de mortes provocadas por conflitos agrários.

E, embora seja difícil metrificar isso, certamente é um dos maiores – senão o maior – índice de impunidade por elas.

Jair Bolsonaro deu, hoje, o comando para que esta desgraça aumente, ao açular um feira ruralista dizendo que apresentará um projeto de lei descriminalizando o assassinato de quem for acusado de invadir terras.

Ainda que o faça “armado” apenas de mulher, filhos e trouxas de roupa.

Por que, diz o presidente, a propriedade rural “é sagrada”.

A vida não é sagrada, pois. Estão revogados o Primeiro Mandamento e as disposições em contrário na lei dos homens..

bolsonato queiroz laranja.jpg

 

Os cultivadores de “laranjais”, como Fabrício Queiroz, têm direito a um processo legal; o Ministro do Turismo tem direito, também, mas não os bóias-frias que colhem as laranjas de verdade.

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Com estes é a bala, como sempre foi, aliás.

A diferença é que, ao menos, estávamos inconformados que fosse assim. Chico Mendes, Dorothy Stang, os mortos de Eldorado de Carajás eram vergonhas mas, hoje, parecem ser o exemplo do que o país deve fazer com quem não aceita ser expulso, corrido como cão sarnento de terras tão imensas que delas não se vê o fim.

Agora, os “produtores” que nunca puseram a mão numa enxada, batem palmas e urram por seu “mito”, antes de embarcarem em suas camionetes de luxo, chacoalhando ao som do “sertanejo universitario.

Sai o “Plante que o Governo garante” da ditadura e entra o “mate que o Bolsonaro garante”.

bandeira laranja bolsonaro.jpg

laranja sangue milícia escritório do crime.jpg

 

19
Mar19

Antes o entregador de pizza que o entregador de país

Talis Andrade

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por Fernando Brito

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Existem muitas diferenças entre os brasileiros que saíram daqui para tentar a vida como entregador de pizza nos Estados Unidos e aquele que os chama de “mal-intencionados” e referenda a ideia de que eles, os imigrantes ilegais, são “uma vergonha” para o Brasil.

As moças e rapazes que se atiraram a esta aventura premido pela falta de perspectivas aqui, ao menos, foram pessoalmente corajosos e expuseram-se a riscos e limitações para viver e tentar a sorte de uma vida melhor.

Descreram da mudança em seu país mas, afinal, quando nossa própria elite repete até cansar nossos ouvidos que “o Brasil não tem jeito”, que é que lhes pode ser severo? O que puseram em jogo era seu: suas próprias vidas.

Mas um presidente da República que vai para os EUA oferecer a entrega de seu país, incapaz de falar uma frase sequer sobre os problemas – salvo o delírio de dizer que nos está tirando do “comunismo” – e necessidades do país e que põe em risco, por sabujismo, nossas relações comerciais (anteontem com a China e ontem com a França) não está colocando em jogo o que é seu, mas o que é do Brasil.

Oferece à malta que o segue promessas de que a vida aqui será como lá, se aderirmos cegamente a seus padrões, embora a eles estejamos aderidos há um século ou mais e continuemos a ser o quintal dos fundos, tomado pelo matagal e pelo lixo.

Pretende que os cidadãos brasileiros possam ter como própósito, como diz seu filho, “pegar uns dólares dos americanos”.

Se fosse para entregar pizzas e não o Brasil não seria tão vergonhoso. Leia mais 

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12
Fev19

Papa Francisco: "Um Grito pela Vida" no Brasil

Talis Andrade

trafico_humano.jpg

 


No Angelus deste último domingo, o Papa Francisco recordou o Dia de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Seres Humanos, celebrado em 8 de fevereiro, festa de Santa Josefina Bakhita.

Ao rezar com os fiéis na Praça S. Pedro a oração a Santa Bakhita, o Pontífice fez também um apelo aos governos para que enfrentem com decisão as causas deste flagelo.


Porém, Francisco recordou que todos "podemos e devemos colaborar, denunciando os casos de exploração e escravização de homens, mulheres e crianças".

 

Um Grito pela Vida

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É justamente nesta linha que trabalha a Rede “Um Grito pela Vida” no Brasil.


A Rede de religiosas se dedica sobretudo no setor da prevenção, como explica a Ir. Glória Caixeta, falando de modo especial do núcleo de Manaus: Ouça a reportagem aqui

 

Papa pede para combater e denunciar tráfico de seres humanos

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"Eu faço um apelo especialmente aos governos, para que sejam enfrentadas com decisão as causas deste flagelo e as vítimas sejam protegidas", foi o pedido do Pontífice no Angelus deste Domingo.
Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
Após rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou que há dois dias, na memória litúrgica de Santa Josefina Bakhita, realizou-se o quinto "Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas", e fez um forte apelo aos governos para combaterem este mal. Muitas religiosas que trabalham com esta realidade estavam na Praça, entoando o lema em alta voz e aplaudindo o Pontífice:

“O lema deste ano é 'Juntos contra o tráfico' (aplausos na Praça). Mais uma vez! (fiéis repetem): 'Juntos contra o tráfico'! Não esqueçam isto. Convida a unir forças para vencer este desafio. Agradeço a todos que lutam nesta frente, em particular tantas religiosas. Eu faço um apelo especialmente aos governos, para que sejam enfrentadas com decisão as causas deste flagelo e as vítimas sejam protegidas. Todos, porém, podemos e devemos colaborar denunciando os casos de exploração e escravização de homens, mulheres e crianças".
Oração pedindo a intecessão de Santa Bakhita

 

Oração pedindo a intecessão de Santa Bakhita

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O Santo Padre enfatizou que "a oração é a força que sustenta o nosso esforço comum", motivo pelo qual convidou os presentes a rezarem juntos com ele a oração a Santa Josefina Bakhita, que havia sido distribuída precedentemente aos presentes na Praça São Pedro:
"Santa Josefina Bakhita, que quando criança foste vendida como escrava e tiveste que enfrentar dificuldades e sofrimentos indescritíveis.
Uma vez libertada da escravidão física, encontraste a verdadeira redenção no encontro com Cristo e sua Igreja.
Santa Josefina Bakhita, ajuda todos aqueles que estão presos na escravidão.
Em nome deles, intercede junto ao Deus da misericórdia, de modo que as cadeias de seu cativeiro possam ser quebradas.
Que Deus mesmo possa libertar todos aqueles que foram ameaçados, feridos ou maltratados pelo tráfico de seres humanos. Leva alívio àqueles que sobrevivem a esta escravidão e ensina a eles a ver Jesus como modelo de fé e esperança, de forma que possam curar suas feridas. Te suplicamos para rezar e interceder por todos nós: para que não caiamos na indiferença, para que abramos os olhos e possamos olhar as misérias e as feridas de tantos irmãos e irmãs privados de sua dignidade e de sua liberdade e ouvir o seu clamor de ajuda. Amém".

 

Intenção de oração para fevereiro: rezar pelas vítimas do tráfico

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“Mesmo que tentemos ignorá-la, a escravidão não é algo de outros tempos", alertou o Santo Padre no vídeo da Rede Mundial de Oração do Papa, com a intenção de oração para o mês de fevereiro. "Perante esta trágica realidade, não podemos lavar as mãos se não quisermos ser, de certa forma, cúmplices destes crimes contra a humanidade”.
O Pontífice ressalta ainda que “não podemos ignorar que hoje há escravidão no mundo, tanto ou talvez mais do que antes. Rezemos pelo acolhimento generoso das vítimas do tráfico de pessoas, da prostituição forçada e da violência”.
São milhões de pessoas obrigadas a fugir diariamente de suas terras, devido à guerra, fome, perseguições políticas, religiosas ou situações de pobreza extrema, enfrentando abusos de todo tipo. O que por outro não vemos são as organizações criminosas que lucram com isso, escravizando homens, mulheres e crianças, no trabalho ou sexualmente, para o comércio de órgãos, para fazê-los mendigar ou entrar na delinquência. Veja vídeo

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16
Nov18

#me tirem daqui / Iniciativas no Brasil e exterior ajudam minorias que se sentem ameaçadas por Bolsonaro

Talis Andrade

 

mediaIlustração do grupo Mulheres da Resistência no Exterior no Facebook

 

 

Diante de uma campanha eleitoral turbulenta e permeada de violência, brasileiros dentro e fora do país começaram a criar grupos de solidariedade e apoio aos conterrâneos. Embaladas pela força do movimento #EleNão, plataformas de ajuda voluntária vêm sendo fundadas em todo o mundo para apoiar quem se sente ameaçado pelo presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro.

 

A consultora de projetos sociais Julia Gomes, de Sorocaba (SP), sempre teve vontade de ter uma experiência de estudos e trabalho fora do Brasil. Mas a campanha eleitoral e o período pós-eleição foram fatores determinantes para que ela e o marido começassem a colocar em prática o projeto de deixar o país com os dois filhos pequenos. À RFI, ela revelou que vários de seus amigos e familiares também passaram a avaliar, nos últimos meses, a ideia de se mudar para outro país.

 

“O clima de intolerância, de perda de direitos, de racismo, de homofobia atinge diretamente aquilo que a gente acredita como uma sociedade justa. Está ficando cada vez mais difícil permanecer no Brasil. Eu, por exemplo, tenho intenção de fazer um mestrado na área de feminismo. Como vou conseguir me dedicar ao estudo desta realidade em um país onde as pessoas acham que tudo é frescura, onde os índices de violência aumentam, onde é cada vez mais complicado discutir direitos humanos? A gente está percebendo que esse clima de intolerância vai nos atingir cada vez mais no dia a dia”, diz.  

 

Julia vem contando com a ajuda de amigos e familiares que moram na Europa para organizar seu projeto. O objetivo dela e da família é se mudar para Portugal, onde espera que, com o marido e os filhos, poderá ter uma vida melhor. A consultora está ciente das dificuldades que pode encontrar deixando o país onde sempre viveu, mas está decidida a encarar o desafio diante da deterioração da situação política no Brasil.

 

“Uma questão muito importante para a gente é que como mãe de uma criança com deficiência – meu filho de 3 anos de idade tem Síndrome de Down – nós batalhamos para que ele tenha as melhores condições para se desenvolver. Vemos que as políticas públicas propostas pelo futuro governo são de muita exclusão e de retirada de direitos. Quero que meu filho frequente uma escola regular, que ele tenha acesso a terapias. E o que eu vejo de propostas? Sala de aula exclusiva, segregação, separação. Como se as pessoas com deficiência não tivessem o direito de estar em sociedade ou fechadas em seu ambiente familiar. Isso me assusta bastante”, diz.

 

Me tirem daqui!

 

me tirem daqui .png

 

Foi com o objetivo de ajudar pessoas como Julia, que a artista Nalu Romano Lister, brasileira radicada em Nova York, criou o site Me Tirem Daqui!. À RFI, ela contou que o objetivo do projeto, que ainda está sendo desenvolvido, é reunir informações sobre como deixar o Brasil para viver no exterior.

 

“Quando uma pessoa está desesperada e quer ir embora do país, ela não sabe nem por onde começar. Então quero que o Me Tirem Daqui! seja o primeiro passo para quem quer sair do Brasil. Não temos vias imigratórias ou parcerias com instituições. Infelizmente, não estamos oferecendo abrigo ou dinheiro, mas um ombro amigo, para dar informações, para motivar e encorajar, e contando com pessoas dispostas a compartilharem a experiência delas no exterior com quem quer deixar o Brasil”, explica.

 

A ideia surgiu depois da eleição de Jair Bolsonaro para presidente. Extremamente decepcionada e temendo por muitos conterrâneos, Nalu conversou com a artista plástica Pérola Navarro, brasileira radicada em Los Angeles, e ambas resolveram criar essa plataforma. Desde o final de outubro, mais de 200 voluntários em diversos países se inscreveram no site, que conta hoje com outros dez colaboradores.

 

“Muita gente aderiu à causa muito rápido. É muito lindo ver os brasileiros se unindo! Não é algo que acontece sempre ver tanta gente se juntando com esse objetivo de apoiar outras pessoas”, comemora.

 

Segundo Nalu, a plataforma vem recebendo “uma tonelada de pedidos de ajuda”. Ela salienta, no entanto, que a prioridade é para minorias, pessoas que correm risco por se sentirem ameaçadas pelo governo de extrema direita ou pela onda de ultraconservadorismo no Brasil. “Recebi a mensagem de uma mulher que foi estuprada e engravidou e a família não quer que ela aborte. Ela me escreveu implorando por ajuda para deixar o Brasil e ir para um país onde ela possa abortar legalmente”, conta.

 

Brasileiras unidas no exterior

 

As brasileiras Ana Cláudia Dias e Luciana Kornalewski, radicadas em Nova York, fundaram juntas no Facebook o grupo Mulheres da Resistência no Exterior. A dupla, que já reunia brasileiras para discutir feminismo na megalópole americana, percebeu durante a campanha eleitoral que muitas brasileiras que se engajaram no #EleNão e no Mulheres Unidas Contra o Bolsonaro moram fora do país. Ana Cláudia e Luciane tiveram, então, a ideia de juntar essas cidadãs expatriadas para se aliar e fortalecer os movimentos feministas contra o fascismo no Brasil.

 

Em entrevista à RFI, Ana Cláudia explica que o objetivo do grupo é levar política e feminismo para todas as mulheres. Assim, além da discussão e debates realizados através do Facebook, o grupo também realiza palestras, workshops, atividades culturais, protestos e manifestações artísticas dentro da causa.

 

“Queremos informar e educar as pessoas a respeito do que está acontecendo no Brasil e no mundo com o objetivo de politizar as mulheres. A gente percebeu, durante essa onda de ódio, que muitas mulheres que não estavam inseridas nesse contexto político, que não se viam como seres políticos, passaram a se interessar por política. Elas perceberam que precisavam estar a par do que está acontecendo e que elas têm uma voz que precisa ser ouvida”, afirma.

 

A ativista diz que ficou surpresa pelo engajamento de brasileiras de todos os lugares do mundo. “É maravilhoso, principalmente por causa de mulheres que nunca se viram como militantes, e que passaram a estar fisicamente presentes em uma causa. A beleza do nosso grupo é essa: a gente conectou mulheres que se viam sozinhas em determinada parte do mundo e que conseguiram encontrar outras. E hoje elas se reúnem, conversam e estão engajadas. Nosso movimento levou essas brasileiras a buscarem informações, a questionarem e se mobilizarem”, comemora Ana Cláudia.

 

Segundo a co-fundadora do Mulheres da Resistência no Exterior, o grupo está rendendo muitos frutos. Várias das participantes vêm se organizando em seus países e realizando eventos à parte. “Temos pessoas formando células na Suécia, no Egito, no Líbano. Além disso, no grupo, há mulheres que já vinham fazendo outros tipos de campanha, por exemplo, em favor dos refugiados na Síria, de crianças das favelas no Brasil, temos brasileiras na África trabalhando com mulheres vítimas de violência sexual. Então, nosso grupo está fortalecendo outras causas também. Esse movimento incentivou a vontade de ajudar e de militar”, reitera.

 

Ninguém Fica Pra Trás

 

-Ninguemficapratras.png

 

Outros movimentos de solidariedade, que foram fundados no Brasil, ganham agora uma dimensão internacional. É o caso da campanha “Ninguém Fica Pra Trás”, integrada por diversas ONGs brasileiras, entre elas, o laboratório de ativismo Nossas, a agência-rede Chama e o Instituto Update.

 

O objetivo da campanha é arrecadar doações para organizações brasileiras que acolhem e dão suporte a vítimas de ódio, intolerância e violência, como mulheres, negros, a comunidade LGBTQI, indígenas e refugiados. Na primeira fase do projeto, durante apenas 15 dias, R$ 250 mil foram angariados para cinco entidades que acolhem pessoas vítimas de violência, misoginia, homofobia e racismo: Casinha, Amac, Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças, Casa 01 e Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular.

 

O objetivo agora é arrecadar mais R$ 250 mil para outras cinco organizações que ajudam minorias e também vítimas de trabalho escravo. No foco da sequência da campanha estão o Centro de Trabalho Indigenista, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, Casa Miga, Mulheres Mirabal e Casa de Referência da Mulher Tina Martins.

 

Segundo Rodrigo Rodriguez, coordenador da Ninguém Fica Pra Trás, o sucesso da iniciativa foi tão grande que mobilizou pessoas em outros países. Assim, o site do movimento ganhou primeiramente uma versão em inglês, No One Left Behind, e, devido ao interesse na Europa, também foi traduzido para o francês e deve ganhar em breve uma versão em alemão.

 

“Entendemos que a questão do Bolsonaro, apesar de ser muito forte no Brasil, também afeta a comunidade internacional, que está preocupada com a pauta dos direitos humanose que se mobilizou muito fortemente após a eleição. Vimos que era importante dar essa possibilidade de estrangeiros se juntarem à campanha Ninguém Fica Pra Trás”, avalia Rodrigo.

 

Segundo o ativista, a internacionalização da causa se deu após brasileiros que vivem fora do país demonstrarem interesse em divulgarem a campanha no exterior. “Isso mostra que existe uma comunidade internacional muito atenta com o que pode vir a acontecer ou com o que está acontecendo no Brasil neste momento. O conceito do Ninguém Fica Pra Trás se estende para além do Brasil. E parte da nossa ideia de disponibilizar uma campanha internacional mostra aqui no Brasil que existe um grupo maior abraçando essa causa junto com os brasileiros”, conclui.

 

Caso a campanha consiga arrecadar mais R$ 250 mil nesta segunda etapa, a intenção é, na fase seguinte, estabelecer a meta de R$ 1 milhão em doações, dobrando a quantidade de organizações beneficiadas.

 

 

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