A quem interessa o terrorismo apocalíptico da propaganda de uma terceira guerra mundial
O lobo solitário do Apocalipse, por Pete Kreiner
O homem, o único animal que mata outro da mesma espécie.
O homem, o lobo do homem.
O mundo nunca teve um dia de paz.
As guerra sempre visaram a conquista de alimentos e riquezas, e o prear de escravos.
As invasões, depois da Segunda Grande Guerra Mundial, sempre foram realizadas por países que possuem armamentos de destruição em massa, para submeter países com armamentos tradicionais e obsoletos.
Esta a lei do mais forte.
O Diário do Brasil republica hoje uma antiga entrevista, de outubro de 2016, do major-general Willian Hix, alertando que os exércitos da China e da Rússia permanecem crescendo, e o Pentágono está se preparando para a violência em uma escala que o exército dos Estados Unidos não testemunha desde a Guerra da Coreia, travada entre os anos de 1950 e 1953.
Foi uma guerra convencional a da Coreia. Só em 29 de agosto de 1949, a então União Soviética testou sua primeira arma nuclear. Nem a China, Vietnã, Irão, e muito menos a Coreia, imaginavam a possibilidade de fabricar uma bomba atômica.
Ilustração de Paolo Lombardi
Uma guerra hoje seria diferente:
O número de mortos poderá aumentar exponencialmente, devido ao uso da IA e de “armas inteligentes e/ou inteligência artificial”.
Disse mais o major-general William Hix: “Um conflito em um futuro próximo será extremamente letal e rápido, e nós mal conseguiremos cronometrá-lo”.
A propaganda terrorista de uma Terceira Guerra Mundial serve a diferentes interesses.
Econômicos, na corrida armamentista.
Religiosos, a pregação do Apocalipse para manter e conquistar adéptos.
Políticos, para manter a vassalagem de países indefesos; de ditaduras, a guerra interna exige a privação da liberdade para eliminar o inimigo único, os quinta-colunas; dos países em crise, pela demonstração de que a igualdade não existe, que outros povos sofrem com a fome, a peste, a morte, a guerra.
Não acredito na loucura de uma Terceira Guerra, que seria tão explosiva quanto a terra ser atingida por um cometa ou asteróide.
Tudo aconteceria como nos filmes de ficção científica, que o cinema se tornou o principal meio de comunicação de massa para ludibriar a censura e denunciar o imperialismo, e divulgar as novas utopias.
No caso de uma guerra, diz o major-general Hix:
“A velocidade dos acontecimentos pode ultrapassar nossa capacidade humana de acompanhá-la”.
“A velocidade em que as máquinas tomarão decisões no futuro provavelmente desafiará nossa capacidade, exigindo uma nova relação entre homem e máquina”, acrescenta Hix.
No início deste ano, chefes do Pentágono advertiram que o mundo está entrando em uma corrida armamentista por armas robóticas. Segundo eles, o resultado pode envolver armas como o ‘Exterminador’, um ciborgue (androide) com inteligência artificial, designado Cyberdyne Systems Model 101 - 800 Series Terminator (interpretado por Arnold Schwarzenegger).
O general da Força Aérea, Paul Selva, vice-presidente dos Chefes de Estado no Departamento de Defesa, admitiu que a tecnologia pode levar os sistemas robóticos a se tornarem … um Exterminador, sem consciência alguma”
Selva diz que a chave para o controle é garantir que as máquinas não possam decidir matar por si só, garantindo sempre a aprovação de um humano para tanto.
O Human Rights Watch adverte que robôs capazes de ‘tomar essa decisão’ por si só poderão ser viáveis dentro de algumas décadas.
No cenário de um filme futurista, o atual comportamento de rebanho do povo em geral não difere o humano de um robô.
Tanto faz o grande líder, o salvador, seja uma máquina ou uma besta do Apocalipse.
O homem moderno, por Predrag Srbljanin