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O CORRESPONDENTE

Os melhores textos dos jornalistas livres do Brasil. As melhores charges. Compartilhe

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O CORRESPONDENTE

31
Jul17

A quem interessa o terrorismo apocalíptico da propaganda de uma terceira guerra mundial

Talis Andrade

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 O lobo solitário do Apocalipse, por Pete Kreiner

 

 

O homem, o único animal que mata outro da mesma espécie.

 

O homem, o lobo do homem.

 

O mundo nunca teve um dia de paz.

 

As guerra sempre visaram a conquista de alimentos e riquezas, e o prear de escravos. 

 

As invasões,  depois da Segunda Grande Guerra Mundial, sempre foram realizadas por países que possuem armamentos de destruição em massa, para submeter países com armamentos tradicionais e obsoletos.

 

Esta a lei do mais forte.

 

O Diário do Brasil republica hoje uma antiga entrevista, de outubro de 2016, do major-general Willian Hix, alertando que os exércitos da China e da Rússia permanecem crescendo, e o Pentágono está se preparando para a violência em uma escala que o exército dos Estados Unidos não testemunha desde a Guerra da Coreia, travada entre os anos de 1950 e 1953.

 

Foi uma guerra convencional a da Coreia. Só em 29 de agosto de 1949, a então União Soviética testou sua primeira arma nuclear. Nem a China, Vietnã, Irão, e muito menos a Coreia, imaginavam a possibilidade de fabricar uma bomba atômica.

 

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 Ilustração de Paolo Lombardi

 

Uma guerra hoje seria diferente:

 

O número de mortos poderá aumentar exponencialmente, devido ao uso da IA e de “armas inteligentes e/ou inteligência artificial”.

 

Disse mais o major-general William Hix: “Um conflito em um futuro próximo será extremamente letal e rápido, e nós mal conseguiremos cronometrá-lo”.

 

A propaganda terrorista de uma Terceira Guerra Mundial serve a diferentes interesses.

 

Econômicos, na corrida armamentista.

 

Religiosos, a pregação do Apocalipse para manter e conquistar adéptos.

 

Políticos, para manter a vassalagem de países indefesos; de ditaduras, a guerra interna exige a privação da liberdade para eliminar o inimigo único, os quinta-colunas; dos países em crise, pela demonstração de que a igualdade não existe, que outros povos sofrem com a fome, a peste, a morte, a guerra.

 

Não acredito na loucura de uma Terceira Guerra, que seria tão explosiva quanto a terra ser atingida por um cometa ou asteróide.

 

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Tudo aconteceria como nos filmes de ficção científica, que o cinema se tornou o principal meio de comunicação de massa para ludibriar a censura e denunciar o imperialismo, e divulgar as novas utopias.

 

No caso de uma guerra, diz o major-general Hix: 

 

“A velocidade dos acontecimentos pode ultrapassar nossa capacidade humana de acompanhá-la”.

 

“A velocidade em que as máquinas tomarão decisões no futuro provavelmente desafiará nossa capacidade, exigindo uma nova relação entre homem e máquina”, acrescenta Hix.

 

No início deste ano, chefes do Pentágono advertiram que o mundo está entrando em uma corrida armamentista por armas robóticas. Segundo eles, o resultado pode envolver armas como o ‘Exterminador’, um ciborgue (androide) com inteligência artificial, designado Cyberdyne Systems Model 101 - 800 Series Terminator (interpretado por Arnold Schwarzenegger).

 

O general da Força Aérea, Paul Selva, vice-presidente dos Chefes de Estado no Departamento de Defesa, admitiu que a tecnologia pode levar os sistemas robóticos a se tornarem … um Exterminador, sem consciência alguma”

 

Selva diz que a chave para o controle é garantir que as máquinas não possam decidir matar por si só, garantindo sempre a aprovação de um humano para tanto.

 

O Human Rights Watch adverte que robôs capazes de ‘tomar essa decisão’ por si só poderão ser viáveis dentro de algumas décadas.

 

No cenário de um filme futurista, o atual comportamento de rebanho do povo em geral não difere o humano de um robô.

 

Tanto faz o grande líder, o salvador, seja uma máquina ou uma besta do Apocalipse.

 

 

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 O homem moderno, por Predrag Srbljanin

 

 

 

 

31
Jul17

O exibicionismo amoroso do deputado Vladimir Costa e Marcela Temer

Talis Andrade

 O exagerado e exibicionista deputado Vladimir Costa, no seu costumeiro puxa-saquismo, parece concorrer com Marcela Temer no bem querer a  Michel Temer.

 

Deputado federal pelo Pará, do desconhecido partido SD (Solidariedade de Paulinho da Força), ficou marcado pela palhaçada e por soltar confetes depois de declarar seu voto favorável ao impeachment de Dilma Rousseff, no golpe parlamentar que fez Temer presidente.

 

Não podia ser diferente, Costa responde a processos por corrupção.

 

O tattoo de Marcela Temer é muito mais discreto, que ela costuma usar os cabelos soltos

 

tattoo 1.jpg

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deputado 1.jpeg 

Deputado 2.jpg

 O deputado Costa conta como é ser ferrado como gado:

 

“Doeu um pouco, mas eu lembrava do Temer, passava a dor”, falou.

 

Ele vai fazer mais uma na costa depois da votação da denúncia contra o chefe, com os dizeres “Temer, o maior estadista do Brasil.

Vai doer um pouquinho, mas toma umas cachaça e fica anestesiado. Aqui no Pará tem cachaça de jambu, que anestesia tudo”.

 

 

 

31
Jul17

Genocídio anunciado: o falecimento dos sistemas públicos de saúde

Talis Andrade

ministério adverte.jpg

Ricardo Barros é uma ameaça ao direito à saúde e ao SUS.

 

Nós, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), somamos-nos às entidades médicas exigindo seu afastamento.

 

Mais uma vez, ao discorrer sobre problemas de funcionamento do SUS, no caso, o trabalho médico, Barros atuou de maneira demagógica e inadequada ao seu cargo.

 

Demagógica, porque apresentou proposta simplista para um problema complexo. Controle de ponto mediante o sistema de biometria – o que exigiria uma licitação e gastos milionários – sequer arranha a crônica falta de médicos e a péssima política de pessoal do SUS.

 

Inadequada, porque o Ministro deveria utilizar o poder de convocação do Ministério da Saúde, por ele dirigido, para construir, com a participação dos estados, municípios e representantes de usuários e de profissionais, uma nova política de pessoal para o SUS.

 

Vale lembrar que estados e municípios têm arcado com o principal ônus em relação ao gasto com pessoal: afinal, são responsáveis pela contratação e pela gestão de 96% da força de trabalho do SUS. Em realidade, as dificuldades com os profissionais do SUS são decorrentes de pelo menos dois fatores que o ministro jamais menciona.

 

Primeiro: apesar se seus vinte e sete anos, os dirigentes do SUS não construíram uma política de pessoal sequer razoável.

 

Assistimos ao caos: precarização, desrespeito aos direitos trabalhistas, péssimas condições de trabalho, ausência de estratégia para controle de resultados, descuido com a formação, fragmentação institucional e um modelo de gestão entre o perverso e o de compadrio.

 

Todos os cargos de gestão de serviços e de programas do SUS são de livre provimento pelos políticos de plantão. Nenhum governo anterior logrou alterar essa realidade. Tudo isto tem criado um péssimo ambiente de trabalho, comprometendo o relacionamento dos trabalhadores com os usuários e com os colegas e também destruindo a sustentabilidade de projetos e de mudanças positivas.

 

Todos os sistemas públicos de saúde (Inglaterra, Portugal, Espanha, etc.) que lograram efetividade e eficiência na utilização do orçamento público possuem carreiras nacionais exemplares. Carreiras que combinam direitos e autonomia aos profissionais com o asseguramento da responsabilidade com o cuidado dos usuários.

 

No Brasil, o Ministério da Saúde deveria tomar a iniciativa de romper com essa inércia e trabalhar para a progressiva construção de uma carreira nacional para o SUS, com alguns elementos centralizados e outros descentralizados e com um financiamento compartilhado entre União, estados e municípios, criando um Fundo Nacional para Política de Pessoal do SUS.

 

Cada ente federado aportaria a esse Fundo recursos proporcionais ao seu orçamento para a saúde. Todos os profissionais seriam servidores do SUS do Brasil. Concursos de ingresso e gestão das carreiras poderiam ser realizados pelos estados, e a gestão do trabalho, principalmente, pelos municípios, hospitais, etc.

 

Enfim, cabe ressaltar que é papel do Ministério da Saúde tomar a iniciativa e articular estados, municípios e atores sociais para tratar dos problemas estruturais do SUS. A inércia compromete o direito à vida de milhões de brasileiros.

 

Segundo: o financiamento insuficiente tem funcionado como um entrave para o desenvolvimento do SUS.

 

Infelizmente, contudo, esse déficit vem se agravando no governo Temer pela imposição de restrições orçamentárias e quebra de estados e municípios.

 

Essa derrocada das instituições públicas decorre tanto do período recessivo quanto de governos centralmente voltadas para assegurar o interesse da elite econômica e política. Os entes federados estão sendo obrigados a priorizar o pagamento das dívidas, indexadas por juros exorbitantes, e não a atender, em primeiro lugar, à saúde, educação, segurança e aos cuidado com as cidades.

 

Em consequência, o SUS vem se enfraquecendo a cada dia, a cada mês: hospitais públicos e universitários fecham leitos, restringem procedimentos diagnósticos, cirurgias e até o atendimento às urgências.

 

A Estratégia de Saúde da Família, em várias cidades, vem perdendo profissionais que compõem suas equipes, principalmente enfermeiros e médicos. Esta maneira ardilosa de destruir uma política pública, essencial para o povo brasileiro, precisa ser denunciada e interrompida.

 

O Ministério da Saúde e, em grande medida, autoridades sanitárias têm sido cúmplices com esse genocídio anunciado.

 

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Convocamos os gestores éticos e comprometidos com o SUS, os profissionais de saúde, a mídia, os movimentos sociais, as igrejas e toda a sociedade para que rompamos com este pacto antissocial. Que cada pessoa, grupo, movimento, denuncie este desmonte e se mobilize para o fortalecimento do SUS.

 

Para encerrar esta nota ainda há que se proclamar: Por outro Presidente da República, por eleições diretas, e por outra política para o Brasil.

 

Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco

 

31
Jul17

de Jandira Zanchi

Talis Andrade

Jandira.jpg

 

 

CARAVELAS

 

Movimentos? quase só
os conheço aos poucos,
dos incomensuráveis
me poupo em cada pouso
para amar caravelas

 

antes de chegar-me
assumo a distancia

 

o espelho da nave
era sombra e, excluído,
fez-me crer que mais graves
são as manhãs de domingo
quase sempre amigas
dos papéis em branco
das recordações recortadas
dos múltiplos feriados.

 

Quando se surpreende o móvel,
no movimento ou no esquecimento?

 

Quando se forma a forma,
na correção ou na divagação?
são infinitas as maledicências
da matéria, as fazem de forma
a estarmos em constante humilhação
da derrubada dia e ponto
noite e selo
nas armações de suas venturas
mudadas de tática e conteúdo
à piragem da Nave.

30
Jul17

de Beatriz Bajo

Talis Andrade

Beatriz Bajo1.jpg

assim que se deitou


sobre meu pé tão delicadamente


trouxe-me algo de fenda


algo de talho, latente


entre os batentes da minha janela


adentrando pelos basculantes


roendo as sementes


2.


o dia inteiro nascia dentro de mim

 

 

30
Jul17

A cada cinco dias, uma criança é estuprada dentro da escola, no Rio

Talis Andrade

O Brasil, um país nada cordial. Da tradição do incesto, que não é crime, e da cultura do estupro. Das 500 mil prostitutas infantis. De meninas que realizam trabalho escravo. O bullying nas escolas. Uma cruel realidade que causa suicídios e tentativas de suicídio de crianças e adolescentes. 

 

Apenas o estado do Rio tem, em média, um caso de estupro em escolas a cada cinco dias. De janeiro de 2016 a abril deste ano, 89 casos foram registrados em unidades de ensino, como mostra um levantamento inédito feito pelo EXTRA com base em microdados do Instituto de Segurança Pública (ISP) obtidos via Lei de Acesso à Informação.

 

Os dados do ISP não discriminam se o crime ocorreu numa escola municipal, estadual, particular ou mesmo num estabelecimento de ensino superior. Das 82 vítimas com data de nascimento identificada no registro, porém, 74 eram menores de idade na época do crime, e 50 tinham 10 anos ou menos. Levando-se em consideração os locais onde os crimes aconteceram, casos de abusos sexuais em escolas superam os registros em estabelecimentos comerciais, em prédios públicos e meios de transporte. Ao todo, 65% dos crimes do tipos acontecem na própria casa da vítima.

 

estupro-escola-rio.jpg

 

 

 

Para esconder este Brasil nada cordial, os governos estaduais, municipais e federal espalham, desde abril último, a lenda da baleia azul, o jogo da morte. Como se fosse da natureza de toda criança o desejo de sofrer, de automutilação durante 50 dias de abandono dos pais e escola.  

 

Foram registrados, no período, 6.222 casos de estupro no estado, média de 13 por dia. Quatro em cada dez vítimas são crianças, com menos de 12 anos — 444 delas, 7% do total, são bebês de até 3 anos.

 

Na semana passada, a Polícia Civil apreendeu cinco adolescentes acusados de participar de um estupro coletivo contra uma estudante de 13 anos dentro do Colégio estadual Padre Mello, em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense.

 

colegio padre mello.jpg

 

 

 

30
Jul17

Corpo carbonizado, testemunha assassinada e jornalista perseguido: o caso que expõe 'guerra' nas margens da Amazônia

Talis Andrade

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                         Ilustração VITOR FLYNN/BBC BRASIL

 

 

 

A maioria dos casos de violência no campo termina no dia da morte da vítima. Praticamente, não há julgamentos. Desde 1985, apenas 6 de cada 100 assassinatos foram julgados, segundo dados compilados pela Comissão Pastoral da Terra. Mas, um caso ocorrido em Rondônia no ano passado fugiu à regra e vai a júri popular em 15 de agosto.


Em 31 de janeiro, cinco trabalhadores sem-terra foram perseguidos por um grupo de homens armados em Cujubim, norte do Estado. No dia seguinte, o corpo de um deles foi encontrado carbonizado em um carro. Um segundo homem desapareceu e foi dado como morto. Os outros três conseguiram fugir, embora um deles tenha sido assassinado neste ano.


A violência irradiou para pessoas próximas ao caso. Testemunhas foram ameaçadas e um jornalista que cobriu a história sofreu um atentado.

 

O episódio expõe a tensão nas margens da Amazônia. Mapeamento da BBC Brasil com base em dados da organização internacional Global Witness mostra que 9 de cada 10 mortes de ativistas brasileiros que lutam pela terra (como sem-terra, trabalhadores rurais e indígenas) ocorreram na Amazônia Legal - que engloba 8 estados e parte do Maranhão. Rondônia é o Estado com o maior número de vítimas.


Pela morte dos dois homens e a tentativa de homicídio contra os outros três, o Ministério Público de Rondônia pediu a condenação de um pecuarista, do gerente de sua fazenda, do presidente de uma associação rural local e de dois integrantes da Polícia Militar de Rondônia. Os cinco acusados, que se dizem inocentes, estão presos preventivamente.


"Esse é um dos poucos casos de violência no campo que foi minimamente esclarecido. Chegou a júri e houve presos. É um avanço frente à impunidade existente", diz Josep Iborra Plans, da Articulação Amazônia da Comissão Pastoral da Terra. Plans já foi, ele mesmo, ameaçado de morte.


Para Plans, o caso também exemplifica a truculência no campo. "Os mortos foram perseguidos sem misericórdia. Uma autêntica caçada humana". 

 

Ivan Pereira da Costa, jornalista do norte de Rondônia que cobriu a história, foi vítima de atentado a tiros na frente da sua casa em Cujumim, em abril de 2016, e saiu da cidade. A BBC Brasil não conseguiu encontrá-lo. "Me calaram. Não posso continuar na cidade e nem com o site", disse em entrevista na época, para o G1 de Rondônia. [Transcrevi trechos de uma reportagem de Amanda Rossi. Leia mais

 

Brasil, o país das chacinas no campo e nas cidades. E dos jornalistas assassinados e marcados para morrer. Provável que Ivan Pereira Costa esteja morto. 

 

 

29
Jul17

de Cris Massarelli

Talis Andrade

Cris.jpg

Acendeu um fogo dentro de mim
que me enegreceu,
que me foi consumindo ao passar do dia.

 

À hora de dormir queimava tão forte
que me fez dormir nua,
tremia de frio, não me cobria
para não queimar as cobertas
(mas queimava)
e queimei a cama.

 

e já tinha virado terra
e já tinha virado pedra,
já não dormia mais,
já tinha sido posto no canteiro do jardim
até sair da própria terra
- dessa terra que era eu -
para beber um copo d'água.

 

As ilusões acabam sem graça.

28
Jul17

de Simone Brantes

Talis Andrade

simone.jpg

 

 

As moças

 

 

Como duas moças se encontram
pelas moitas? Como entram duas vulvas
sob a colcha?
como sem mergulho
marulham no fundo os líquidos
de uma na outra?
Como, como –
por que poder de Deus
– as moças
se comem se comem se comem
com as coxas?

 

 

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