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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

30
Set17

MBL, o pornô do golpe e a arte de arrecadar propinas para combater a corrupção

Talis Andrade

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Uma performance realizada durante a abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, foi acusada de pedofilia nas redes sociais. No vídeo que circula na internet, o artista Wagner Schwartz aparece nu, no centro de um tablado, e uma criança interage com ele.

 

No Facebook e no Twitter, muitos usuários se manifestaram contra as imagens. Um dos principais críticos à performance, o Movimento Brasil Livre (MBL), que já havia atuado na censura à exposição Queermuseu, acusou o MAM de promover a "erotização infantil" usando dinheiro público.

 

Um dos líderes do MBL, que promoveu nas ruas a campanha do golpe para derrubar Dilma Rousseff, tendo o pato da Fiesp como Mascote, é o ator e ativista nazifascista Alexandre Frota, que participou de um protesto na frente da instituição nesta sexta-feira, 29.

 

Alexandre Frota fez uma transmissão ao vivo no Facebook e algumas postagens também em sua conta no Twitter para protestar contra "a pedofilia na arte".


"Esses vagabundos receberam R$ 6 milhões para ficarem fazendo conchavo entre eles. Agora me diz se isso é arte", diz ele em vídeo postado em seu Facebook. "Na porta estava cheio daqueles esquerdistas mas ninguém falou nada pra mim. O que iam falar também? Se esse homem nu estivesse aqui hoje, eu ia ‘levantar ele'", ameaçou.

 

Frota não teve a coragem de denunciar que governo financiava a exposição: se os golpistas federal (Michel Temer), estadual (Geraldo Alckmin) ou municipal (prefeito Dória).

 

As campanhas puritanas do MBL, orquestradas pela imprensa, visam valorizar pedidos de intervenção militar de generais de pijama, que pretendem entregar a Amazônia, conforme política antinacionalista de Temer. E despistes para o povo esquecer a fome, as doenças, o desemprego, e não discutir a reforma trabalhista, o salário mínimo do mínimo de operários e camponeses, o salário base dos professores, dos jornalistas escravos dos Marinho, dos Frias, dos Mesquita. Idem dos magnatas da imprensa da ditadura militar: os Sarney no Maranhão, os ACM na Bahia, os Alves no Rio Grande do Norte, os Coelho em Pernambuco, os Collor nas Alagoas, que o golpe de Temer foi cria da mesma turma da intervenção militar de 64 que derrubou Jango. Os mesmos generais Mourão. A mesma Fiesp. Os mesmos puritanos da TFP católica - Tradição, Família e Propriedade, da cura gay dos pastores evangélicos, que nem sequer perguntam como vão as 500 mil prostitutas infantis do Brasil cristão, cordial e dos bons costumes. Toda esses crentes tementes a Deus ( juram) jamais fizeram sexo com essas 500 mil crianças. A nudez dessas 500 mil crianças não ofende a ninguém. Antes elas do que as filhas da sociedade que perdem a virgindade cedo, e realizam casamentos ostentação de véu e grinalda, símbolos da pureza, prova do hímen intacto.

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 Fotos de diferentes reportagens sobre a prostituição infantil

 

 

Renovação Liberal: a associação familiar para onde vai o dinheiro do MBL

 

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Renan Santos, um dos líderes do grupo, e seus irmãos são os associados da entidade fascista que controla os recursos e as doações ao movimento MBL. Família Santos é ré em 125 processos

 

Reportagem publicada no El País, Espanha, destaca: O MBL se autodenomina uma entidade sem fins lucrativos, segundo consta em sua página no Facebook. Porém, há um lado nebuloso sobre como se organiza e se mantém financeiramente este movimento, que conta com 2,5 milhões de fãs em seu perfil na rede social. Todos os recursos que recebe por meio de doações, vendas de produtos e filiações são destinados a uma "associação privada" — como consta no site da Receita Federal — , chamada Movimento Renovação Liberal (MRL), registrada em nome de quatro pessoas, sendo três deles irmãos de uma mesma família: Alexandre, Stephanie e Renan Santos. Este último é um dos coordenadores nacionais do MBL e um dos rostos mais conhecidos do grupo.

 

A família Santos responde atualmente a 125 processos na Justiça, relativos a negócios que tiveram antes da criação do MRL. O EL PAÍS teve acesso a estes processos. A maioria é relativa à falta de pagamento de dívidas líquidas e certas, débitos fiscais, fraudes em execuções processuais e reclamações trabalhistas. Juntos, acumulam uma cobrança da ordem de 20 milhões de reais, valor que cresce a cada dia em virtude de juros, multas e cobranças de pagamentos atrasados.

 

Agentes da CIA

 

A falta de transparência para divulgar suas contas já gerou uma série de teorias sobre quem patrocina o MBL. De testas de ferro da CIA a fantoches dos Irmãos Koch, um grupo empresarial norte-americano que apoiou o presidente Donald Trump nas últimas eleições. Os jovens do grupo não perderam tempo de capitalizar sobre as teses que os cercam para atrair doadores. Os interessados em colaborar com o MBL podem se filiar ao movimento de acordo com diversas escalas de valores, que variam de 30 reais a 10.000 reais. Pelo valor mais baixo, o doador se registra na categoria chamada Agente da CIA. Segundo informa a página cadastral, este plano dá direito a acesso a fóruns de debates, votações em questões internas e participação em sessões de videoconferências. Por 100 reais, é possível tornar-se um doador Irmãos Koch.

 

Com patrocinadores mil, e milhões de sócios pagantes o MBL vem sendo disputado por vários picaretas natural que outros artistas pornôs do pastoril profano entrasse na disputa dessa fortuna jamais investigada pela polícia, notadamente pela Lava Jato que tem uma fixação em Lula.

 

A briga pelo dinheiro do picareta MBL 

 

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Precisamos de cidadãos de bem como Frota coluna do meio

 

 

Um ator pornô campeão da moral e dos bons costumes: Frota é a cara do Brasil

 


Por Nathalí Macedo 

 


Acredite se quiser: estão brigando pela logomarca do MBL.

 

Se fôssemos um país sério, estariam brigando para desvincularem-se no MBL, a empresa – ou seria melhor dizer quadrilha? – mais risível do cenário político brasileiro na atualidade.

 

Mas, considerando o circo que o Brasil tem se tornado, nada mais natural que conservadores brigando pela marca – e pela liderança – do Movimento especialista em inspeção de cu liderado, sabe-se lá até quando, por Holiday, Kim Catupiry e Alexandre Frota.

 

O INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – já recebeu três pedidos sobre a marca do movimento, que garante categoricamente não ser uma empresa.

 

Movimentos políticos bem intencionados e sem fins lucrativos – como se autoproclama o MBL – não brigam por marca, brigam por justiça. Justiça, ao que nos parece, é tudo o que o MBL não quer.

 

Kim, que enviou recentemente a foto da bunda mais feia que meus olhos já alcançaram para o meu colega de ofício Pedro Zambarda, garante ser o fundador do Movimento, mas o analista político Vinícius Carvalho Aquino – nota: o MBL não é analista de coisa alguma – diz ser o verdadeiro fundador, junto com um grupo de amigos de Maceió-AL.

 

O Kim bunda murcha diz que “O MBL tem cara e sempre teve seus líderes, o resto é papo de oportunista”.

 

Por falar em oportunismo, Alexandre Frota entrou na briga.

 

O ator pornô e agora fervoroso militante de direita – oportunamente – une-se a Vinícius Aquino para tomar para si a preciosa marca do MBL.

 

Vale fazer vídeo xingando senadora, vale dizer que já namorou pastor homofóbico (nota: não duvido), vale até tentar roubar a marca do movimento mais patético da história desse país.

 

 

 

 

30
Set17

Gilmar recebeu empréstimos de R$ 36,4 milhões do Bradesco e foi beneficiado com sucessivas reduções de juros e prorrogações de pagamento

Talis Andrade

 

 

 

Desconto milionário a faculdade de Gilmar 

 

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O Bradesco já emprestou R$ 36,4 milhões e aceitou prorrogar cobranças, reduzir taxas e até abriu mão de ganhar R$ 2,2 milhões de juros. Os conflitos e benefícios por parte do banco

 

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A faculdade do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, recebeu desde 2011 cerca de R$ 36,4 milhões do Bradesco em empréstimos e foi beneficiada com sucessivas reduções de juros e prorrogações, incluindo deixar de pagar temporariamente parte das prestações.

 

As medidas foram consideradas incomuns por especialistas ouvidos pelo BuzzFeed News. Uma das reduções de juros, sem alteração dos prazos, representou um desconto de R$ 2,2 milhões que a empresa deixou de pagar ao banco.

 

Gilmar Mendes é dono do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), célebre por, em parceria com o Fiesp, promover um seminário em Lisboa de propaganda do golpe de Michel Temer chefe do quadrilhão da Câmara dos Deputados. 

 

Gilmar Mendes como avalista e beneficiário do empréstimo declara sua profissão: Ministro do STF. Confira a assinatura de alta instância aqui no BuzzFeed News, Brasil, in reportagem exclusiva de Filipe Coutinho. 

 

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Fica a pergunta: se ele tivesse colocado como profissão bacharel em direito, professor universitário ou funcionário público, teria crédito para avalisar milhões?

 

Foi a assinatura suprema de ministro que garantiu as milionárias facilidades do Bradesco, banco que me fez um empréstimo consignado, e que já teve mês que me roubou todo o pobre salário numa agiotagem abusiva e ilegal, que representa um assalto. 

 

O empréstimo consignado um conto de vigário. Toda safadeza de que sou eternamente vítima historio aqui. Os juros gananciosos e fantásticos desses empréstimos pagam rendosas propinas a governadores e prefeitos ladrões, e financiam ricas campanhas eleitorais.  

 

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                                                     O pobre barnabé pobre e o banqueiro agiota

 

Jamais um pobre funcionário público receberá de banco nenhum as benesses de Gilmar. Meu empréstimo foi de 10 mil reais. Nele registradas minhas profissões de merda: professor universitário (coisa que Gilmar é), funcionário público (coisa que Gilmar é) e jornalista (coisa que Gilmar censura).

 

O que me falta, para não continuar vítima da agiotagem do Bradesco,  o "Abre-te, Sésamo" de ministro do STF. 

 

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 As vítimas que, em desespero, solicitaram empréstimo consignado. Ilustração de Rasha Mahdi

 

 

 

28
Set17

O povo amarrado no mourão do general antinacionalista, entreguista e racista

Talis Andrade

 

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Para quem imaginava que a intervenção militar proposta pelo general Antônio Hamilton Mourão pudesse ter algum caráter nacionalista, um vídeo publicado pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ) mostra exatamente o contrário.

 

Mourão defendeu abertamente a venda de terras nacionais para estrangeiros e ainda bateu duro na formação cultural do brasileiro. Antipatrioticamente, afirmou que o Brasil herdou dos índios a "indolência", dos negros a "magia" e dos ibéricos a "cultura do privilégio". Veja aqui 

 

 

Em um dos pontos de seu discurso, o oficial das Forças Armadas diz que é preciso parar de ter medo de vender terras da Amazônia e das fronteiras e defende a privatização de tudo. “Vamos liberar as coisas”, afirma.

 

Amazônia é cobiçada pelas riquezas minerais, pela imensidão de suas terras para a criação de latifúndios da lavoura de exportação, criação de gado, madeira nobre, plantas medicinais e outras riquezas mil, notadamente além do Mar Doce seus aquíferos, um deles o maior do mundo.

 

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Em outro momento, dá pitacos sobre a cultura nacional e pejorativiza indígenas e africanos. “Carregamos dentro de cada um uma herança cultural tripla: a herança ibérica, do privilégio, todo mundo quer se dar bem; a herança indígena, da indolência e a herança africana, que é a da magia, que tudo vai dar certo (…) Temos que romper este ciclo”.

 

O Brasil tem um bando de generais parasitas, que vive no luxo e defende uma sociedade hierárquica, uma população separada por castas, como acontece nos quartéias dividos entre praças e oficiais. 

 

Contra a igualdade, a felicidade do povo em geral, a constante ameaça dos golpes conservadores, elitistas.

 

Não esquecer nunca que ditadura se faz com prisões políticas, tortura e morte.  

 

 

 

 

 

28
Set17

Temer chefe do quadrilhão e presidente golpista

Talis Andrade

 

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As notícias mais lembradas do governo Temer pelos brasileiros são sobre “corrupção’.

É o que mostra a pesquisa CNI/Ibope.

 

A apreensão de malas e caixas com R$ 51 milhões no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

 

A polêmica envolvendo o decreto da Renca, que libera a exploração em áreas de preservação na Amazônia.

 

A entrega do Pré-Sal e das empresas de energia em leilões quermesses. Depois de Temer o Brasil vai fechar o Ministério de Minas e Energia por ser desnecessário ao país. De nossas minas e energia cuidarão países nacionalistas e independentes.

 

O rasga da CLT e a cassação de todos os direitos trabalhistas, provocando o retorno do trabalho escravo, dos empregos temporários e o salário mínimo do mínimo. 

 

O quadrilhão na Câmara dos Deputados, chefiado pelos capos Temer e Eduardo Cunha, mais o financiamento da campanha da Fiesp que teve um pato como mascote, compraram deputados e senadores para votar o impeachmente de Dilma. A trama do golpe e consequências acompanhei passo a passo. Veja aqui  

 

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27
Set17

Negros amarrados no mourão generais golpistas desejam

Talis Andrade

Vítimas da ditadura cobram punição ao general que defendeu intervenção militar.

 

Ministério Público também se manifestou e diz que novo golpe é crime inafiançável e imprescritível.

 

Manchetes acima são dos movimentos tortura nunca mais. Ditadura nunca mais.

 

Lendo artigo de Carlos José Marques, relembrei quando o general Olympio Mourão Filho veio tomar posse no comando do IV Exército no Recife, numa coletiva no aeroporto, fiz a pergunta do momento político:

 

- General, o senhor é da Linha Dura?

 

Vestido em uma farda de campanha, o corpo pesadão, respondeu repetindo três vezes a mesma palavra:

 

- Durísima

- Duríssima

- Duríssima

 

Contive o riso, que a voz do general era estridente e feminina. 

 

O general Olyimpio veio suceder o general Justino Alves, que depois foi presidente no Triunvirato Militar que substituiu Costa e Silva. 

 

No comando do IV Exército estiveram três sucessivos presidentes: Castelo Branco, Costa e Silva e Justino. Residiram na mesma casa, próxima à Faculdade de Direito, que depois se transformou em porão de tortura. A desonra não permite que seja um prédio histórico. Hoje uma casa abandonada.

 

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  Da residência oficial dos generais presidentes, os presos da ditadura ouviam o carrilhão

da Faculdade de Direito do Recife  

 

Em 1979, as instalações do quartel-general do IV Exército foram transferidas da Rua do Príncipe para o Complexo Militar do Curado.

 

AS INCONTINÊNCIAS DE UM GENERAL

 

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 De Mourão a Mourão a mesma história

 

por Carlos José Marques

 

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Sob as botas do general Olympio Mourão Filho, que marchou de Juiz de Fora ao Rio de Janeiro para arregimentar seus pares e desencadear o golpe, teve início o primeiro lampejo da ditadura que castigou o País por mais de duas décadas. Um ultraje às liberdades individuais, lancinante castigo aos perseguidos políticos e à democracia, esse período negro de nossa história deixou chagas irreparáveis na memória nacional. Mourão – o conspirador -, de índole belicosa e temperamento irrefreável, era tido e havido como um comandante fanfarrão às vésperas da aposentadoria, que embora não levado à sério foi o primeiro a mobilizar tropas e setores militares para a derrubada da presidência naquele longínquo ano de 1964. No arco de tempo de lá para cá, a repetir a história como pilhéria, um outro general Mourão, esse burocrata das finanças em Brasília, também nos derradeiros dias antes de trocar a farda pelo pijama e seguir à reserva, decidiu soltar os demônios dias atrás durante uma fala em evento na maçonaria cujo teor deveria servir para, no mínimo, enquadrá-lo no crime de insubordinação, passível de severa punição. Não foi o que aconteceu. O Mourão da vez, general de quatro estrelas, que atende pelo registro de batismo como Antonio Hamilton Martins Mourão e tenta uma candidatura ao comando do Clube Militar, não mediu palavras e nem foi contido ao falar em intervenção pelas armas no caso de a Justiça “não solucionar o problema político”. Alegou contar com o apoio dos “companheiros do Alto Comando do Exército” que, nas suas palavras, compartilham da mesma ideia. Foi (não há dúvida) a maior e mais explícita ameaça à ordem constituída desde o fim dos tempos da tutela armada. Instituições civis e os poderes da República estavam claramente afrontados. O Judiciário submetido a uma chantagem: ou retirava os “elementos envolvidos em todos os ilícitos” ou, nos dizeres do general, “nós teremos que impor isso”. Não existiu margem a interpretações distorcidas sobre as intenções do oficial que, sem qualquer cerimônia, mandou às favas o regulamento disciplinar segundo o qual é vetado a militares da ativa emitir manifestações de cunho político. A tibieza da reação das autoridades surpreendeu até os mais próximos convivas do Planalto. O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, limitou-se a um pedido de explicações do chefe do general e deu o caso por encerrado, sem punição ao indisciplinado Mourão. A escalada de inquietação dos brasileiros – que correram às redes sociais para comentar o temor da ameaça – só cresceu. O pior ainda estava por vir. Foi o próprio comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em programa televisivo, quem reiterou que não se cogitava punir ou repreender o colega de farda pelo ato. Ao contrário, Villas Bôas chegou a elogiar o subordinado: “O Mourão é um grande soldado, uma figura fantástica, um gauchão…”. 

 

MOURÃO O GOLPISTA FASCISTA INTEGRALISTA 

 

PRIMEIRO GOLPE


Segundo  memórias do general Olympio Mourão, em 1937, quando dirigia o serviço secreto da Ação Integralista Brasileira, redigiu um documento de circulação interna que simulava um plano comunista de tomada de poder no Brasil denominado Plano Cohen. Como também era capitão e servia no Estado-Maior do Exército, algumas cópias desses papéis foram parar nas mãos de oficiais do Exército Brasileiro.

 

Enquanto se aguardavam as eleições presidenciais para janeiro de 1938, foi denunciado pelo governo a existência do Plano Cohen como um plano elaborado por comunistas para tomar o poder. A divulgação do documento acabou por criar um clima favorável à instauração da ditadura do Estado Novo, fato ocorrido em 10 de novembro de 1937, na qual foi decretado o fechamento de todos os partidos políticos, inclusive a AIB.

 

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 Bandeira do partido Integralista - AIB

 

SEGUNDO GOLPE

 

In Wikipédia: Em 11 de maio de 1938, os integralistas invadiram violentamente o Palácio Guanabara, sede do Governo Federal, numa tentativa de um golpe de Estado para a deposição de Getúlio Vargas. Depois deste episódio conhecido como Intentona Integralista, os líderes da extinta Ação Integralista Brasileira, Mourão entre eles, foram presos e processados. Posteriormente foram anistiados por Getúlio Vargas sob a imposição de fidelidade ao líder do Estado Novo. Mourão voltou ao getulismo. 

 

TERCEIRO GOLPE

 

Getúlio Vargas foi deposto pelos militares em 29 de outubro de 1945, comandados pelo getulista general Góes Monteiro. Mourão foi um dos traidores. E o Brasil passou a ser presidido por outro ex-getulista, o general Dutra, seu ex-ministro do Exército.

 

 

QUARTO GOLPE

 

Pelo voto direto, Getúlio voltou ao poder em 1851. O seu mandato presidencial deveria estender-se até 31 de janeiro de 1956.

 

Na madrugada de 5 de agosto de 1954, um atentado a tiros de revólver, em frente ao edifício onde residia Carlos Lacerda, em Copacabana, no Rio de Janeiro, mata o major Rubens Florentino Vaz, da Força Aérea Brasileira (FAB), e fere, no pé, Carlos Lacerda. Estava instalada uma crise política e militar. 

 

Lacerda acusava que havia um mar da lama no Cadete.

 

Por causa do crime da rua Tonelero, Getúlio foi pressionado, pela imprensa e por militares, a renunciar ou, ao menos, licenciar-se da presidência. O Manifesto dos Generais, de 22 de agosto de 1954, pede a renúncia de Getúlio. Foi assinado por 19 generais de exército, entre eles, Castelo Branco, Juarez Távora e Henrique Lott e dizia: "Os abaixo-assinados, oficiais generais do Exército, solidarizando com o pensamento dos camaradas da Aeronáutica e da Marinha, declaram julgar, como melhor caminho para tranquilizar o povo e manter unidas as forças armadas, a renúncia do atual presidente da República, processando sua substituição de acordo com os preceitos constitucionais".

 

Esta crise levou Getúlio Vargas ao suicídio na madrugada de 23 para 24 de agosto de 1954, logo depois de sua última reunião ministerial, na qual fora aconselhado, por ministros, a se licenciar da presidência.

 

QUINTO GOLPE 

 

Em 1964, o general Olympio Mourão deu a senha para a surpresa dos conspiradores: "Minhas tropas estão na rua!". E ordenou que soldados da 4ª Divisão de Infantaria que comandava em Juiz de Fora seguissem para ocupar o estado da Guanabara, atual cidade do Rio de Janeiro. As forças do general foram reforçadas por dois outros regimentos vindos de Belo Horizonte e São João del-Rei. Seguiram sem resistência e terminaram por se confraternizar no meio do caminho com as guarnições do I Exército que haviam partido do Rio de Janeiro com a missão de confrontá-las. Esta operação se chamou "Operação Popeye", em referência ao inseparável cachimbo de Mourão Filho.

 

A mulher de Mourão estava em Brasília. Três anos depois, no gabinete do secretário do Governo Barreto Guimarões no Palácio das Pricesas, Nilo Coelho na véspera de tomar posse no governo de Pernambuco, revelava: "Mourão na guerra, eu com a mulher dele no maior amor".

 

Este o nome correto para a "revolução de 64": Operação Popeye.

 

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Para derrubar Dilma, ou tirar o PT do governo, o quadrilhão da Câmara dos Deputados chefiado por Michel Temer e Eduardo Cunha deu um golpe, tendo o pato da Fiesp como mascote.

 

Um golpe que rasgou a CLT e cassou todos os direitos dos trabalhadores, e que entrega as riquezas do Brasil ao imperialismo do Tio Sam, ou Tio Patinhas como símbolo da vassalagem.

 

Um golpe que ainda não se consolidou, desde que se teme Lula seja reeleito presidente. A solução apresentada pelo general Antonio Hamilton Mourão continua sendo a velha e tradicional intervenção militar, ou uma Operação Tio Patinhas para repetir a Popeye. 

 

É o Brasil das castas de militares, de togados, de banqueiros, de empresários que são contra referendos, plebiscitos, eleições, e desejam o povo eternamente amarrado no mourão. 

 

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Nego, nego mas não me entrego
... Fui chicoteado, acorrentado,
esquecido no mourão 

 

Poema de Antonio Montes 

 

Olha o negro em pedaços
Amarrado no mourão

 

Música de Olodum 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

27
Set17

Negro no seu lugar

Talis Andrade

 

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 O Usa e Abusa acontece no Brasil vassalo do

Império. Ilustração Jorge Alaminos 

 

 

Para a justiça o fórum não é lugar para negro.
Negro deve conhecer o seu lugar: o trabalho escravo ou pago com um salário mínimo do mínimo.
Brincou em serviço, cadeia.

 

A justiça é PPV.
É para os ricos.
Para tanto a justiça é paga e cara, e tem seus palácios com suas cortes.
Para o povo, varas.
Varas no lombo dos negros.

 

Certa a juíza que trabalha pelo seu salário acima do teto,
e pela ordem e progresso.

A juíza Yedda Christina Ching-san Filizzola, do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, deu voz de prisão contra um cidadão negro, na noite da última sexta-feira, dia 22. O crime praticado foi que o cidadão estava na calçada do prédio do Fórum, no Centro do Rio.

 

 

24
Set17

Temer entrega a Amazônia com arrastão na Venezuela

Talis Andrade

 

Após os Estados Unidos terem imposto duras sanções financeiras contra a Venezuela, o Canadá anunciou o “congelamento de ativos e à proibição de transações dirigidas a indivíduos específicos”, assim como à proibição para os canadenses de “prestar seus serviços financeiros ou serviços conexos”.

 

As medidas visam atingir Nicolás Maduro, o vice-presidente da Venezuela Tareck el Aissami, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral Tibisay Lucena, o ministro da Educação Elías Jaua, e o procurador-geral Tarek Saab. 

 

As sanções não valem para os adversários políticos de Maduro. 

 

O Canadá é rico porque possui dois (2) por cento das jazidas de nióbio. Um nióbio sem qualidade. O Brasil possui noventa e oito (98) por cento das jazidas de nióbio do mundo e é pobre. Quem pode explicar?

 

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O Canadá exporta mais nióbio que o Brasil, quem pode explicar?

 

Dois senadores brasileiros comandam o tráfico de nióbio: Aécio e Jucá.  


A Venezuela que possui as maiores jazidas de ouro do mundo na Amazônia, não quer entregar o ouro para os bandidos. O Brasil não tem nenhuma pepita de ouro na Amazônia, quem pode explicar tanta falta de sorte?

 

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A Venezuela que possui os principais poços de petróleo do mundo na Amazônia, não quer entregar o excremento do diabo para os piratas. O Brasil não consegue achar petróleo na Amazônia, quem pode explicar?

 

“O Canadá não se calará em um momento em que o governo da Venezuela priva seu povo de seus direitos democráticos fundamentais”, discursou Chrystia Freeland, ministra das Relações Exteriores do Canadá.

 

O Brasil não sofre sanções dos países que tentam conquistar as riquezas da Venezuela. Tudo porque o Brasil, um país democrático de golpe à Honduras e Paraguai, sofre pedidos de intervenção militar de generais de pijama sem bandeira nacionalista, sem tropas, sem povo, sem votos.  

 

In Wikipédia: Com a licença do presidente Chávez em dezembro de 2012 para tratamento médico, assumiu a presidência interina da Venezuela o vice-presidente Maduro. Assumiu o poder após Hugo Chávez morrer na tarde de 5 de março de 2013. Antes de viajar a Cuba para a última fase do tratamento contra o câncer, Chávez pediu a unidade da população "em favor da Revolução Bolivariana" e pediu apoio ao vice-presidente. 

 

Em 14 de abril de 2013, Maduro foi eleito com 50,66% dos votos contra 49,07% de seu opositor, Henrique Capriles Radonski – governador do estado de Miranda e também o candidato da oposição na eleição anterior contra Hugo Chávez, em outubro de 2012 – uma diferença de cerca de 220 mil votos numa eleição com cerca de 19 milhões de eleitores registrados. A participação eleitoral foi de 78,71%.

 

Radonski fez a mesma reclamação do derrotado Aécio Neves contra a eleição de Dilma Rousseff.

 

Dilma e Temer foram empossados para o segundo mandato no início da tarde de 1.º de janeiro de 2015. Em 2 de dezembro, Cunha aceitou a abertura do processo de impeachment de Dilma. Após o Senado instaurar processo de impeachment em 12 de maio de 2016, Temer foi empossado interinamente na presidência da República, convertendo-se no presidente mais idoso da história do país e o primeiro descendente de árabes.

 

O Presidente da Venezuela é eleito por um voto plural, através de sufrágio universal e direto, e tem funções quer de chefe de estado, quer de chefe do governo. A duração do mandato é de 6 anos e um presidente pode ser reeleito, depois de referenda a emenda constitucional, a 15 de Fevereiro de 2009.

 

A Venezuela faz referendos que o Brasil não faz. Faz plebiscitos que o Brasil não faz. A Venezuela acaba de eleger uma Assembléia Constituinte, coisa que o Brasil não faz. 


Que ordem constitucional deve ser restabelecida na Venezuela? A reclamada pelo Canadá, conforme os desejos dos Estados Unidos? 

 

O que falta à Venezuela um presidente do tipo de Temer, que extinguiu uma reserva ambiental em um território de quase quatro milhões de hectares entre o Pará e o Amapá, permitindo atividades privadas de mineração na região.

 

A entrega dos recursos naturais do Brasil a grupos econômicos nacionais e estrangeiros não tem limite para o governo Michel Temer. A entrega abrange uma região fronteiriça. De conflito entre a Guiana e a Venezuela.

 

Tríplice fronteira brasil venezuela guiana no mon

 Tríplice Fronteira Brasil - Venezuela - Guiana, no Monte Roraima 

 

Alerta o Brasil 247, citando a BBC: Entreguismo de Michel Temer supera, mais uma vez, as piores expectativas; depois de abrir o pré-sal para multinacionais do petróleo e decidir vender até o território nacional, convidou o exército dos Estados Unidos para uma atuação inédita na Amazônia: um exercício militar na tríplice fronteira amazônica.

 

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 A rendição da Amazônia valeu uma medalha da Ordem do Mérito Militar ao major-general americano Clarence K. K. Chinn em março

 

 

 

 

 

24
Set17

O "problema" do general Mourão de não ter bandeira para um golpe

Talis Andrade

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O ditador, por Moham Mad Sabaaneh 

 

 

 

Quando se tem um almirante preso por corrupção, os que pedem intervenção militar precisam buscar outra bandeira. O general Antônio Hamilton Mourão afirmou em uma palestra de uma loja maçônica de Brasília que, se o Judiciário não resolvesse o “problema político do país”, caberia aos militares resolverem.

 

Que problema?  Nada mais vago. O general não fala dos trabalhadores, dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada. Não toca no salário mínimo, no desemprego, cuja estabilidade foi cassada pelo marechal Castelo Branco. Foi o primeiro ato da ditadura de 1964.

 

O general não defende uma bandeira nacionalista. Fernando Henrique vendeu 75 por cento das estatais, e o general Mourão ficou calado. Temer está leiloando o resto, sendo a Eletrobrás, uma empresa estratégica. Temer vai mais longe.  Promete entregar a Amazônia, com suas riquezas, notadamente as maiores reservas de minérios e  os dois maiores aquíferos do mundo, o Amazonas e o Guarani, e Mourão não reclama.

 

O combate a corrupção a velha e maltrapilha bandeira dos golpes militares. O vice-almirante Othon Silva, ex-presidente da Eletronuclear, foi condenado a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa durante as obras da usina nuclear de Angra 3.  É a maior pena da Lava Jato.

 

Os corruptos da ditadura militar apóiam e estão no poder com Michel Temer. Paulo Maluf, José Maria Marín, Delfim Neto e boys, em São Paulo. As famílias ACM na Bahia,  Sarney no Maranhão, Alves no Rio Grande do Norte, Coelho em Pernambuco, Marchezan no Rio Grande do Sul, Magalhães Pinto em Minas Gerais, Crivella/Macedo no Rio de Janeiro (o governo militar facilitou o nascer e crescimento da Igreja Universal para combater com o Velho Testamento a Teologia da Libertação). 

 

Muitas das grandes empreiteiras se beneficiaram de relações especiais com o Estado desde seu surgimento entre as décadas de 30 e 50, mas o pagamento de propinas se consolidou durante a ditadura, afirma o historiador Pedro Henrique Campos, em entrevista à BBC Brasil. Delfim comia a mais alta propina jamais cobrada de 30 por cento. Outro corrupto era Roberto Campos. Os magnatas da imprensa consolidaram os impérios familiares: Marinho, Frias, Mesquita e Sílvio Santos com seu Baú da Felicidade.  

 

General de pijama Mourão não tem bandeira, não tem tropa, não tem povo, e os heróis e mártires de 1964 estão enterrados nos cemitérios clandestinos. 

 

Para acabar com a corrupção, o marechal Deodoro proclamou a República em 1889. Em 3 de novembro de 1891 fechou o Congresso pela segunda vez e decretou uma ditadura militar. O Golpe de 3 de Novembro foi o primeiro, entre muitos, da história republicana. Diante da Revolta da Armada, arquitetada pelo vice Floriano Peixoto, que ameaçou bombardear o Rio de Janeiro, o traído Deodoro renunciou em 23 de novembro daquele ano.

 

Floriano Peixoto tem a alcunha de Marechal de Ferro, porque derrotou duas Revoltas da Armada e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul. In Wikipedia: 

 

Consta que Floriano Peixoto lançou uma ditadura de salvação nacional. Seu governo era de orientação nacionalista e centralizadora. Demitiu todos os governadores que apoiaram Deodoro da Fonseca. Na chamada Segunda Revolta da Armada agiu de forma contundente, vencendo-a de maneira implacável, ao contrário de Deodoro.

 

Em abril de 1892 decretou estado de sítio, após manifestações e divulgação de manifestos na Capital Federal. Prendeu golpistas e desterrou outros para a Amazônia. Quando Rui Barbosa ingressou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal em favor dos detidos, Floriano Peixoto ameaçou os ministros da Suprema Corte: "Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão". O STF negou o habeas corpus por dez votos a um.

 

Na República, o Brasil teve duas Guerras realizadas pelo povo: a de Canudos 1896/97 na Bahia, e do Contestado, em 1912/16, no Paraná e Santa Catarina.

 

A Coluna Prestes foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo de insatisfação com a República Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino primário para toda a população.

 

Para acabar com a corrupção, Getúlio fez a Revolução de Trinta.


Para acabar com a corrupção, os generais derrubaram Getúlio em 1945.


Para acabar com o Mar de Lama do Cadete, os brigadeiros tramaram a República do Galeão que levou Getúlio ao suicídio em 1954.


Para acabar com a corrução de Juscelino, Jânio fez a campanha da vassoura e foi eleito presidente.


Para acabar com a corrupção de Jango, os militares instalaram a ditadura de 1964.


Para acabar com a corrução, as prisões políticas, a tortura, o povo foi pra rua e pediu "Diretas Já" em 1983/84.


Para acabar com a corrupção de Sarney, Collor fez a campanha contra os marajás e foi eleito presidente.


Para acabar com a corrupção, Eduardo Cunha deu o golpe em Dilma para eleger, indiretamente, Temer presidente.


Para acabar com a corrupção de Temer, o general Mourão ameaça com uma ditadura, ora chamada de intervenção.


Vai ser sempre assim, tudo como dantes no quartel de Abrantes.


Que nenhum lá de cima abre mão dos poderes e regalos.

 

 

23
Set17

Professora presa após fazer sexo com quatro alunos adolescentes e o caso da estudante poetisa Thalia Mendes Meireles

Talis Andrade

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Jessie Lorene Goline ao lado do marido

 

Professora casada é presa por fazer sexo com quatro adolescentes, sendo que três deles são seus próprios alunos. Se condenada, ela pode pegar de dez a 40 anos de prisão ou até prisão perpétua

 

 

Hediondo, o holocausto, o comércio e o cativeiro e o tráfico e o trabalho escravo de 500 mil prostitutas infantis no Brasil, e ninguém vai preso.


Mais grave a tradição do incesto, que não é crime no Brasil.


Preocupante, inquietante e dramático os estupros de crianças e adolescentes nas escolas, nas igrejas, e ninguém vai preso.


Quando as violências sexuais resultam em suicídio, policiais, juízes, promotores, professores, jornalistas colocam a culpa na lenda da baleia azul, que no Brasil prendeu um negro quilombola camponês na Bahia, e um pedreiro também pobre e analfabeto no Rio de Janeiro. Vide o caso da estudante, poetisa Thalia Mendes Meireles, 15 anos, aluna da Escola Horas Alegres, em Santa Inês, Maranhão

 

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 Thalia era forçada a trabalhar como modelo e vendedora da rede de supermercados de José Meireles da Silva, seu próprio pai incestuoso e estuprador desde quando a linda menina tinha apenas doze anos 

 

Pragmatismo Político - Jessie Lorene Goline, de 25 anos, de Arkansas (EUA), que dava aula de Artes na Marked Tree High School, foi presa na quarta-feira (20) depois que o pai de um dos adolescentes a denunciou para a polícia. Ela agora enfrenta acusações de abuso sexual em primeiro grau. As informações são do Daily Mail.


Quando a polícia interrogou um dos menores, o jovem revelou que Jessie (que na foto acima aparece ao lado do marido) mandava mensagens de cunho sexual, que se tornaram cada vez mais picantes. “Queria ir para cama com você, mas você é muito jovem”, foi uma das primeiras. Posteriormente, a professora pediu que ele fosse ao apartamento dela, onde acabaram transando.


Outro adolescente declarou que a mulher chegou a buscá-lo na escola e o levou para sua casa, onde acabaram fazendo sexo duas vezes. Esse mesmo jovem declarou que outro estudante teria aparecido no local na mesma noite, de acordo com a emissora “KAIT-TV”.


Jessie confirmou as acusações, mas disse acreditar que um dos adolescentes tinha 18 anos, quando na verdade “era muito mais novo do que dizia”. Os atos ocorreram de janeiro a abril de 2016.


A professora foi presa nesta quarta-feira, mas acabou liberada no mesmo dia após pagar uma fiança de aproximadamente R$ 15 mil. O julgamento da mulher está marcado para o dia 31 de outubro. Se condenada, Jessie pode pegar de dez a 40 anos de prisão ou até prisão perpétua.

 

 

 

 

 

23
Set17

Cúpula da Pedra em Jerusalém

Talis Andrade

 

 

 

 

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Em Jerusalém uma pedra

 

Dos judeus a convicção
a criação do mundo
a partir de uma pedra

 

A pedra que estava Abraão
quando falou com Deus
A pedra de onde Maomé
ascendeu ao céu
para rezar com Deus

 

Em Jerusalém uma pedra
divide duas religiões
em uma guerra santa

 

Em Jerusalém uma pedra

 

 

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Poesia do livro inédito O Judeu Errante. 

Leia mais poesia de Talis Andrade in Palavras de Ateop, editado por Rafael Rocha,

jornalista, poeta e romancista

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