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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

07
Mai18

Com delação, Youssef trocou 122 anos de prisão por menos de três, e desde o ano passado está livre, leve e solto para gozar a fortuna que juntou criminosamente

Talis Andrade

AlbertoYoussef preso no me engana que eu gosto de

 Um foto para exemplificar que o crime compensa. Youssef preso de mentirinha, para o me engana que eu gosto

 

 

A Lava Jato não acabou. Mas para Alberto Youssef, um dos responsáveis por tacar fogo no circo de Brasília, tudo isso parece coisa do passado remoto. Agora a vida segue tranquila.

 

O doleiro participou do assalto ao Banco do Estado do Paraná de 260 bilhões de dólares. Assinou delação premiada com Sergio Moro. Engraçado! quem ele delatou terminou solto.

 

Perdoado, Youssef pasou a praticar os mesmo crimes e outros mais tenebrosos. Agora como chefe do tráfico de drogas, de diamantes, de moedas. Novamente Sergio Moro aceitou a delação do velho conhecido, e perdoou um Youssef mais rico, mais poderoso, porque tem a coroa de rei dos doleiros, de sucessor de PC Farias.

 

Muitos crimes de Youssef no passado, no presente e no futuro ficaram impunes. Basta a realidade de que foi condenado a 122 anos de cadeia. Mas com a delação, ficou menos de três preso.

 

Foi solto para passar o Natal e o Ano Novo em casa, no ano da graça de 2017, e nunca mais voltou, e nunca mais voltou para a cadeia.

 

Youssef estava com a longa folha criminal mais que suja. Estava. A folha corrida de Youssef foi lavada a jato e, também, lavados o dinheiro sujo, que juntou criminosamente. Youssef espalhou dinheiro pelos paraísos fiscais, comprou imóveis e mais imóveis e brinquedos de luxo como aviões, iates, helicópteros e amantes . Prédios e mais prédios, latifúndios, empresas, botijas de ouro e prata, tudo legalizado pela república do Paraná, para uma vida de infinitos gozos nos paraísos desse mundo livre, que tem Moro como juiz.  

 

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05
Mai18

A lista de doleiros chefiados por Dario Messer o protegido do presidente Horacio Cartes

Talis Andrade

Horácio Cartes (à direita volver) e Dario Messer

 Dario Messer e o presidente Horacio Cartes

 

Horacio Cartes e Zezé Perrella amigos de longa da

 Horacio Cartes e o senador José Perrella 

 

O rastro do brasileiro Dario Messer, o doleiro dos doleiros,direta ou indiretamente implicado na maioria dos grandes escândalos de corrupção do país nos últimos anos, parece ter se perdido no Paraguai. A polícia começou nesta sexta-feira a busca por Messer, que se instalou no país vizinho em 2014, depois da eclosão da Operação Lava Jato, e onde obteve a cidadania. Mas a busca ainda não deu resultado algum. Messer teve tempo suficiente para fugir, já que transcorreram muitas horas entre o anúncio de que a Justiça brasileira o procurava na manhã de quinta-feira em um novo desdobramento da Lava Jato, e que uma juíza paraguaia ordenasse sua prisão. Amigo pessoal do presidente paraguaio, Horacio Cartes, o doleiro é acusado de coordenar um esquema que movimentou 1,6 bilhão de dólares (cerca de 5,65 bilhões de reais) em 52 países. Leia mais no jornal El País

 

Esta venda de Messer, como o doleiro dos doleiros, acredita este Correspondente que seja uma operação desvio, da república do Paraná, para esconder o rei dos reis dos doleiros, Alberto Youssef, sucessor de PC Farias nos tráficos de moedas e drogas. Yousser, protegio de Sergio Moro, opera desde o assalto ao BanEstado, que envolve a impressionante soma de 250 bilhões de dólares. 

 

São alvos de mandados de prisão 46 investigados de integrar o esquema de dólar-cabo: Dario Messer, Diego Renzo Candolo, Daniela Figueiredo Neves Diniz, Marcelo Rzezinski, Roberto Rzezinski, Wu Yu Sheng, Claudia Mitiko Ebihara, Lígia Martins Lopes da Silva, Carlos Alberto Lopes Caetano, Sérgio Mizhray, Carlos Eduardo Caminha Garibe, Ernesto Matalon, Marco Ernest Matalon, Patrícia Matalon, Bella Kayreh Skinazi, Chaaya Moshrabi, Marcelo Fonseca de Camargo, Paulo Arruda, Roberta Prata Zvinakevicius, Francisco Araújo Costa Júnior, Afonso Fábio Barbosa Fernandes, Paulo Aramis Albernaz Cordeiro, Antônio Cláudio Albernaz Cordeiro, Athos Robertos Albernaz Cordeiro, Suzana Marcon, Carmen Regina Albernaz Cordeiro, Cláudio Sá Garcia de Freitas, Ana Lúcia Sampaio Garcia de Freitas, Camilo de Lelis Assunção, José Carlos Maia Saliba, Alexandre de Souza Silva, Claudine Spiero, Michel Spiero, Richard Andrew de Mol Van Otterlloo, Raul Henrique Srour, Marco Antônio Cursini, Nei Seda, Renne Maurício Loeb, Alexander Monteiro Henrice, Henri Joseph Tabet, Alberto Cezar Lisnovetzky, Lino Mazza Filho, Carlos Alberto Braga de Castro, Rony Hamoui, Henrique Chueke, Wander Bergmann Vianna e Oswaldo Prado Sanches.


 

17
Abr18

A nudez de Roberto Justus candidato a presidente

Talis Andrade

O cara que invadiu o telefone de Marcela Temer pegou mais de 6 anos de cadeia. Está preso com nome trocado em local desconhecido, e nenhum defensor dos direitos humanos aparece para revelar a verdadeira identidade do coitado. Talvez seja o único caso de preso brasileiro, depois da ditadura militar, que foi julgado sem o nome de pia e/ou registro civil.


O ministro Alexandre de Morais, que prendeu o sujeito, botou um codinome no portador das fotos íntimas de Marcela que aparece no processo, também, com nome trocado.


Só não tem nome escondido nessa peça da alta justiça, a juíza que bateu com a vara no lombo do preso: Seis de cadeia, sentenciou a magnânima magistrada.


Nesses tempos de golpe, possívelmente o preso virou arquivo morto. Indigente morto sem nome numa sepultura sem lage.


Nestes tempos de golpe, 131 camponeses, líderes dos sem terra, foram trucidados no governo de Temer. No Rio de Janeiro, com um general interventor, paramilitares assassinaram a vereadora Marielle Franco. 

 
Depois do caso das fotos íntimas de Marcela, temos entre os presidenciáveis a bela esposa de Roberto Justus, cuja nudez jamais será castigada. Nem a de Justus, um dos candidatos de Temer.

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Justus, no Programa do Porchat, comentou sobre a possível reeleição do ex-presidente Lula.

 

“Você vê o programa do PT, o Lula falando que o Brasil precisa dele de volta. O que está aqui, o que nós herdamos, 13 milhões de desempregados, a maior crise institucional e política da história do país foi fruto de 12 anos de PT. Ele ajudou bastante essas pessoas, mas numa ilusão: quebrou o país”, disse o empresário ao apresentador.

 

Justus também fez uma promessa polêmica: “Eu sou o primeiro a dizer: se ele voltar, eu pulo do Brasil. Eu mudo do país. Não vou investir no país com um cara desses”, prometeu.

 

Esse palhaço do Justus é uma mistura de Faustão com Huck. É um Bial rico, apresentador do reality show O Aprendiz e A Fazenda, da Rede Record, dos bispos Macedo e Crivella, comprada a Sílvio Santos, com dinheiro do dízimo e do tráfico de drogas da Colômbia.


A TV Record, por sua vez, é a antiga TV Corcovado, comprada com dinheiro "emprestado" de PC Farias, mais de 4 bilhões. Novamente dinheiro do tráfico de drogas, que envolve a família da esposa de Moro. Aliás, um tráfico que Moro não quis ou impediu que fosse investigado, desviando a lava jato de suas origens, que era justamente investigar o tráfico de drogas e diamantes.


Esses partidos de esquerdas são muito incompetentes, ou temem apontar as sujeiras da República do Paraná. Tem muito delegado envolvido com drogas no Paraná e Santa Catarina, com jornalistas jurados de morte e exilados, porque denunciaram. Como acontece com as milícias no Rio de Janeiro, forças paramilitares formadas poe policais da ativa e aposentados ou expulsos do funcionalismo público.

 

 

15
Abr18

A máfia de PC Farias e a conexão do Paraná com Wolff e Martinez

Talis Andrade

O dinheiro de PC Farias, tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor, chefe do tráfico de drogas (vide livros de Geneton de Moraes Neto, Lucas Figueiredo), também floresceu nos laranjais do Paraná com os capos Luiz Fernando Wolff Carvalho, José Carlos Martinez, e passou pelo Banco do Estado do Paraná - BanEstado.  O curioso é que a Operação Lava Jato foi criada para investigar o tráfico de drogas e de diamantes. O juiz Sérgio Moro e delegados da Polícia Federal, estranhamente, como sempre sem dar qualquer explicação, mudaram o roteiro, e os traficantes continuam em liberdade, ou melhor são como as bruxas. A lava jato não acredita em bruxas, mas que elas existem, existem. Por golpes de sorte, são pegas. Como aconteceu com o helicoca do senador José Perrella. Mas o general interventor de Temer prefere pegar traficantes de cocaína nas mil e cem favelas do Rio de Janeiro, quando residem em condomínios fechados e do mais alto luxo.

 

O livro "Morcegos Negros" narra o sumiço da fortuna de PC Farias, o esquema de achaques e negociatas, a impunidade que protege até hoje corruptos e corruptores envolvidos no caso, os “filhotes” de PC Farias e os novos esquemas de corrupção em Brasília e como os mandantes da morte de PC e Suzana conseguiram escapar ilesos da Justiça…

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Escreve Márcio C. Coimbra: "Lucas Figueiredo desvenda, desmistifica e esclarece muitos fatos ocorridos com PC Farias. O relato vai desde sua fuga do Brasil em 1993 e sua captura na Tailândia, passando por uma interessante abordagem acerca das várias equipes que tentaram desvendar sua morte e deságua no principal: a conexão de Paulo César Farias em um grande esquema de lavagem de dinheiro.

 

Este esquema, muito provavelmente, era o mesmo usado pelos grandes cartéis de droga para a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes.

 

Qual a rota seguida pelo dinheiro de PC e onde ele se encontra hoje?" Ou melhor, quem sucedeu PC Farias? Moro nem aí. 

 

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Luiz Fernando Wolff Carvalho é parente da esposa de Sergio Moro, Rosângela Wolff,  e aparece no noticiário ora como primo-irmão, ora como tio. 

 

Veja lista de processos ligados a Wolff, presidente da empresa Triunfo, e sua ligação com PC Farias, inclusive na cobrança de pedágios.

 

Transcrevo das notícias do Superior Tribunal Federal - STF: 

 

O deputado paranaense José Carlos Martinez (PTB/PR), seu sócio e irmão, Flávio de Castro Martinez, e o empresário, Luiz Fernando Wolff de Carvalho, foram interrogados hoje (4/11) pelo Ministro Ilmar Galvão, relator da Ação Penal 331.

 

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Ministro Ilmar Galvão interroga Martinez que recebeu um "empréstimo de mais de 4 bilhões de PC Farias 

 

Na Ação Penal, o parlamentar é acusado pelo Ministério Público Federal por crime de sonegação fiscal, evasão de divisas, falso testemunho e falsidade ideológica. O deputado, junto com seu irmão, é sócio e proprietário de uma empresa de comunicação, detentora de vários canais de televisão e rádio.



Martinez negou as acusações apresentadas pelo MP. A principal é a de que o parlamentar sonegou informações à Receita Federal, na declaração de Imposto de Renda de 1991 a 1993, quando omitiu valores de um empréstimo pedido ao tesoureiro da campanha de Fernando Collor à presidência da República, Paulo César Farias - morto em 1996 - para a compra da TV Corcovado, do Rio de Janeiro.



O parlamentar confirmou a existência do empréstimo feito em 1991, no valor de 4 bilhões e oitocentos e noventa e sete cruzeiros, porém negou a acusação de que a origem do dinheiro fornecido por PC Farias fosse desconhecida da Receita Federal.



Ao ser questionado sobre a razão pela qual PC Farias não confirmara o empréstimo, Martinez afirmou desconhecer o fato. Afirmou, ainda, que, ao fazer a declaração à Receita em 1992, procurou o tesoureiro de campanha de Collor para informá-lo, mas que o mesmo o ignorara.



Martinez também foi acusado de remessa ilegal de dinheiro ao exterior, manutenção de contas correntes não declaradas fora do país e omissão à Receita Federal de empréstimo canalizado para compra da Rádio Eldorado, no Paraná.

O empresário Luiz Fernando Wolff de Carvalho, que também responde à Ação Penal, é o proprietário da Construtora Triunfo, participante das transações de Carlos Martinez, objeto da fiscalização da Receita Federal.




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