O fascismo brabo miliciano tá mais aceso do que nunca. Todo cuidado é pouco com essa gente. Bolsonarismo mata. Todo apoio e solidariedade à campanha de
teve passeata atacada por fascistas. Clima de terror político. Negar isso é parte do terror.
Marcia Tiburi
@marciatiburi
Várias pessoas relatando sobre o ataque do Rodrigo Amorim (um dos que quebraram a placa de Marielle) e sua malta contra Freixo na praça Sans Pena. Eles estavam armados. Ouvi alguém dizer que foi difícil proteger o Freixo. Tomem cuidado. Não se brinca com grupos de extermínio.
Reinaldo Azevedo
@reinaldoazevedo
Fascistoides em ação. Querem se impor com ameaça e truculência. Reitero o q já disse na rádio e escrevi na Folha e no UOL: hora de ocupar as ruas. Opor a paz ao terror. E aí
Mais de 1 milhão de pessoas passam fome no RS, segundo o Consea-RS. De cada 10 famílias, 7 enfrentam insegurança alimentar. A fome segue no plano desse desgoverno para empurrar o povo brasileiro para a extrema miséria. Com Lula existe esperança. VAMOS JUNTES NESSA LUTA!
Bolsonaristas buscam incendiar o país para o golpe sangrento de Bolsonaro
247 -Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSB, o deputado federal Marcelo Freixo e apoiadores foram agredidos e impedidos de se manifestarem neste sábado (16) na Praça Saens Pena, na Tijuca, Rio de Janeiro.
De acordo com relato da professora e pré-candidata a deputada estadual pelo PT Elika Takimoto, o grupo de bolsonaristas responsáveis pela agressão aos militantes era liderado pelodeputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Amorim (PTB). "Rodrigo Amorim e sua turma agrediram Freixo e militantes do PT que estavam caminhando por aqui pela praça!".
"Estamos na pré-campanha e sendo impedidos por bolsonaristas de caminhar pelas ruas! Isso não pode ser normalizado! Aconteceu agora com a caminhada do Freixo e a corja do Rodrigo Amorim!", acrescentou Elika em seguida no Twitter.
De acordo com Elika, os bolsonaristas estavam armados. "Rodrigo Amorim veio para cima de uma atividade pacífica de uma atividade com o Freixo aqui no Rio. Xingaram, ameaçaram e fizeram questão de mostrar que estavam armados. Para evitar mais confusão, Freixo se retirou. Não vamos normalizar essa violência!".
Também pré-candidato a deputado estadual, Rodrigo Mondego publicou seu relato no Twitter e informou que um boletim de ocorrência será registrado. "Eu e outros militantes de esquerda estávamos em uma caminhada com o Freixo na Praça Saens Pena quando fomos atacados por um grupo armado bolsonarista liderado pelo deputado Rodrigo Amorim, que nos agrediu, quebrou bandeiras e nos ameaçou. Estamos indo para a delegacia fazer o BO".
“Essa política do ódio não pode prevalecer. Esse tipo de marketing do mal tem consequências nefastas, vide o que aconteceu com o companheiro de Foz de Iguaçu. É preciso frear urgentemente essa escala da violência. A esperança e o amor precisam vencer o ódio”, continuou.
Mais cedo, o advogadoRodrigo Mondegoafirmou ter sido vítima de agressões por um grupo armado e apoiador do presidenteJair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro. Ele acusou o deputado Rodrigo Amorim de liderar as agressões.
Segundo Mondego, que é militante da esquerda, a agressão teria ocorrido durante uma caminhada organizada por simpatizantes da esquerda.
“Eu e outros militantes de esquerda estávamos em uma caminhada com o Freixo na Praça Saenz Pena quando fomos atacados por um grupo armado bolsonarista liderado pelo deputado Rodrigo Amorim, que nos agrediu, quebrou bandeiras e nos ameaçou. Estamos indo para a delegacia fazer o RO”, registrou no Twitter.
Da mesma forma, a atriz Lucélia Santos também relatou o caso de violência nas redes sociais.
“Aconteceu agora! O deputado estadual Rodrigo Amorim, acompanhado de homens (vários armados) encurralaram a nossa caminhada pacífica Lula-Freixo aqui na Tijuca. Foi estarrecedora a violência com que eles nos atacaram: quebraram bandeiras e gritaram ameaças. Não nos intimidarão!”, escreveu.
Veja Rodrigo Amorim apareceu com uma turma de parrudos halterofilistas armados:
A provocação da turma miliciana no Rio - reduto eleitoral da família Bolsonaro - visa criar um clima artificial para um golpe de estado. O golpe que ameaça ser sangrento. Que o Gabinete do Ódio tem suas listas de presos políticos e de lideranças marcadas para morrer. Vide tags
Rodrigo Amorim, o 'Hulk brasileiro' é um pau-mandado de Daniel Silveira, outro bombado fisiculturista, condenado a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal e instituições como o próprio STF.
Para Hildegard, Jair Bolsonaro (PL) e seus asseclas iniciaram uma guerra. "Quero agora ver mais um delegado dizer que não é crime político. Eles começaram uma guerra. São maus, truculentos, estão armados e não têm limites. Nós temos legitimidade e coragem".
Humberto Costa
@senadorhumberto
O assassinato de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu em plena festa de aniversário é uma tragédia anunciada e um aviso: o bolsonarismo busca as vias do golpe.
Lula foi recebido, na noite desta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, por dezenas de milhares de pessoas, que lotaram a Cinelândia, palco das maiores manifestações populares da história da cidade. Emocionado ao se lembrar das lições da mãe e entusiasmado com a enorme quantidade de pessoas reunidas, o ex-presidente disse ter vontade de governar o Brasil para cuidar dos cariocas e de todos os brasileiros.
“Eu duvido que o estado do Rio de Janeiro tenha recebido em toda a sua história, de qualquer presidente da República, a quantidade de recursos que o PT botou neste estado. E por que nós fizemos isso? Porque o Rio de Janeiro é muito importante para o Brasil, e o Rio de Janeiro não pode ficar aparecendo nas bancas de jornais apenas por conta da violência, apenas por conta das balas perdidas, apenas por conta da morte de filhas, de irmãos, de pais de gente pobre”, discursou.
Segundo Lula, ". “Se o povo tivesse emprego, se tivesse escola de qualidade, se tivesse saúde de qualidade, se tivesse área de lazer, se tivesse cultura, se tivesse água boa, tratamento de esgoto, não teria metade da violência que tem no Rio de Janeiro”, acrescentou
Hoje é um dia de gratidão ao povo do Rio de Janeiro que lotou a Cinelândia. #LulaInRio
O ex-presidente ressaltou que a diferença entre o seu governo e o de Jair Bolsonaro é justamente a crença de que o Brasil pode ser grande se o Estado acreditar e apoiar a população, fazendo investimentos. Foi assim que, no governo Lula, a Petrobras descobriu o pré-sal e a indústria naval multiplicou por mais de 20 os postos de trabalho.
“Agora, pergunte quanto esse genocida que está governando investiu no Rio de Janeiro. Pergunte qual foi a grande obra que ele fez. Qual foi a escola técnica, a universidade que ele fez? Qual foi o dinheiro para a saúde que ele colocou? Nada, nada, nada. Só quer tirar”, criticou Lula, referindo-se à insistência de Bolsonaro em privatizar o patrimônio nacional.
“Este país está precisando voltar a ser humanizado. Nós precisamos voltar a ser humanistas outra vez”, prosseguiu. “Quando eu era presidente, eu dizia: ‘A gente precisa pensar com o coração’. Este país, o cara não tem que governar, tem que cuidar. E cuidar de quem? De quem mais precisa”, completou.
E, segundo Lula, não é o rico ou a classe média alta que precisam do governo. “É o povo trabalhador, é o pequeno e médio produtor rural, são as pessoas quem moram nas favelas e nas periferias, são os micro e pequenos empreendedores, são as pequenas cooperativas que precisam do Estado. É para esses que nós temos que governar. Se não, a gente não vai tirar o país da desgraça em que eles meteram.”
Alckmin: Lula é esperança
O ex-governador Geraldo Alckmin iniciou sua fala fazendo referência à multidão que lotava a Cinelândia. “Quando eu vejo aqui essa grande manifestação na Cinelândia, eu entendo por que que o Bozo está com medo da urna eletrônica. É porque ele está com medo do voto do povo”, disse.
Alckmin contou que, ao percorrer o Brasil ao lado de Lula, tem notado como os brasileiros veem na volta do ex-metalúrgico a esperança de uma vida melhor. E o mesmo acontece no Rio de Janeiro. “O Rio está com saudade. Indústria naval, indústria petroquímica, Comperj, moradia, Minha Casa Minha Vida, saúde, emprego, salário mínimo valorizado, juventude com oportunidade”, enumerou, referindo-se ao governo Lula.
“O Rio ama Lula”, diz Ceciliano
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano, pré-candidato do PT ao Senado, começou seu discurso dizendo que a Cinelândia estava lotada porque o povo do Rio ama Lula.
“A favela ama o senhor. Eles querem que você continue a fazer os complexos esportivos, as bibliotecas-parques e as milhares de casas que o senhor construiu na Rocinha, em Manguinhos e no Complexo do Alemão. Nós queremos que o senhor retome o complexo petroquímico porque o que estão fazendo ali é uma covardia”, afirmou.
Ceciliano lembrou ainda que Lula foi o presidente que mais gerou empregos, e o Rio precisa de empregos. “Quando os senhor foi eleito, a indústria naval tinha 3 mil empregos. Uma década depois, tínhamos mais de 80 mil empregos. E o Rio de Janeiro precisa de emprego, precisa de desenvolvimento social e econômico. O Rio de Janeiro precisa voltar a sorrir. E o senhor ama o Rio, nós temos certeza.”
Freixo: segurança e oportunidade para a juventude
Pré-candidato ao governo do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB)discursou um pouco antes de receber apoio público de Lula. Freixo disse que deseja comandar o estado para que cada menino e cada menina do estado tenha oportunidade de estudo e trabalho e não seja presa fácil do crime.
“O Rio de Janeiro tem 3 milhões de pessoas passando fome, e o Rio tem 80% do petróleo nacional. Isso é porque a gente é governado por uma máfia, por um grupo de criminosos que está aqui há muito tempo e tem que ser afastado do poder”, analisou Freixo.
O deputado também defendeu uma política de segurança que não criminalize a periferia. ”A gente precisa dizer que em cada favela, em cada território, matança não vai ser segurança. A gente vai ter polícia sim, a gente precisa da polícia sim, mas de uma polícia treinada, integrada, modernizada, com equipamento e inteligência e que proteja a nossa juventude, principalmente a juventude preta, a juventude pobre e a juventude da periferia.”
Gleisi: “Vamos retomar o Brasil para os brasileiros”
A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), pediu que todos os presentes se organizem, montem comitês populares de luta e se empenhem para rebater as fake news bolsonaristas. “Nós vamos vencer Bolsonaro sim, vamos retomar o Brasil para o povo brasileiro, e vamos fazer isso com esse movimento amplo de que precisamos, juntando todos aqueles que querem vencer o fascismo e a barbárie”, garantiu.
“O que nós temos de resultado do governo de Bolsonaro são mais de 600 mil mortes por Covid, são 33 milhões de pessoas de novo com a fome, 60 milhões de pessoas com insegurança alimentar. É a carestia dos alimentos, o preço do combustível, o desmatamento na Amazônia, a liberação de armas, o ódio que ele destila contra todos aqueles a que ele se opões. O ódio contra as mulheres, contra negros e negras, contra a população LGBT, contra a população indígena”, completou Gleisi.
Também discursaram o presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC).
Em evento comLula, Marcelo Freixo se emocionou ao falar do irmão, Renato, morto pela milícia do Rio de Janeiro. Em ato público na Cinelândia, o deputado federal lamentou que o irmão “não tá mais aqui”.
“Em 1989, eu era um jovem assistindo você falar aqui. Eu ali ao lado do meu irmão, Renato. Mais de 30 anos depois, eu tô aqui em cima, do seu lado, com o olho brilhando”, prosseguiu, pausando sua fala após ficar emocionado.
“O meu irmão não tá mais aqui. Não vamos mais perder ninguém para essa violência estúpida, como a gente perdeu tanta gente. Hoje é uma homenagem ao amor para que o amor vença o ódio, a esperança vença o medo e o livro possa vencer a arma. Esse Brasil tem que sorrir. O Rio de Janeiro produz arte, samba, não precisa produzirBolsonaro”, completou.
Renato foi morto em julho de 2006, com 34 anos. Ele havia se tornado síndico de um condomínio e descobriu que a segurança do local era feita por um grupo de policiais de forma irregular. O irmão de Freixo sugeriu que eles criassem uma empresa e fizessem tudo de acordo com a lei.
Após desentendimentos, os policiais foram à Justiça contra Renato e perderam. Três dias após a derrota, ele foi assassinado. 14 anos depois do caso os autores do crime foram indiciados.
Uma mulher idosa, que chora, é abraçada por um jovem. Ela está com o peito encostado e o braco estendido sobre um caixão com um corpo coberto por flores e véu. Eles são negros.
Gabriella Ferreira da Cunha
Mãe diante do corpo de Gabriella Ferreira da Cunha, 41 anos. Sua filha foi atingida por um tiro na entrada da Chatuba, ao lado da Vila Cruzeiro. A bala perdida costuma ser achada em corpos pretos e pobres.
O espetáculo de celebração da morte e da incompetência continua. E não faltou, por óbvio, o apoio de Jair Bolsonaro ao massacre da Vila Cruzeiro, no Rio.
Até agora, apareceram 25 corpos.
Dados alguns testemunhos, a forma da ação e gravações que vieram a público, é possível que o futuro venha a revelar ossadas de vítimas largadas na mata.
É a barbárie em estado puro servindo à campanha eleitoral.
Para a surpresa de ninguém, estão nas redes tuítes falsos atribuídos a Marcelo Freixo, pré-candidato do PSB ao governo do Estado, pregando o fim da PM.
A máquina de desinformação e mentira funciona junto com a máquina de matar. E, se tudo isso lhes parece pouco, a Polícia do Rio agora diz não reconhecer a autoria de oito das mortes.
"Lutarei para que não sujem a imagem dela", diz mãe de cabeleireira morta durante chacina na Penha
Diz um antigo ditado, que a ordem da natureza é um filho morrer depois da sua mãe. Mas, a violência em que as favelas do Rio foram jogadas, fez essa lógica se inverter. Divone Ferreira da Cunha, de 72 anos, enterrou nesta quarta-feira (25) a filha Gabriella Ferreira da Cunha, de 41 anos, no cemitério do Caju, região central do Rio. A cabeleireira foi vítima de um disparo de arma de fogo, na Chatuba, durante uma das incursões policiais que aconteceu no Complexo da Penha, na última terça-feira (24).
“Eu quero dizer que ela foi muito amada e será muito amada e lembrada. Lutarei para que não sujem a imagem dela, o seu nome. Minha filha era muito trabalhadeira, muito alegre”, diz emocionada a mãe Divone.
Familiares e amigos indo em direção ao local onde o corpo de Gabrielle foi enterrado
A senhora revelou que a filha era muito solidária e, por vezes, fazia o cabelo de graça para quem não tinha condições de pagar na comunidade onde morava. Gabriella, que foi rainha do carnaval em Petrópolis, em 2002. “Ela era uma pessoa sorridente, amorosa, feliz”
Gabriella estava no Rio há 18 anos e era viúva. Deixou um filho de 17 anos, Maian Ferreira da Cunha. O menino estava muito abalado e não quis dar entrevista. A avó afirma que ele continuará com ela em Petrópolis, local onde o neto estava quando recebeu a notícia. “Falaram pelo Twitter para o meu neto. Aí viemos para cá. Nós ficamos sabendo eram umas 9 da manhã. O que eu não deveria acontecer, aconteceu. Hoje eu estou aqui enterrando aqui a minha filha”, conclui a mãe da vítima.
Enterro aconteceu quatro horas depois, no cemitério do Caju.
[Na chacina da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, confessa a polícia de Cláudio Castro que matou "apenas" 17 negros. Não morreu nenhum policial. Falta investigar a morte de oito moradores da Vila, o antigo Quilombo da Penha. Que as forças armadas, que são brancas, mudaram o nome para Complexo da Penha.
Complexo tem os seguintes sinônimos: abstruso, anfigúrico, arrevesado, complicado,
intrincado, que explicam a presença da Polícia Rodoviária Federal na favela. Chacina que teve o ferveroso apoio do presidente Jair Bolsonaro aos homicidas. Solidariedade de miliciano.
Talvez o Bope pretendeu informar que trucidou 17 moradores, e as 8 mortes restantes da chacina foram executadas pela Polícia Rodoviária Federal. Bem provável e macabro, e combina com a necropolítica do governo militar de Jair Bolsonaro.
Há quem fale que um serial killer acompanhou as tropas assassinas do Bope e PRF]
Mototaxista e ex-marinheiro são duas das vítimas da chacina policial na Penha
Na ação do BOPE, PRF e PF que está sendo investigada pelo MPF, Ricardo José Cruz Zacarias Jr. e Douglas Costa Inácio Donato foram mortos
As marcas da letalidade dos agentes policiais na chacina ocorrida na região conhecida como Matinha, no Complexo da Penha, na última terça-feira (24) ainda repercutem nesta quarta-feira (25). A ação brutal coordenada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) deixou 23 pessoas mortas e seis pessoas feridas, focialmente, segundo a Polícia Civil.
Entre as vítimas dessa intervenção que está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF), estão o mototaxista Ricardo José Cruz Zacarias Jr, que participava de uma manifestação contra a brutalidade dos agentes, e o ex-marinheiro Douglas Costa Inácio Donato, que saiu para levar um amigo para casa de moto e não retornou.
O ramo de trabalho de Ricardo é uma das mais tradicionais dentro das comunidades cariocas. A tendência profissional surgiu pela necessidade dos moradores, pois o difícil acesso às ruas e a negativa de atendimento dos aplicativos nas viagens são condições comuns e que apenas os moto-táxis conseguem driblar. Em protesto pela morte do colega, os trabalhadores organizam uma manifestação na comunidade.
Já a morte de Douglas, segundo os familiares e noticiado pelo portal jornalístico Uol, aconteceu durante as primeiras horas da chacina policial. De acordo com as informações, o ex-marinheiro trabalhava atualmente em uma loja de calçados e almejava ingressar na carreira de vigilante.
A Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ) em nota divulgada pelas redes sociais disse enfaticamente que a chacina do complexo da Penha revela que a política de segurança pública de Cláudio Castro é única e exclusivamente o extermínio da favela. Uma chacina eleitoreira com justificativas que foram mudando ao longo do dia, conforme subia o número de mortos, escolas, hospitais e órgãos públicos fechados na região.
Ainda em nota, afirma no Complexo da Penha há dezenas de comunidades, cerca de 70 mil famílias, que foram afetadas por uma operação injustificada e com finalidade eleitoral de atacar a constituição brasileira e determinações judiciais. Uma cortina de fumaça para esconder a crise que o Rio de Janeiro vive, com alto índice de desemprego e miséria, principalmente em nossas favelas.
Por fim, lamenta que o Estado haja com tanta violência e crueldade, sem pensar nos efeitos nocivos a toda comunidade. Centenas de milhares de moradores não tiveram direito de ir e vir, crianças ficaram sem escola e a vacinação foi interrompida. Não há uma cidade integrada, afirmam, mas um estado se desintegrando.
Enterro de mototaxista morto em chacina policial conta com homenagens e corredor de motos
Ricardo José Cruz Zacarias Jr foi sepultado no cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio, nesta tarde de quinta-feira (26)
Na tarde desta quinta-feira (26), amigos e familiares realizaram uma despedida durante o enterro do mototaxista assassinato durante a chacina policial na região conhecida como Matinha, no Complexo da Penha, na última terça-feira (24).
Com corredores de motos, canções em homenagem e gritos por justiça e paz, o sepultamento de Ricardo José Cruz Zacarias Jr aconteceu no cemitério Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Em homenagem, colegas de trabalho de Ricardo realizaram um corredor de motos. Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades
A ação de extermínio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) deixou oficialmente23 pessoas mortas e 6 feridas, de acordo com a última atualização da Polícia Civil. Anteriormente, os dados divulgados pelo hospital Getúlio Vargas informavam 25 mortos. Mesmo com a mudança, a operação segue sendo a segunda mais letal da história da cidade do Rio de Janeiro.
Amigos e familiares se despedem de Ricardo, uma das vítimas da chacina policial no Complexo da Penha. Foto: Renato Moura/Voz das Comunidades
É importante ressaltar que o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação para a apuração da operação. Pois, segundo a instituição, há indícios de execuções e de torturas pelos agentes de segurança pública. Além disso, organizações e iniciativas de Direitos Humanos emitiram uma nota pública pela verificação dos fatos e pela integridade da população da favela.
Jovem negro de 16 anos, vítima da chacina na Penha, é enterrado no cemitério do Caju
João Carlos de Arruda foi morto durante incursão policial na Vila Cruzeiro com perfuração na altura do tórax
Mais um promissor futuro foi interrompido durante a chacina policial que atingiu a Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, na terça-feira (24). O estudante João Carlos de Arruda Ferreira, de 16 anos, foi vítima de facada na altura do tórax, segundo a certidão de óbito. O jovem foi enterrado na tarde desta quinta-feira, às 13h, no cemitério do Caju.
O irmão do jovem, o mototaxista Washington Patrício Ferreira, de 29 anos, tinha a guarda de João. Segundo Washington, João era uma pessoa alegre e muito querido pela família. “Era um menino de bom coração, apaixonado por bondade e brincalhão”.
Família enterrou o corpo de João na tarde desta quinta-feira. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades
João estava na sexta série do ensino fundamental. Estudava à noite na escola Nereu Sampaio de segunda à quinta-feira. Durante o dia, brincava e cuidava das sobrinhas, filhas de Washington. Nos finais de semana, os irmãos jogavam bola em momentos de lazer.
“Há 2 anos, estava aqui nesse mesmo lugar”, relatou Washington. Enterrou a mãe, o pai, e agora o irmão. “Não tenho palavras sobre o meu irmão. Que Deus guarde o coração dele e os nossos”.
O Viagra, medicamento usado para tratar disfunção erétil e melhorar o desempenho sexual masculino, foi adquirido pelo Exército Brasileiro em grande quantidade e, ainda por cima, com superfaturamento de 143%, segundo denunciaram os deputados do PSB Elias Vaz/GO e Marcelo Freixo/RJ.
O ministério da Defesa, sempre muito inventivo na arte de tergiversar e mentir, alega que a compra se destina ao tratamento de militares com hipertensão arterial pulmonar. A falsa alegação é contra-arrestada pelo esclarecimento científico da coordenadora da Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Veronica Amado.
A especialista afirma que para hipertensão pulmonar se prescreve o Viagrasomentena dosagem de 20 mg. Mas o Exército adquiriu 35 mil comprimidos com dosagens de 25 mg e 50 mg, cujo emprego é exclusivo para aumentar/melhorar a ereção do pênis.
No início do ano passado, quando surgiram denúncias sobre compras esdrúxulas – e também superfaturadas – de leite condensado e de chicletes, o ministério da Defesa esclareceu de modosui generis. Justificou a compra de toneladas de leite condensado “por seu potencial energético”, e de chicletes para compensar a “impossibilidade de escovação apropriada”.
A preocupação com a melhora da “moral das tropas” não se restringe ao Viagra. Conforme denunciado, na farra com dinheiro público o Exército também adquiriu próteses penianas infláveis, do melhor padrão do mercado, pelo valor de 3,5 milhões de reais.
Na página 106 do livroConversa com o comandante, organizado pelo professor Celso Castro, o general Villas Bôas cita com certo regozijo o episódio – ou mimo – em que um helicóptero do 4º Batalhão de Aviação do Exército foi usado com o exclusivo propósito de levar-lhe uma revistaPlayboyna selva, onde estava em treinamento com a tropa há 20 dias.
Além de zelar pela luxúria e prazer dos fardados, as cúpulas das Forças Armadas também se esmeram em propiciar-lhes o desfrute de sofisticada gastronomia nos quartéis.
Enquanto milhões de brasileiros famintos catam osso no lixo para enganar a fome dolorosa, a rotina alimentar nas instalações militares é suprida com toneladas de picanha, filé mignon, cortes nobres de carne, lombo de bacalhau, camarão, frutos do mar selecionados etc.
Tudo, claro, regado a muita cerveja, uísque 12 anos e conhaques de grife, e tudo bancado com orçamento público e a valores superfaturados, conforme denúncias jornalísticas.
Por mais anedóticos e ultrajantes que possam parecer tais gastos das Forças Armadas com dinheiro público, é preciso observar que se tratam, no entanto, de pequenas amostras do descontrole e da grande corrupção que turbina o projeto político-partidário das cúpulas militares.
O governo militar protagonizou inúmeros escândalos, a maioria deles abafados ou acobertados pelo colaboracionismo fascista na PGR, PF e judiciário.
A cobrança de propinas é a moeda de troca do governo militar, como aconteceu na compra de vacinas pelo ministério da Saúde dirigido por um general da ativa do Exército, e naroubalheira em nome de deusno MEC, para ficar apenas nesses dois exemplos.
Os militares propagam um falso-moralismo, falso-profissionalismo e falso-legalismo paravenderem uma imagem de austeridade, pureza, competência e incorruptibilidade. É, evidentemente, mero artifício diversionista para apresentarem-se como fundadores da consciência nacional e tutores da Nação. Sem noção do ridículo, entendem que incumbe a eles conduzir os destinos do país em lugar das elites civis incompetentes, corruptas e impuras.
A realidade, no entanto, é bastante diferente, como atestam os privilégios, nepotismos, favorecimentos, corrupção, práticas nada republicanas e, óbvio, a tremenda incompetência.
As Forças Armadas vivem de modo quase clandestino e secreto no Estado brasileiro; vivem totalmente à margem do controle do poder político, o Congresso, e das instituições civis.
É uma instituição isolada, que se autogoverna e se organiza como partido político – o partido dos generais; ou Partido Militar, como definiu Oliveiros Ferreira – que desestabiliza o sistema, conspira contra a democracia e participa ativamente de golpes contra governos democrático-populares.
Os militares administram com critérios opacos um orçamento anual de mais de 115,9 bilhões de reais [2021] do ministério da Defesa. Uma desproporção considerável em relação ao SUS, que contou com 189,9 bilhões de reais para atender 212 milhões de brasileiras e brasileiros.
Do orçamento total do ministério da Defesa, apenas 8 bilhões de reais são para investimentos, e 89,6 bilhões [77,3%] são despesas de pessoal da “família militar”. Nestas despesas de pessoal está incluído o impressionante valor de 55,6 bilhões pago a militares da reserva, reformados e pensionistas: 137,9 mil filhas de militares mortos são pensionistas. A pensão vitalícia mais antiga remonta ao ano de 1930 do século passado, paga a uma filha de militar.
Há casos notórios de burla na concessão de pensões militares, como oda neta do ditador Garrastazu Médici, adotada pelo general como filha quando ela tinha 21 anos e pais vivos. O ditador praticou esta fraude poucos meses antes de falecer, em 1985. Com isso, a pensionista forjada receberá, enquanto viver, uma pensão mensal de R$ 32,6 mil correspondente ao salário de “marechal”.
O símbolo maior de corrupção do governo das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, que tem nominalmente Bolsonaro na presidência é, no entanto, o esquema do bilionário orçamento secreto de mais de 20 bilhões de reais.
O orçamento secreto é onome fantasia do regime de corrupção bilionáriamontado pelo partido dos generais para comprar apoio e sustentação da escória no Congresso e, desse modo, garantir a continuidade do projeto de poder dos militares.
O orçamento secreto é, enfim, o Viagra que turbina o colaboracionismo fascista e por meio do qual os larápios do Centrão foram promovidos de anões a “gigantes do orçamento”.
xico sá
Deu no NP
Puraingresia
@fsmcruz
Não sei ainda bem os porquês, mas esta chibança dos milicos me fez lembrar desta antalógica manchete do NP.
De acordo com o PL de Freixo, o imposto será repassado à Prefeitura de Petrópolis, que terá a obrigação de utilizar o dinheiro em políticas públicas de prevenção e combate a desastres ambientais.
“Petrópolis vive uma tragédia sem precedentes. Centenas de famílias perderam tudo e a cidade está destruída. Todos os recursos precisam ser destinados para socorrer as vítimas e reerguer o município. Não faz sentido, em pleno século 21, os moradores de Petrópolis pagarem uma taxa que só beneficia os descendentes do imperador dom Pedro II”, afirmou Marcelo Freixo.
O projeto de Correia, por sua vez, é reapresentado, uma vez que o deputado já havia proposto texto semelhante em 2020, mas que foi rejeitado no Parlamento.
Segundo o petista, a tragédia vivida pela cidade fluminense mostra mais uma vez o anacronismo do laudêmio da família herdeira. “É um resquício imperial ainda em voga no Brasil, revelando um privilégio incompatível com os tempos modernos”, afirma.
Correia espera que, desta vez, infelizmente devido à comoção da tragédia, a Mesa da Câmara se sensibilize e autorize a tramitação normal do projeto de lei.
Em 2009, a imprensa publicava: Deputado federal por quatro mandatos José Chaves (PTB-PE) tem lutado pelo fim dos tributos sobre os terrenos de marinha.
O parlamentar vem defendendo a extinção da cobrança de foro, taxa de ocupação e laudêmio incidentes sobre essas áreas por alguns bons anos.
O parlamentar conseguiu incluir a discussão na reforma tributária ao obter a assinatura de mais 174 deputados ao projeto de emenda.
Por sua iniciativa, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou a criação da Subcomissão Especial para tratar de assuntos relacionado com os terrenos de marinha com objetivo de propor mudanças na legislação federal, que autoriza a cobrança das taxas de marinha.
Para quem paga o IPTU, o do terreno de marinha é uma duplicidade de imposto. Inclusive dificulta a aquisição da casa própria. Na venda de um apartamento, por exemplo, constitui uma taxa embutida que a imobiliária repassa para o comprador. Também encarece o aluguel. E o sem teto hoje, na sua maioria, é da classe média. Que o pobre constrói sua moradia nas favelas, nas áreas de risco. “É um imposto injusto”, reclama o deputado federal José Chaves, que anunciou:
Os terrenos de marinha são, de acordo com a legislação, os banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis, em uma profundidade de 33 metros, medidos, horizontalmente, para a parte da terra. São formados, naturalmente, pela ação dos ventos e das águas e localizados na costa marítima do litoral brasileiro, no continente e nas margens dos rios e lagoas, até onde ocorre a influência das marés. O único referencial legal para a demarcação dessas áreas é a linha da preamar média de 1831.
Importante que se diga: a proposta foi idealizada por José Chaves que, há mais de 25 anos, trabalha pela extinção da cobrança das taxas. Uma persistência que deve ser louvada.
O imposto terreno de marinha era cobrado pelo rei de Portugal.
Uma pessoa contempla o Muro dos Nomes que traz, gravados na pedra, os sobrenomes, nomes e datas de nascimento dos 76 mil judeus deportados da França para a Alemanha Nazista entre 1942 e 1944, no pátio do Memorial do Holocausto, no Marais, em Paris. Foto Eric Feferberg /AFP. Este corresponte sugere (atenção Marcelo Freixo, Sâmia Bomfim) que seja construído no Rio o Muro dos Nomes dos Negros massacrados nas chacinas, na tortura, no linchamento da polícia e da milícia. Seria o mais justo Memorial para lembrar Moíse Kabagambe, Marielle Franco e todas as vítimas do nazismo, da xenofobia, do racismo, da desigualdade social, da homofobia, do femicídio, do trabalho escravo)
“Nunca imaginamos que isso fosse voltar desse jeito um dia”, confessa Sophie Nagiscarde, diretora de atividades culturais do Memorial do Holocausto de Paris em entrevista à RFI. Organizadora de diversas exposições e eventos no maior e mais antigo centro de documentação do horror nazista na Europa, ela comentou a recente polêmica envolvendo o ex-apresentador Monark do podcast Flow, que chegou a declarar ao vivo ser a favor da criação de um "partido nazista" no Brasil.
"Shoah" é o termo de origem judaica que se usa na Europa para se designar o Holocausto perpetrado pelos nazistas alemães, que matou mais de seis milhões de judeus, mas também ciganos, homossexuais e quaisquer cidadãos considerados fora da norma dominante instituída pela ideologia nazista. Em Paris, oMémorial de la Shoah(Memorial do Holocausto, em português) recolhe, cataloga, expõe, realiza conferências, organiza expedições pedagógicas de crianças e adolescentes franceses e não deixa morrera memória de um dos maiores massacres do século 20.
"Dedicamos uma exposição no ano passado ao testemunho de sobreviventes de campos de concentração nazistas, e me lembro bem das palavras do [advogado franco-romeno e um dos maiores militantes da memória do Holocausto no mundo] Serge Klarsfeld", diz Sophie Nagiscarde. "Ele dizia que antes não conhecíamos muito bem a história do Holocausto mas que, se hoje conhecemos muito bem essa história, parece que não serviu de grande coisa tê-la documentado, porque vemos a volta do nazifascismo em todos os lugares. E, ao que tudo indica, no Brasil também", diz a diretora e curadora de várias exposições no centro parisiense do Marais.
Klarsfeld escapou da Gestapo em 1943 se escondendo dentro de um armário de roupas, ao lado da irmã e da mãe, refugiados em Nice, no sul da França. Mas seu pai, deportado para a Polônia, foi assassinado, assim como milhões de judeus, no famoso campo de Auschwitz-Birkenau. O advogado militou a vida inteira pelo reconhecimento da memória das vítimas do Holocausto e se destacou na perseguição a ex-nazistas impunes.
"Chocada"
"Ele sempre insistia na necessidade da militância antinazista e antifascista, na importância da memória e do ativismo", lembra Nagiscarde. "Não podemos desistir.Precisamos continuar não somente a educar pela História, mas também nos comprometer na luta contra esse tipo de manifestação", comentou a diretora, que se disse "chocada" ao saber das recentes polêmicas com o ex-apresentador Monark no Brasil e o ex-jornalista da rádio Jovem Pan, Adrilles Jorge, demitido após ter feito uma saudação nazista durante um programa de debates.
Sophie Nagiscarde acredita que se deve "responder a esse tipo denonsensepelo conhecimento". "Nesse momento, também na paisagem política francesa, vemos pessoas que têm teorias e generalidades perigosas sobre Vichy, por exemplo", diz ela, fazendo referência ao governo francês que colaborou com os nazistas durante a Ocupação alemã e enviou milhares para morrer nos campos de Hitler.
"Claro que esse tipo de notícia vinda do Brasil é chocante. Mesmo que o país estivesse geograficamente longe do conflito, durante a Segunda Guerra Mundial, sabemos que muitos descendentes de deportados se instalaram na América Latina. Existe toda uma memória a esse respeito que deve ser preservada", diz a diretora do Memorial do Holocausto, que credita esse tipo de polêmica brasileira a “um certo grau de ignorância”: “é preciso sobretudo investir na educação dos jovens”, conclui Nagiscarde.
Bolsonaro e a deputada nazista alemã Foto: Reprodução/Montagem 247
Bolsonaro, aos poucos, vai se assumindo como neonazista
Não posso deixar de manifestar o meu repúdio e asco de que uma deputada nazista alemã tenha sido recebida em palácio, por este que se apresenta como nosso presidente. Uma vergonha para nós no mundo inteiro.
A deputada Beatrix von Storch, membro do partido Alternativa para a Alemanha – cuja sigla é AfD esteve em visita ao Brasil a convite da deputada Bia Kicis, também ela uma neonazista. A deputada alemã é neta de Lutz Graf Schwerin von Krosigk, que foi o único ministro nazista que ficou com Hitler os 12 anos de poder (1933-1945).
Não é pelo fato dela ser neta de um avô nazista. No entanto, seus pais também são nazistas. Marine Le Pen na França, é filha do velho Jean Marie Le Pen, fundador do Front National (Frente Nacional) que é um partido fascista.
Bolsonaro é criticado por ausência em meio a desastre na Bahia: 'De férias'
Redação Correio
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está de férias em Santa Catarina neste final de ano. Enquanto isso, uma série de chuvas alagou várias cidades da Bahia - mais de 470 mil pessoas foram afetadas e pelo menos 20 morreram até agora. A ausência de Bolsonaro no estado gerou uma série de críticas. O presidente veio à Bahia no início do mês, quando as primeiras chuvas aconteciam.
Uma hashtag criticando a postura do presidente chegou aos assuntos mais comentados do Twitter (#BolsonaroVagabundo). Foram mais de 40 mil publicações usando a tag.
Usuários compartilharam fotos de Bolsonaro pescando lado a lado com imagens do desastre na Bahia. "Vai passar férias em Santa Catarina e nossa Bahia com mais de 430 mil pessoas atingidas pela chuva. Cadeia!", postou um internauta. "A Bahia debaixo d'água enquanto o presidente tira folga, fingindo que o povo não existe. Lembrem-se disso em 2022", escreveu outro.
Mesmo com tragédia na Bahia, Bolsonaro não quer interromper suas férias: 'espero não ter de retornar antes'
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Opositores políticos não pouparam Bolsonaro. Líder da minoria na Câmara, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) comentou o assunto. “O retrato de um país sem governo. Enquanto brasileiros morrem e perdem suas casas na Bahia, o presidente da República curte as férias em Santa Catarina como se nada estivesse acontecendo”, escreveu Freixo.
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, chamou Bolsonaro de "marginal". “Jair Bolsonaro, como presidente da República, deveria estar liderando o socorro às famílias atingidas pelas enchentes na Bahia, mas está por aí, de férias, andando de Jet Ski. Encontrou tempo, entre uma folga e outra, pra tuitar sobre… armas. Em pleno Natal. O cara é um marginal”, compartilhou.
Redação 247 Brasil
Mesmo diante das fortes chuvas e das enchentes que atingem a Bahia, Jair Bolsonaro segue de férias no litoral de Santa Catarina e afirmou nesta terça-feira (28) ao portal ND Mais que pretende seguir como está.
“Espero não ter de retornar antes", afirmou. Por causa da omissão do chefe do governo federal, internautas fizeram do termo "Bolsonaro vagabundo"um dos assuntos mais comentados do Twitter.