Alvarez & Marsal desde o começo da grife Lava Jato foi crítica dos serviços desleais para o Brasil da Liga da Justiça da República de Curitiba, uma gangue de garotos dourados.
Já em maio de 2016, quando os intocáveis de Curitiba apareceram, Alvarez & Marsal criticava a política econômica, as dívidas de empresas em recuperação judicial: 120 bilhões, em 2016.
"Analisando a complexidade das 20 maiores dívidas, muitas das quais vêm sendo roladas há anos, o diretor-geral da Alvarez & Marsal, Marcelo Gomes, diz que, mesmo numa perspectiva otimista, é pouco provável que os credores venham a reaver sequer a metade do que lhes é devido".
Segundo Gomes, da Alvarez & Marsal, a Lava Jato é parte do problema. "Acho que, no caso do setor de óleo e gás, a queda do petróleo foi mais nociva do que a Lava Jato." Confira aqui
Para Marcelo Gomes, em dezembro de 2016, com "o avanço da Lava Jato, a renegociação de empresas quintuplica, e vai a 500 bilhões. Leia texto de Josette Goulart no Estadão aqui
Reinaldo Azevedo - Moro vira sócio de americanos que ajudam empresas investigadas. Entenderam?
A notícia mais, como posso dizer, especiosa desta segunda, em razão de fatos ocorridos no ...
noticias.uol.com.br
Reinaldo Azevedo
@reinaldoazevedo
E por que uma empresa como a A&M contrata Sergio Moro? Ora, quem conhece mais os arcanos das empresas enroladas em investigação do que ele? Quem tem mais trânsito neste submundo — aplico a palavra no sentido de um mundo particular, à parte — que mistura procuradores, policiais
247 - O jornalista Paulo Moreira Leite, colunista do Brasil 247 e da TV 247, criticou, no programa Bom Dia 247, a decisão do ex-juiz Sergio Moro de se tornar sócio da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que atua em processos de recuperação judicial de grandes empresas, como a Odebrecht e a OAS. “Isso revela a promiscuidade sem limites da Lava Jato”, diz PML, que escreveu o livro “A outra história da Lava Jato”. Segundo ele, há um claro conflito de interesses e Moro vai agora atuar na recuperação de empresas que ele próprio ajudou a quebrar.
Jandira Feghali
@jandira_feghali
E Moro virou sócio de empresa americana que atua na recuperação judicial de empresas brasileiras quebradas pela Lava Jato. Primeiro você quebra diversas empresas brasileiras, depois você ganha dinheiro para atuar na recuperação delas. A cara nem arde.
Pensei que ele tivesse sido juiz da 13° vara federal de Curitiba. "Especialista na liderança de investigações anticorrupção complexas" não é uma tarefa de juiz, na verdade é uma confissão de culpa!
Agora achar que esse senhor teria o poder de fazer o que fez sozinho, sem uma força invisível muito poderosa agindo é acreditar em duende. Essa história me lembra o livro que li “O Papa Negro” do escritor Ernesto Mezzabota.
Alvarez & Marsal é uma empresa global de serviços profissionais notável por seu trabalho em gerenciamento de recuperação e melhoria de desempenho de uma série de empresas de grande porte, tanto nos ... Wikipedia (inglês)
Moro vira sócio em consultoria que administra recuperação judicial da Odebrecht e da OAS
Aisha
@Aisha_com_vida
Moro já tem apelido na Odebrecht? Um daqueles apelidos que nunca se soube de quem era...
Delegado M Quezado
@MarcosQuezado1
Moro se torna sócio de empresa que trabalha para Odebrecht. 30 NOV 2020 Ex-magistrado deve trabalhar na áreas de prevenção de fraude e corrupção.
Ciro Gomes
@cirogomes
Malandrão! Sérgio Moro agora é sócio-diretor da empresa que trabalha na defesa da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato. Mais uma vez, Moro fica sob a luz difusa do abajur lilás com discursos de integridade e anticorrupção. O povo brasileiro está atento!
SERGIO MORO MR. BIOGRAFIA, SÓCIO DIRETOR DA ODEBRECHT?
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zan
@zanuja_cbranco
Então ficamos assim. O procurador que fez o acordo com o Joesley e sua JBS foi trabalhar para......JBS O Moro q quebrou a Odebrecht e fez o acordo de delação, inclusive taxando a empresa de máfia,está a partir de hj trabalhando para.... Odebrecht
Ewerton Carvalho
@AdvogadoEwerton
Gente, e o SÉRGIO MORO que acaba de ser tornar sócio da A&M, que administra a recuperação judicial da Odebrecht e OAS, empresa que ELE MESMO AJUDOU A QUEBRAR rs O pobre se errar uma caixa na linha de produção é demitido por JC. Privilégio branco, a gente vê por aqui rs
Moro diz que entra como sócio em consultoria americana ‘para ajudar as empresas a fazer coisa certa’ e nega ‘conflito de interesses’; Empresa atua no processo de recuperação da Odebrecht
Agora vou mudar minha conduta Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar Vou tratar você com a força bruta Pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa E eu pergunto com que roupa Com que roupa que eu vou Pro samba que você me convidou Com que roupa que eu vou Pro samba que você me convidou
Agora eu não ando mais fagueiro Pois o dinheiro não é fácil de ganhar Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro Não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa Mas agora com que roupa Com que roupa que eu vou Pro samba que você me convidou Com que roupa que eu vou Pro samba que você me convidou
Eu hoje estou pulando como sapo Pra ver se escapo…
A Sol Negro Edições lança “Os vivos (?) e os mortos”, grande poema do pernambucano Fernando Monteiro, com ilustrações de Chico Díaz, e uma campanha no Catarse pra ajudar no custo da publicação.
O livro tem um projeto gráfico desenvolvido especialmente para acompanhar e dialogar com o texto do poema, criado em parceria pelo editor e designer Márcio Simões e o ilustrador Chico Díaz.
Conhecido por seu trabalho como ator, especialmente para a rede Globo de televisão e para o Cinema, Díaz também é artista visual e esse é o primeiro livro ilustrado por ele.
Na edição, o texto do poema aparece na cor branco, em páginas negras, intercalado em cada uma de suas partes pelas imagens vorazes e torturadas de Díaz, que também abrem e encerram o livro, reforçando e intensificando o tema tratado.
O papel utilizado, mais espesso que o comum, tem gramatura de 120g/m2, de melhor acabamento, garantindo a opacidade entre as páginas e a melhor impressão possível para o livro. A edição conta ainda com uma apresentação do poeta e professor Sérgio de Castro Pinto.
Casa da Morte de Petrópolis, imóvel situado na Rua Arthur Barbosa, no bairro Caxambu, que abrigou na década de 1970, durante a ditadura militar, um centro clandestino de torturas e desaparecimentos políticos.
Orelha
Dando continuidade ao seu projeto poético de livros da Sol Negro Edições lança “Os vivos (?) e os mortos”, grande poema do pernambucano Fernando Monteiro, com ilustrações de Chico Díazcom longos poemas temáticos (Vi uma foto de Anna Akhmátova, Mattinata, Museu da Noite), Fernando Monteiro aborda neste “Os vivos (?) e os mortos” o abjeto aparato de perseguição e tortura da ditadura militar brasileira instaurada em 1964.
Centro clandestino, do qual ninguém saía vivo, sua localização e história só se tornaram conhecidas graças às denúncias da única sobrevivente entre os que foram levados ao local, a dirigente da organização var-Palmares Inês Etinne Romou, que foi torturada e estuprada por três meses no local antes de ser jogada, aparentemente morta, numa rua nos subúrbios do Rio (os mortos da casa eram normalmente esquartejados e enterrados nas cercanias da própria residência).
Mas, ao mesmo tempo que trata dos “mortos” da ditadura e da geração altruísta que lutou contra ela, Monteiro traz o seu poema até os dias atuais, expondo os contrastes entre aquela geração combativa e os “vivos (?)” da geração atual, passiva e enfeitiçada como Narciso pelo espelho das telas e algoritmos.
Edição tem texto do poema na cor branco, em páginas negras, intercalado com imagens de Díaz, que também abrem e encerram o livro.
Biografias
Fernando Monteiro nasceu no Recife, em 1949. Escritor, poeta e cineasta, estreou com o livro Memória do Mar Sublevado (Editora Universitária, 1973), poema longo como os que seguiu publicando em 1981 ‒ Leilão Sem Pena (Edições Pirata) ‒ e, em 1993, quando lançou, pelo selo do lendário editor paulista Masso Ohno, o premiado Ecométrica.
Após o que, voltou-se para o romance, e veio a publicar, em Portugal, pela prestigiosa editora Campo das Letras, o também premiado Aspades, Ets Etc.
Fernando Monteiro é escritor e cineasta
Seu segundo romance foi distinguido com o primeiro Prêmio bravo! de Literatura/1998, e vieram, nos anos seguintes, A Múmia do Rosto Dourado do Rio de Janeiro e Armada América (pela W11 Editora, sp), O Grau Graumann pela Editora Record e As Confissões de Lúcio pela Francis Editora.
Em 2009, ano em que foi o homenageado do sétimo Festival de Literatura [“A Letra e a Voz”] retornou ao verso com o poema longo Vi uma foto de Anna Akhmátova, a que se seguiu Mattinata (2012), em coedição da Sol Negro Edições com a Edições Nephelibata.
Em 2017, foi o autor homenageado da Bienal Internacional de Literatura de Pernambuco, e prosseguiu na poesia com Museu da Noite (Editora Confraria do Vento, 2018).
Chico Díaz nasceu na Cidade do México em 1959, ator, arquiteto, artista plástico. Viajante. Infância passada entre Costa Rica, Peru, EUA, Brasil e Paraguai. Formado em arquitetura pela UFRJ, nos tempos das sombras fugiu para o teatro e logo foi sequestrado pelo cinema.
Chico Díaz é ator, arquiteto e artista plástico
Em 1981 fez O sonho não acabou, de Sérgio Rezende, que acabou sendo o primeiro de mais de 80 filmes nacionais e internacionais, reconhecidos e premiados, entre eles Corisco e Dadá de Rosemberg Cariri, Amarelo manga de Cláudio Assis, Os matadores de Beto Brandt, dentre outros.
Trabalha também na televisão brasileira e no teatro. A lua vem da Ásia de Campos de Carvalho é seu monólogo mais visto. Recentemente esteve em Lisboa no Teatro do Bairro, sob direção de Antônio Pires com a peça Biografia de um poema de Carlos Drummond de Andrade e filmou com João Botelho, em 2019, O ano da morte de Ricardo Reis de José Saramago, com lançamento previsto para 2020.
O ex-juiz e ex-ministro passa a ser sócio-diretor da consultoria Alvarez & Marsal (A&M), com sede nos Estados Unidos, para atuar na área de "Disputas e Investigações”. A empresa administra a quebra a Odebrecht e OAS
247 - A consultoria Alvarez & Marsal (A&M), com sede nos Estados Unidos e que administra a recuperação judicial da Odebrecht e OAS, anunciou na noite deste domingo (29) um novo sócio no Brasil: o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. Com isso, Moro, que como juiz quebrou as duas empresas, agora irá trabalhar na gestão do desastre causado por ele próprio. Também quebrou o Banco do Estado do Paraná (BanEstado).
“A contratação de Moro está alinhada com o compromisso estratégico da A&M em desenvolver soluções para as complexas questões de disputas e investigações, oferecendo aos clientes da consultoria e seus próprios consultores a expertise de um ex-funcionário do governo brasileiro”, diz a nota da consultoria, após ressaltar que Moro será “sócio-diretor, com sede em São Paulo, para atuar na área de Disputas e Investigações”.
“Durante seu mandato, foi juiz presidente em processos criminais complexos, tanto nacionais como internacionais, incluindo a Operação Lava Jato, maior iniciativa de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história do Brasil. A Lava Jato gerou uma onda anticorrupção não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Tanto como ministro quanto como juiz federal, Moro colaborou com autoridades de países da América Latina, América do Norte e Europa na investigação de casos criminais internacionais relacionados a suborno, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e crime organizado”, diz ainda a nota.
"Hoje eu liguei para ele e falei: olha, estou indo votar. Ele disse: fica tranquila, nós vamos ganhar, vote por mim. Ele está feliz, está alegre", comentou Erundina, que votou na Escola Estadual Rui Bloem, no bairro Mirandópolis.
Pesquisa do Ibope sempre favorece candidaturas da extrema direita, que votaram com Bolsonaro e Doria nas eleições de 2018. Muito estranho que o TSE tenha proibido as pesquisas de boca de urna (No primeiro turno foram permitidas).
Quando os resultados são definitivos e consagradores para a esquerda, o Ipobe revela a verdade, para evitar uma desmoralização, a perda total da confiança.
(Com informações do portal 247)
Guilherme Boulos 50
@GuilhermeBoulos
O aumento do número de internações por Covid em São Paulo é gritante. Mesmo assim Doria, o padrinho de Bruno Covas, marcou pronunciamento para anunciar medidas só 1 dia após as eleições. As conveniências eleitorais valem mais?
Luiza Erundina 50
@luizaerundina
Importante pronunciamento da campanha, daqui a pouco, às 19h.
A eleição à Prefeitura de Porto Alegre deste ano lembra, em muitos aspectos, a duríssima disputa ao governo do Rio Grande do Sul em 1998, quando a chapa petista Olívio Dutra/Miguel Rossetto derrotou o candidato à reeleição Antonio Britto, do PMDB.
Bitto terminou o 1º turno com 46,39% contra 45,92% de Olívio, que no 2º turno venceu por uma margem de 83 mil votos num universo de quase 6 milhões de eleitores. Olívio fez 50,78% dos votos, contra 49,22% do candidato do então presidente FHC.
O equilíbrio nos números não traduz, entretanto, o brutal desequilíbrio de poder econômico, poder empresarial e poder midiático da máquina poderosa montada pelo conservadorismo gaúcho para impedir aquela que foi a 1ª vitória do PT ao governo do Estado.
Durante seu 1º mandato de governador, de 1995 a 1998, Britto executou a mais selvagem agenda neoliberal em escala subnacional. Fez a privatização das empresas de telefonia e energia elétrica, sucateou as políticas sociais, transferiu mais de meio bilhão de dólares do orçamento público a empresas multinacionais [GM e FORD], fechou órgãos públicos e fechou o lesivo acordo da dívida com o governo FHC que compromete até hoje a capacidade de financiamento do Estado.
Britto era, por isso, o candidato do FHC, do capital financeiro, do patronato, do latifúndio, da direita regional e internacional e do grupo RBS/Globo, que se beneficiou da privatização da CRT [companhia telefônica] durante o governo dele.
O poder abundante e hipertrofiado da candidatura da direita gaúcha se refletiu, também, na mobilização ampla de recursos materiais, financeiros e militantes pagos, e na abundância de práticas vis, criminosas, e de terrorismo político durante toda campanha, em especial entre o 1º e o 2º turnos [de 4 a 25 de outubro de 1998].
A RBS/Globo publicava regularmente, até 2 dias antes da eleição, pesquisas enganosas dando vitória folgada do Britto por pelo menos 10 pontos percentuais.
Na 6ª feira antevéspera da eleição [23/10/98], para ilustrar o clima de terror reinante, patrões e empreiteiros anteciparam a entrega de contracheques nos canteiros de obras e nas empresas e ameaçaram demissões em massa na 2ª feira caso Olívio fosse eleito no domingo [25/10], porque ele “quebraria os contratos com as empresas”, que então se veriam obrigadas a demitir todos funcionários.
A eleição deste ano em Porto Alegre lembra muito o contexto daquela eleição, que acabou tendo como resultado a vitória épica do Olívio Dutra.
Além de ter como seu vice Miguel Rossetto, como Olívio o teve, Manuela também enfrenta toda sorte de violência e vilania política, como Olívio enfrentou. Uma violência até mais ignominiosa pelo fato dela ser uma mulher e, ainda por cima, feminista, antirracista e de esquerda.
A sordidez da campanha de Sebastião Melo/MDB, que tem como vice o fundador do golpista MBL [Ricardo Gomes/DEM], não tem limites. É uma campanha suja, que irriga as redes sociais com imundícies e ataques pessoais à Manuela. Neste período, mais de 530 mil publicações deste gênero contra ela foram removidas do facebook por decisão judicial.
Nos últimos dias do 2º turno, carros de som da campanha do Melo circulam pelos bairros da cidade e vocalizam a ameaça de que se Manuela for eleita, os portoalegrenses passarão a comer carne de cachorro e as igrejas serão destruídas!
Nesta eleição, como na de Olívio/Rossetto em 1998, além da superioridade programática, política e moral e do preparo robusto da Manuela, uma extraordinária força militante tomou conta de Porto Alegre.
Desta vez, também como na eleição ao governo estadual em 1998, outra vez a mudança poderá vencer a vilania, a pistolagem política e o terrorismo da direita representado na candidatura apoiada por Mourão e Bolsonaro e o que há de mais baixo e podre na política.
O Brasil já teve regras que proibiam pesquisas eleitorais a menos de 15 dias das eleições, sob o fundamento de que terminavam por influenciar o eleitor indeciso a “apostar no cavalo vencedor”.
Naquela época, os colunistas de jornal, com informações privilegiadas, gostavam de dizer que “o elevador do candidato tal subiu dois andares” e “o do candidato qual desceu três”.
Liberaram-se as pesquisas sob o argumento de que os institutos de pesquisa eram sérios e os meios de comunicação mais ainda.
Mas o Tribunal Superior Eleitoral e os regionais passaram a ser fiadores das responsabilidades dos que faziam e divulgavam as pesquisas, a partir da obrigatoriedade de que fossem registradas lá.
Portanto, a divulgação de uma pesquisa falsa pela rede Bandeirantes – atribuindo-a ao Datafolha – dando a vitória ao candidato Sebastião Melo em Porto Alegre não é só um crime de fraude à opinião pública como, também, uma ofensa à Justiça Eleitoral.
E, até agora, não se viu uma ação do Ministério Público Eleitoral para descobrir a autoria deste crime.
Só o que há é uma “correção” da Band: “Diferente do que foi publicado anteriormente pelo Band.com.br, não houve pesquisa de intenção de voto para o segundo turno de Porto Alegre (RS) do instituto Datafolha divulgada neste sábado”.
Não houve e a Band publicou?
Não há sigilo de fonte, neste caso. A emissora precisa explicar quem lhe trouxe a informação e exlipar porque a suposta confiabilidade da fonte a dispensou da checagem.
É preciso saber quem levou números falsos, indicando a vitória de Melo, e a mando de quem o fez.
247 - Autora do livro “Vaza Jato”, que conta os bastidores por trás da publicação de uma das mais importantes séries de reportagens publicadas no Brasil nos últimos anos, Letícia Duarte disse à TV 247 que o trabalho jornalístico do The Intercept Brasil neste caso evidenciou as práticas corruptas do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que tanto pregavam o discurso contra a corrupção.
Para a jornalista, é notório que “havia interesses econômicos” por parte dos agentes da Lava Jato. “Quando se endeusa muito ou pessoas são empoderadas porque acham que estão acima do bem e do mal, entra essa cruzada de ‘eu estou fazendo uma coisa tão boa que eu posso ganhar alguma recompensa por isso’, e acho que a imprensa falhou em não investigar. Vale para o caso da Lava Jato mas vale para qualquer autoridade. Tudo merece ser investigado. Todos os rótulos são perigosos, os interesses estão sempre ali”.
De acordo com a autora, não se pode negar também a influência dos Estados Unidos no processo, que promoveu inclusive a perseguição contra o ex-presidente Lula. Mas, para Letícia, o pior aspecto da força-tarefa, e que foi revelado pela Vaza Jato, é observar que o grupo era formado por brasileiros que agiam por conta própria e por interesses singulares, ou seja, eram brasileiros agindo contra o Brasil. “Acho que a gente historicamente, e com razões, pinta os Estados Unidos como o malvado tentando influenciar na América Latina, e acho que muitas vezes os Estados Unidos fizeram esse papel. Mas cada vez mais no caso da Lava Jato, para mim, o que dói mais é ver brasileiros contra brasileiros, operação nascida e comandada por brasileiros com seus próprios interesses, em nome dos seus interesses. Não acho que o Sergio Moro estava pensando nos Estados Unidos quando decidiu ser ministro do Bolsonaro ou quando decidiu que tinha que prender o Lula. Tem questões que são tipicamente brasileiras ali. Foi ação de brasileiros em nome de seus próprios interesses ou de convicções do que se imaginava que o Brasil deveria ser. Para mim isso é muito mais relevante”.